Friday, August 24, 2007

Lugares a mesa e boas maneiras- Contra a turma do zacaza

LUGARES À MESA

Este e um tema caro aos nossos compatriotas e sobretudo a estes adultos e jovens que ajem de modo um tanto ou quanto atabalhoado e sem educacao ai vai mais uma para voce ser diferente e marcar a diferenca em relacao ao patrao dos bocais e arrogantes da praca sem cultura nem educacao em suma sem berco.

Pela sua complexidade, a disposição dos lugares à mesa é um dos principais problemas do cerimonial oficial ou privado. Em sua solução estão envolvidas três disciplinas: Etiqueta, Protocolo e Boas-maneiras (*) e, indiretamente, também a História.


A Etiqueta faz a qualificação da posição dos assentos. Diz, por exemplo, que as cabeceiras da mesa, devido a terem vista de todo o salão, por estarem no meio de um numero igual de assentos de um e outro lado; e por contarem com espaço mais amplo e melhores condições para serem servidas, e um maior número de interlocutores, são os lugares mais importantes ou mais valiosos “A” e “B”; a partir destes, qualifica os demais assentos em ordem decrescente de importância.

O Protocolo determina “A” e “B” como assentos cativos dos anfitriões – os promotores do evento –, e aos demais, “lugares de honra”, para convidados. Verifica então a hierarquização da importância das pessoas para distribuí-las corretamente de acordo com o valor correspondente dos assentos. Em eventos oficiais, essa hierarquia determinada por um Protocolo criado por decreto, ou pelo Protocolo que segue algum critério naturalmente reconhecido entre os membros de um clube, funcionários de uma empresa, e objeto de um estatuto interno.



Em eventos não oficiais, Boas-maneiras poderá, por um motivo sutil para o qual o protocolo é tecnicamente cego, deslocar um convidado e colocá-lo em mais evidência que seus títulos justificariam.
Por uma deferência segundo os seus sentimentos, o anfitrião poderá ceder seu lugar a um convidado que ele queira reconhecer de modo especial, (por exemplo, um general, uma autoridade civil, um prelado) o qual poderá aceitar ou não a deferência - mas a troca jamais será uma obrigação do anfitrião.
Historicamente, duas disposições de lugares se consagraram, a inglesa e a francesa,
A disposição inglesa, tem os anfitrioes nas cabeceiras; na francesa, se confrontam no centro da mesa. A disposição inglesa – o chefe da família ocupa cabeceira da mesa.Mas em um almoço com muitas pessoas em uma mesa longa, pode ser mais conveniente a etiqueta francesa. Neste caso, ninguém senta nas pontas da mesa.

É regra também da Etiqueta que os assentos sejam alternadamente para homens e para mulheres, evitando-se um homem sentado ao lado de outro, ou uma mulher ao lado de outra, e também que um homem seja colocado frente a uma mulher.

Essa regra só é quebrada quando o grupo não corresponde idealmente a um número de casais completos. Devido a essa alternância obrigatória na ocupação dos assentos, resultará que o anfitrião terá uma mulher à sua esquerda e outra à sua direita, e a anfitriã terá um convidado de cada lado. Ambos devem colocar à sua direita o convidado ou convidada mais importante, e à sua esquerda o convidado ou convidada que sejam os segundos em importância.

Se, em mesas retangulares, para a observância dessa regra for necessário, a anfitriã deve ceder sua posição, a fim de manter a alternância a partir do anfitrião em A e a disposição frente a frente do mesmo sexo. Este problema surge quando o número de casais em uma mesa retangular é par.
Se ocorreu a necessidade da anfitriã ter o seu lugar deslocado, ela deve ocupar o extremo lateral direito, de modo que o convidado de honra – que é o mais importante – ficará à sua direita ao ocupar a cabeceira .
A anfitriã que recebe sozinha, o Protocolo a coloca no lugar pois este é o mais adequado para supervisionar o evento e coloca o convidado de honra na posição . Se há mais de uma mesa, o convidado de honra será mantido à direita da anfitriã, no assento à direita de.O anfitrião que recebe sozinho procederá do mesmo modo, colocando o convidado de honra em no caso de se tratar de uma única mesa. No caso de mais de uma mesa, colocará o convidado de honra na sua própria mesa, próximo de si, porém não nos dois lugares imediatamente ao seu lado, os quais serão ocupados pela mulher de primeira importância à sua direita, e pela segunda em importância, à sua esquerda, como dito acima.

A anfitriã é a primeira a sentar-se, e será seguida pelas demais mulheres. Antes de se sentarem, os homens devem ajudar a senhora á sua direita a se sentar, posicionando e empurrando convenientemente a cadeira, a fim de que ela possa ter as duas mãos livres para acomodar o vestido enquanto se senta. Feita esta gentileza, devem aguardar que o anfitrião se sente para ocuparem seus lugares. Alguns dos homem talvez tenham que ajudar a duas senhoras, primeiro à sua direita, depois à sua esquerda.
Os membros de um casal e os amigos não são colocados juntos, mas separados e preferencialmente em mesas diferentes, havendo várias mesas Cabe aos anfitriões, preferencialmente à anfitriã, a indicação dos lugares aos convidados segundo seu conhecimento dos valores de cada assento e sua sensibilidade para a hierarquização da ocupação deles conforme um critério de importância dos convidados que tem. Cartões com o nome da pessoa à qual o lugar está reservado é muito prático, quando há um grande número de lugares (mais de seis pessoas). Os dizeres devem reduzir-se a duas ou três palavras que são o sobrenome do convidado ou convidada precedido de Sr. ou Sra. O primeiro nome ou o nome do meio pode ser acrescentado quando for necessário distinguir entre homônimos. Não utilizando cartões, o anfitrião ou a anfitriã convidam as pessoas a sentar, acompanhando-as aos lugares que lhes cabe.

A pessoa que convida amigos para uma refeição, seja em sua casa, seja em um restaurante, não deve fugir da prática de sugerir os lugares à mesa; e os convidados devem, também, aguardar que a anfitriã indique os lugares em que deseja ver cada um deles. De um modo geral a prioridade é dada de acordo com a importância social ou política do convidado, e por isso as regras do Protocolo precisam ser lembradas. Porém, nas reuniões não oficiais, Boas Maneiras leva em conta fatores individuais a serem respeitados, e não apenas uma fria hierarquização de precedências baseada em determinado Protocolo.
Por isto, a disposição de lugares pode considerar o grau de cultura coisa que o tio zacaza por exemplo nao possui, pessoas de mesmo nível cultural, ou que se sabe terem afinidades ou interesses comuns. Os mais velhos podem necessitar de alguém ao seu lado que lhes dê assistência; a surdez unilateral de um convidado precisa ser levada em conta; um membro da família que tenha estado fora do país ou uma pessoa que tenha coisas para contar que interessam a todos precisa de uma posição mais privilegiada; um visitante estrangeiro precisa ter próximo de si alguém que fale sua língua, etc. Deve-se, no entanto, respeitar o mais possível as determinações da Etiqueta quanto a importância dos lugares, - inclusive a regra de distribuição alternada de homens e mulheres, - e do Protocolo, quanto à graduação para sua ocupação.
Saber o lugar que lhe cabe ocupar à mesa, quando os assentos não estão marcados e o anfitrião não cuidou de indicá-los, é prova de um bom conhecimento de Boas maneiras à mesa. Ao final da refeição, ao tempo do café e licores, as pessoas naturalmente se libertarão para conversar em grupos de conhecidos que têm interesses comuns.

perguntar nao ofende:

Porque sera que quando zacaza viaja para Inhaca nao sai do hotel?















finada. Se já não o era antes de entrar para a nossa egrégora, deve polir-se até que esteja de acordo com o que se espera de cada um de nós.Por adoptarmos um estilo de vida algo diferente, já que não fumamos, não bebemos álcool, não comemos carnes de animais mortos, e manifestamos uma sexualidade mais exuberante, devemos estar muito atentos à nossa imagem e comportamento. Evidentemente, procuramos manter o mimetismo a fim de não chamar a atenção. Mas, às vezes, não funciona. Então, que sejamos notados e lembrados pela nossa elegância.As normas que se seguem são basicamente aplicáveis aos praticantes de Yôga e, por isso mesmo, algumas delas inspiradas nas boas maneiras hindus. Afinal, mais cedo ou mais tarde o praticante acaba por ir à Índia ou a casa de um indiano e é preciso ter o mínimo de etiqueta. Contudo, não pare de ler com a desculpa de que não pretende ir à Índia, visitar indianos ou praticar Yôga. estas informações serão úteis a todos, pois visam desenvolver um sentido estético do comportamento com amplitude universal.A maior parte das normas de conduta surgiram de razões práticas. Se conseguir descobrir o veio da consideração humana, terá descoberto também a origem de todas as fórmulas da etiqueta. Tudo isso resume-se a uma questão de educação. Boas maneiras são as maneiras de agir em companhia de outras pessoas de forma a não invadir o seu espaço, a não constrangê-las e a fazer com que se sintam bem e à vontade na sua companhia. Por isso, boas maneiras são uma questão e bom senso.Subtileza é sinónimo de boas maneiras. Onde há subtileza, em geral, há boa educação. Subtileza tem a ver com polimento, refinamento,Subtileza na maneira de pegar na chávena, no copo, no garfo. Subtileza na maneira de sentar-se sem se atirar para cima dele. Subtileza na forma de fechar o porta-bagagens do automóvel de um amigo. Subtileza na hora de repor as coisas na casa dos outros, exactamente no lugar de onde as tirámos, por muito íntimos que sejam. Subtileza na hora de seleccionar as amizades e as pessoas com quem vamo-nos envolver afectivamente. Subtileza na forma de reclamar, na forma de fazer amor, na forma de dizer uma verdade.Subtileza é ser delicado, atencioso, cuidadoso, suave, gentil. Ser subtil é esforçar-se para não fazer nada que possa desagradar os outros. É ser gato e não cão ao movimentar-se, ao pisar, ao tocar. É absorver e assimilar uma indirecta educada ao invés de comportar-se como um muro de pedra e rejeitar a crítica, devolvendo-a automaticamente para defender-se. É reconhecer um erro que lhe tenha sido apontado por outro, até mesmo quando discordamos e achamos que estamos nós com a razão.Ser subtil é sinónimo de ser bem educado, mesmo quando a origem é humilde, ainda que nunca se tenha lido um livro de boas maneiras.A propósito de algumas regras de boas maneiras:O sorriso: o Mundo é como um espelho; sorria para ele e só verá sorrisos.Gargalhadas: sorria sim, o tempo todo. Mas quanto a gargalhadas, a questão é mais uma vez a subtileza. Estar feliz não é sinónimo de espalhafato.Ruídos: geralmente, quanto menos polida a pessoa é, mais ruído faz; quanto mais sensível e refinada, menos ruído a pessoa produzira ao movimentar-se pelo Universo.Dar e Receber: ao dar ou receber alguma coisa, use somente a mão direita. Se usar as duas, a direita deve estar por cima e a esquerda, em concha, por baixo.Dialogar: evite falar muito próximo do seu interlocutor. Respeite o espaço vital mínimo de um braço de distância.Não seja um insatisfeito: o ser humano tem um defeito incurável que é a sua insatisfação. Vamos parar com isso. vamos aceitar as pessoas e as coisas como elas são. E vamos tratar de gostar delas. Vai notar que passam a gostar muito mais de si e que situações que lhe pareciam inamovíveis, modificam-se espontaneamente.Não bloqueie: não devemos bloquear, restringir, solicitar, interromper, invadir, cercear, sufocar outra pessoa. Claro que tem a certeza que não faz isto. Mas faz. Em maior ou menor grau, mas faz.Demonstrações públicas de afecto: se for apenas afecto, é lindo. Mas quando passa disso, as pessoas à sua volta começam a sentir-se desconfortáveis.Assoar o nariz, palitar e o arroto: assoar, só na casa de banho; palitar os dentes nem pensar; em muitos países orientais o arroto é até sinónimo de boas maneiras. Mas não estamos lá, pois não?Espirrar, bocejar, espreguiçar: em público, se conseguir evitar espirrar, evite; boceje de boca fechada; espreguiçar é para cultivar, mas em público seja discreto.Falar e escrever correctamente.Fofocas: não acredite; não ouça; não incentive.Quem paga, homem ou mulher? cavalheirismos à parte, paga quem convidou.Com base no livro “Boas Maneiras no Yôga”, Mestre DeRose










Esta página contém informações e dicas sobre marketing pessoal para o trabalho e tudo o que envolve a construção de uma boa imagem e ótimos relacionamentos profissionais: regras de comportamento e comunicação, postura, aparência, etiqueta, como se sair bem das piores situações, como montar um currículo eficaz, como fazer ótimas entrevistas de emprego, etc., etc., etc.

Resumindo: objetivo é que você saiba como aperfeiçoar suas habilidades com pessoas, para crescer como profissional e como ser humano.

Fonte: www. Comunidadevendamais.com.br











Boas maneiras ainda contam. Principalmente no mundo dos negócios. Vamos relembrar algumas regras da boa e velha etiqueta?







BOAS MANEIRAS AINDA CONTAM
Não dê crédito a quem diz que ninguém liga mais para cerimonial ou protocolo hoje em dia. As pessoas podem fingir que não ligam, por medo ou vergonha de serem consideradas antiquadas. Mas lá no fundo, no fundo, elas dão importância, sim. E você pode causar uma péssima impressão se agir fora do padrão da etiqueta empresarial.
Aqui estão algumas das regras mais importantes - aquelas que realmente podem fazer diferença para sua imagem:

· Dirija-se às pessoas de acordo com o relacionamento que tem com elas, e não de acordo com o relacionamento que gostaria de ter. Ao contrário do que se diz por aí, se você não conseguir forçar uma relação mais íntima com uma pessoa dando tapinhas em suas costas ou chamando-a por apelidos; ao invés disso, você vai conseguir a sua antipatia imediata. Você pode parecer antiquado chamando as pessoas à sua volta de Senhor, ou Senhora, ou Doutor até insistirem para que você use seus primeiros nomes mas ser um pouquinho conservador, nesse caso, acredite, vai ser bom para sua imagem profissional.

· Apresente pessoas com cargo mais alto às de cargo inferior, e então inverta a fórmula. "General Souza, gostaria de lhe apresentar o coronel José Macedo. Coronel Macedo, general Antônio Souza“.
· É a mulher quem estabelece se vai haver aperto de mão ou não, pois ‚ ela quem deve oferecer a mão por primeiro. Mas uma mulher não deve se recusar a apertar a mão que alguém a estendeu. Rejeitar o aperto de mão é um dos piores insultos que se pode infligir a alguém.
· Pontualidade é fundamental. Esforce-se para chegar sempre uns minutos antes da hora marcada, assim, você ainda tem algum tempo caso atrase um pouco. E se prometeu ligar para alguém num determinado horário, faça-o exatamente na hora que marcou.



é REGRAS DE ETIQUETA PARA CONVERSAR

Durante uma conversação, siga as seguintes regras:
· Defenda quem não está presente e que está sendo objeto de fofoca e maledicência. Tenho certeza que você gostaria que fizessem o mesmo por você...
· Converse com aquela pessoa que está perdida e sozinha no meio de um grupo. Ela vai lhe ser eternamente grata.
· Saiba mudar um assunto quando as pessoas começam uma discussão e se tornam desagradáveis.
· Tenha sensibilidade suficiente para perceber quando alguém está deprimido e precisa de uma conversa onde somente haja conforto ou estímulo.
· Saiba quando calar. Muitas vezes o silêncio diz mais que o melhor discurso.

é COISAS QUE VOCÊ NUNCA DEVE FAZER EM PÚBLICO

· Palitar os dentes.
· Coçar-se (não importa que parte do corpo).
· Tirar lascas do esmalte das unhas.
· Escovar-se ou arrumar o cabelo muito perto de alguém.
· Pôr o dedo dentro do nariz.
· Limpar a orelhas - e olhar o que tirou delas.
· Cuspir ou arrotar.
· Sair do banheiro fechando o zíper.
· Roer as unhas e arrancar cutículas.
· Falar de boca cheia.
· Espremer cravos e espinhas.
· Maquiar-se.
· Mascar chicletes.

Você deve estar dizendo "que absurdo”! É CLARO que eu não faço isso em público!”Esperamos sinceramente que sim”. Porque nós somos observadores, e vemos MUITA gente fazendo isso por aí. Por exemplo, quando paramos o carro num semáforo, de vez em quando tem alguém no carro ao lado com o dedo no nariz. Verdade! Às vezes fazemos isso sem perceber. Então policie suas atitudes em público...

Receber em casa
Nada mais gostoso do que receber os amigos em casa, e se você conhece as normas de etiqueta na hora de receber, melhor ainda.
Se não conhece, vamos aqui dar algumas dicas que lhe serão bem úteis.
Por exemplo, na hora de decidir qual o tipo de serviço irá utilizar, certifique-se do número exato de convidados e do tom que você quer dar a reunião.
Se você não dispõe de lugares suficientes à mesa para um jantar a francesa, parta para a opção de um jantar a americana, com os pratos e os talheres colocados num aparador ou buffet.
Você tem filhos pequenos e estes vão participar da reunião juntamente com os filhos dos seus amigos, então providencie uma mesa apenas para as crianças, um cardápio diferenciado e adequado para os pequenos e sirva-os antes dos adultos.
Providencie uma música de fundo, num volume adequado para que os convidados não precisem gritar para serem ouvidos.
Tenha sempre copos, talheres e pratos em número superior ao de convidados, evitando que alguém fique sem ter como se servir. Você pode usar guardanapos de tecido, se tiver em número suficiente, mas se não, use mesmo os de papel, mas daqueles de tamanho maior, não os pequeninos usados em restaurantes.
Um garçom pode lhe ser muito útil para o serviço das bebidas, porém, se você preferir pode dispor as bebidas num bar e cada convidado se serve.
Providencie gelo e água, também.
Ao final, depois da sobremesa, você pode servir o café, acompanhado de licor, e deixe que a conversa flua confortavelmente

O convidado perfeito

Alguns de nós recebem centenas de convites para eventos os mais diversos, enquanto outros, coitadinhos, passam meses esquecidos.
O que leva a isso? Será que algumas pessoas são mais populares do que outras?
Talvez esse possa até ser um dos motivos, mas certamente tem um peso enorme a sua educação, a sua forma de conviver socialmente, importa se você sabe ser um convidado perfeito, daqueles que todos querem ter nas suas festas.
É muito fácil ser um convidado perfeito. Tome apenas alguns cuidados e espere a chuva de convites que cairá sobre você.
Em primeiro lugar seja pontual, não há nada mais deselegante do que convidado atrasado. Você pode ser até o convidado de honra, mas não é o único convidado, assim então, nada de monopolizar a atenção dos anfitriões.
Envie flores com um cartão escrito de próprio punho para a dona da casa no dia da festa ou no dia seguinte elogiando o evento.
Mantenha a sobriedade. Nada de abusar do álcool e dar vexame. Prova de tudo o que lhe é oferecido e elogia o buffet.
O convidado perfeito não estica a festa mais do que o necessário e se precisa sair mais cedo se despede discretamente apenas dos anfitriões sem chamar atenção dos demais convidados.
E finalmente, mas não menos importante, sabe se portar corretamente e com elegância a mesa e usa o traje certo para cada ocasião
























var tam=10;
function mudaFonte(tipo){
if (tipo=="mais"){
tam+=2;
}else{
tam-=2;
}
document.getElementById('tx').style.fontSize=tam;
}

Vítimas da moda

Já dizia Paul Valery “ A elegância é a arte de não se fazer notar misturada ao cuidado sutil de se deixar distinguir.”
Realmente, saber se vestir certo, respeitando seu estilo, tipo físico e a ocasião, é uma arte, executada com maestria por poucos.
O que mais se observa nas ruas e nos acontecimentos são verdadeiras vítimas da moda, pessoas que fazem de si mesmas cabides ambulantes sem a menor noção do tamanho do ridículo que estão passando.
E não são apenas os simples mortais que escorregam feio na hora de uma produção. As estrelas, os vips e famosos também.
Para não errar no tom, siga sempre a regra do menos vale mais. Então, se a imagem que você quer passar é a de uma mulher elegante e refinada abuse de blazers retos, saias com comprimento abaixo do joelho, scarpins ou sapatos chanel. Pince uma ou outra tendência da moda e invista em acessórios coloridos e chamativos que dão um charme e quebram a seriedade.
Uma mulher realmente elegante escolhe cores como marinho, bege ou cinza e mistura com tons de vermelho ou uma peça étnica.
Mas dá para ser elegante fazendo um estilo mais esportivo? É claro que sim, basta ter bom senso. Escolha roupas de modelagem mais descontraída, jaquetas, jeans, camisetas e sandálias.
Faça tudo mas não caia na tentação de pegar aquele look pronto da loja e colocar em você só porque viu na novela e achou lindo.Fuja do mico de ser uma vítima da moda.


Como se comportar diante de um garcom
Há pessoas que quando estão na presença de estranhos, como empregados, porteiros e mesmo garçons, agem como se estes fossem invisíveis. O que é um absurdo.
Se você estiver em uma mesa de restaurante e o garçom chegar, o melhor a fazer, seja qual for o assunto, é parar de falar enquanto você estiver sendo servida.
Você também deve se inclinar um pouco para trás ou para o lado enquanto estiver sendo servida, evitando acidentes. E, regra geral, agradeça sempre.
Quando entrar em um restaurante, o maitre, que é o chefe dos garçons, vai à frente para indicar a mesa onde você irá sentar.
Este ficará encarregado de puxar a cadeira para as senhoras sentarem e chamar o garçom responsável pelo atendimento daquele setor.
Um bom maitre observa e indaga dos clientes, durante a refeição, se tudo está a contento.
O papel do garçom é anotar os pedidos e servir os pratos. Sua postura deve ser sempre discreta, evitando se aproximar se perceber que o assunto é mais sério.
Um bom garçom deve estar sempre atento ao chamado do cliente, mantendo-se próximo, mas a uma certa distância, sem, porém prestar atenção a conversa que está sendo mantida na mesa.
Trate a todos com educação e respeito, mas sem intimidades, nada de “queridinhos”, “amorzinhos”, “meu amigo” e assim por diante.

Homens: Seres tão complexos quanto as mulheres.


Já vai bem longe o tempo em que somente a nós mulheres cabiam preocupações como a escolha da roupa, o corte do cabelo, as gordurinhas - indesejáveis- localizadas. O homem atual sofre com as mesmas preocupações, um sintoma de mudanças de comportamento e de postura nos novos tempos.
É comum, hoje em dia, ver os homens desfilando entre as araras de uma loja, preocupados com roupas, acessórios e produtos de cuidados pessoais como cremes, shampoos e hidratantes.
O número de cirurgias plásticas e lipoaspiração também aumentou, numa prova mais do que cabal de que os homens já não são mais o que eram antigamente.
Essa mudança de hábitos se dá por conta das transformações sociais e pelo papel cada vez maior da mulher na sociedade.
E é um fenômeno mundial. Basta olhar em volta e ver os tipos que vêm surgindo, como o metrossexual, representados por nomes famosos do cinema e dos esportes. Homens que não tem vergonha de assumir sua vaidade e os cuidados com o corpo.
A mudança no comportamento masculino passa pela real necessidade de que para se manter no poder ele tem que ser mais flexível, se adaptar às mudanças nas empresas, cada vez mais femininas, a fim de garantir o emprego e ao mesmo tempo continuar atraente para as mulheres.
O homem descobre novos prazeres, muitos deles exclusivos das mulheres. É um consumidor exigente, mais do que nós mulheres, e não tem pena de gastar, se isso lhe der prazer.

ROTEIRO DE UM JANTAR COMPLETO


O roteiro de um jantar segue prescrições práticas, e por isso é mais um bom exemplo de como as regras da Etiqueta têm fundamentos que se pode dizer são "técnicos", como sustento no meu livrinho de Definições (*).
Efetivamente, nosso corpo precisa de uma variedade de nutrientes, nosso paladar é exigente, e nosso sistema digestivo tem lá suas peculiaridades. Para harmonizar tudo isto são necessárias certas regras como as que se aplicam a uma refeição completa: ela é variada, e essa variedade é consumida numa ordem segundo a natureza do alimento e em consonância com os estágios fisiológicos sucessivos que se desenvolvem no organismo ao longo da refeição.
Os pratos são escolhidos conforme o ensejo, sendo um cardápio mais adequado a um jantar a dois, outro próprio para uma celebração como uma recepção de casamento, dependendo ainda de que seja um almoço ou jantar. Quanto ao que se bebe, tem que haver uma combinação correta, por exemplo, entre pratos e vinhos, ou que outra bebida for a preferida.
Salgadinhos e aperitivos. A refeição completa tem início e tem fim com uma etapa de descontração, e nesta fase inicial, em que os convivas se reúnem e se conhecem, são servidos os petiscos que chamamos "salgadinhos", os amuse-gueule dos franceses, como os canapés, pequenos sanduíches, biscoitinhos salgados ou pão de queijo revestidos com algum patê, e que são acompanhados de whisky, champanhe, vinhos aperitivos, coquetéis como o Martini, suco de laranja, etc.
Hors-d'oeuvre. É o estágio preparatório; em português ou italiano: o antepasto. Do antepasto não se espera que seja particularmente nutritivo, mas que excite o aparelho digestivo, que o torne exigente, e que aguce o apetite. Por isso no antepasto servem-se alimentos de aspecto atraente, que excitam o apetite, que estimulam as glândulas salivares e gástricas: folhas de alface, tomates, limões fatias de ovos, escargots, pãezinhos, que são precedidos ou acompanhados de pequena dose de aperitivos: caipirinha, Campari com suco de laranja (se vão além de uma pequeninísssima dose, os aperitivos fazem efeito contrário: anestesiam e paralisam as glândulas digestivas, embotam o paladar e matam o apetite, e causam dor de cabeça!...).
A sopa. - A refeição propriamente começa com uma pequena quantidade de sopa que continua o trabalho de preparação iniciado com o hors d'oeuvre: destina-se a dilatar, com seu calor, os vasos sangüíneos da boca e estômago, e a estimular as glândulas e, principalmente, fornecer o volume de líquido que o processo digestivo irá consumir. Um caldo quente, o consommé, tem o mesmo papel e finalidade da sopa, mas requer utensílio próprio para ser servido: uma chávena larga de fundo plano e provida de duas alças. Nela se toma o consommé (essencialmente caldo de carne fervido com alguns ingredientes depois filtrados que podem lhe emprestar diferentes sabores) com uma colher ou simplesmente levando a chávena à boca com as duas mãos, segura pelas duas alças. Nas regiões mais quentes do Brasil não se tem lá grande necessidade de um caldo quente para as finalidades acima indicadas, e esta é uma etapa do menu que geralmente é saltada sem que isto signifique que a refeição não foi completa.
Entrée: Etapa da refeição entre o hors d'oeuvre e o prato principal. Tudo preparado para a degustação e a digestão do alimento, é apresentado o "primeiro prato" ou entrée, que consiste de alimento um pouco mais leve que o do prato principal, que se lhe haverá de seguir. Carnes mais leves como soufflé, peixes e aves, ostras, siris, servidos com alcachofras, aspargos, etc. Este prato é acompanhado de um vinho mais leve que o vinho que depois acompanhará o prato principal. Geralmente é servido vinho branco seco, nunca vinho doce, nem mesmo os suaves. Há mesmo quem prefira o vinho verde, para aguçar ainda mais o apetite para o prato principal. Pão branco e manteiga pode ser parte do acompanhamento. Em longos jantares de cerimônia podem ser servidas duas ou três entradas.
NOTA: Há duas observações que precisam ser feitas a respeito da Entrada. A primeira é o emprego da palavra entremets. Em seu livro de 1940, Der Mensch gesund und krank ("O corpo humano", Cia Ed. Nacional, S. Paulo, 1949) muito popular na década de 50, Fritz Kahn, ao explicar detalhadamente as propriedades dos alimentos refere-se a "entremets" como a etapa na série salgada entre a sopa e o prato principal. Até então o termo correspondia ao que hoje é a "Entrée". O emprego mudou, principalmente na França: entremets passou a constituir a etapa de frutas e doces após o prato de queijos, ou seja, à sobremesa.
A segunda observação é que, curiosamente, os restaurantes americanos servem a Entrée já como o prato principal e dele passam diretamente à sobremesa.
O prato principal. - O prato principal (le plat de résistance ou plat principal, para os franceses e "entrée" para os americanos) é o que representa realmente a refeição, ou seja, contem o alimento que irá ocupar de modo integral todas as funções digestivas do organismo e do qual este irá obter os principais nutrientes de que necessita: carbo-hidratos, proteínas e gorduras (As vitaminas já adquiriu com a alimentação mais leve e estimulante dos pratos precedentes). O prato principal é em geral à base de carne vermelha (carne de gado) ou carne de porco e de animais de caça, que fornecem proteínas completas. Podem ter por base carnes de aves mais densas, como a de pato, ganso e peru. As carnes são acompanhadas de legumes como arroz, batata e feijão, e verduras mais consistentes como a couve: farofa com passas e castanhas ou pasteis de carne são outros tantos acessórios. O prato principal é acompanhado de um vinho mais denso (incorpado), geralmente vinho tinto, que alguns preferem que seja bastante rascante.
Queijos. Após o prato principal vem o prato de queijos (le plateau de fromages). Os cheiros e sabores fortes do prato principal precisam ser dissipados e os queijos se prestam para isso. Duas ou três variedades podem ser oferecidas para atender as preferências de cada um. As variedades mais consistentes são preferíveis porque precisam ser mastigados fortemente e formam um bolo um pouco áspero que limpa a língua e também a garganta ao ser deglutido. Ainda de quebra, seu poder nutritivo não deixa de enriquecer a alimentação. Para quem não aprecia queijos ou está proibidos de comê-los, algumas frutas podem substituí-lo muito bem na sua função. Três a quatro uvas, ameixas ou morangos, meia maçã ou pêra, e nozes, têm bom efeito.
A sobremesa. Removidos os vestígios da fase salgada da alimentação, esta prossegue com a fase doce, que tem lugar ainda à mesa da refeição: a sobremesa (le dessert). Compotas, sorvetes, mousses, etc.
Café, licores e cognac. Fora da mesa de refeições, no living, são servidos o café, os licores(em geral são oferecidas pelo menos duas variedades), e o cognac, cuja função ajudar a digestão das gorduras e cortar a sonolência uma refeição tende a causar. Podem ser servidos ainda à mesa da refeição, quando se deseja abreviar o encontro social ensejado pela refeição, o que geralmente acontece quando se trata de um almoço. No caso do jantar, porém, é mais freqüente o propósito de prolongar o encontro, estimular a conversação e por esta razão o living ou uma biblioteca ampla será o local mais próprio para o café, os licores e o cognac exercerem seu poder de estimular a conversação e excitar a imaginação.
Saber se servir adequadamente quando uma refeição completa é servida é importante questão em Boas-maneiras à mesa
Um exemplo de menu completo servido à francesae outro servido em bufê.
Rubem Queiroz Cobra


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NOVIDADES DO SITE
OS PRATOS E OS TALHERES
Página escrita porRubem Queiroz Cobra

Os talheres variam em tamanho e forma segundo suas finalidades, e são dispostos numa certa ordem sobre a mesa, junto ao prato da refeição (fig. 1). A ordem é simples, apesar de que são dois sistemas. No Brasil: garfos e facas ficam nos lados correspondentes às mãos que vão utilizá-los para cortar, não para comer. O garfo, seguro na mão esquerda, retém a peça que é cortada com a faca segura na mão direita. Utilizada a faca, ela é passada levemente na borda do garfo, para que fique limpa, e deixada descansando sobre a borda superior direita do prato (fig. 3) e o garfo volta para a mão direita, para levar o alimento à boca. Quando for cortar novamente uma porção, a pessoa volta o garfo para a mão esquerda e utiliza a faca com a mão direita.
O procedimento acima descrito, dito “inglês”, é próprio do nosso país desde a época colonial, pois era usado em Portugal, que teve profunda ligação histórica com a Inglaterra, à qual apoiava em suas guerras contra a França. Nos países de cultura francesa, porém – e na própria França –, o garfo é usado na mão esquerda não apenas quando se corta a carne ou outro alimento, mas igualmente para comer, e com uma particularidade a mais: mostrando grande habilidade, os franceses conseguem equilibrar a comida sobre o que, para nós, é o lado contrário do garfo. Para levar a comida à boca, ajeitam um montinho dela nas costas do garfo seguro pela mão esquerda, com o auxílio da faca, segura pela mão direita. Portanto, para imitar os franceses, não basta comer com a mão esquerda: é preciso também saber utilizar o garfo com o lado convexo para cima. Ao prepararem a mesa, os franceses colocam sobre a toalha o garfo com os dentes voltados para baixo, e nessa posição também ele é deixado sobre o prato, ao final da refeição. Em nosso sistema, os dentes são voltados para cima. A diferença é explicada por vários autores como modo de exibir as armas da família: os franceses faziam a gravação nas costas do garfo, enquanto os ingleses as imprimiam no lado oposto. O uso no Brasil do garfo na mão direita, embora tenha sido renegado ao final do Império pelo neo-colonialismo francês de nossas elites , é um traço original da cultura brasileira que ainda predomina, tem fundamento histórico importante, e deveria ser – por que não? – adotado por todo bom brasileiro como um valor cultural autêntico e correto de brasilidade.
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A disposição dos talheres junto ao prato, e a posição dos copos e do pratinho de pão seguem o esquema da figura 1.
Fig. 1
Uma refeição completa compreende vários pratos e esta é a razão de tantos talheres, e de eles variarem de forma e tamanho, como mostra a figura 1. Na figura estão dispostos os talheres para um almoço ou jantar informal de quatro pratos: a ostra como aperitivo, uma sopa ou caldo como entrada, o primeiro prato e o prato principal. Os copos são para água e duas qualidades de vinho. A ordem dos talheres e dos copos é a mesma em que os pratos serão servidos: os primeiros talheres a serem usados são os mais afastados do prato.
O pequeno garfo de três dentes (1) é o usado para comer ostras; a colher (2), para a sopa; a faca e o garfo mais externos (3 e 4) serão para o primeiro prato, geralmente uma carne branca como peixe ou frango. Se for peixe, esse jogo de talheres será trocado pelo que é próprio para comer peixe.
A faca e o garfo mais próximos do prato (5 e 6) são para o prato principal. Os demais talheres e utensílios são a faca de manteiga (7); o guardanapo (8); o sous plat ou prato de serviço (9); o prato de pão (10); e os copos, o de pé maior (11), para água;. o copo médio (12) para o vinho tinto que acompanha o prato principal;. e o copo de pé menor (13), para o vinho branco que acompanha o primeiro prato.
O prato de serviço ou sous-plat (pron. suplá ­ do francês, significando "debaixo ou sob o prato") funciona como uma bandeja para os pratos de refeição. Em geral utilizado apenas em ocasiões formais e nos bons restaurantes, era originalmente apenas de prata, mas hoje os materiais variam, sem perder sua característica de robustez. Sobre ele é colocado o prato de sopa e, na seqüência, o primeiro prato e o prato principal. É removido junto com este último, antes da sobremesa. A taça da sobremesa terá seu próprio prato de serviço por baixo. Neste caso, a colher, ao final, é deixada sobre esse prato de serviço, e não na taça em que a sobremesa foi servida.
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Fig. 2
O talher usado nunca é deixado sobre o forro da mesa. Nos intervalos em que não está a ser usada, a faca é deixada obliquamente em dois pontos de apoio sobre a borda do prato em uso, na posição da corda de um arco, a ponta para o lado mais afastado do prato e o cabo na borda direita.
Se você descansa ambos os talheres por algum motivo, como para usar o guardanapo, partir o pão, etc., o garfo é colocado fazendo um triângulo com a faca, esta na posição oblíqua já descrita da corda de um arco de flecha, e o garfo direcionado para a frente, com o cabo voltado para você (Fig. 2).
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Fig. 3
Durante uma troca de pratos, ou se a pessoa estende o prato para facilitar ser servida, ou se vai ao bufê servir-se uma segunda vez, os talheres usados não devem ser deixados sobre a toalha da mesa. É igualmente ruim sujar o sous plat ou prato de serviço com alguma partícula ou gordura dos talheres. Existem vários tipos de descansos para talheres, em metal e mesmo esculpidos em ágata, para serem usados nesses momentos (fig. 3). Se não houver descansos para talheres, a pessoa deve retê-los consigo, segurando-os juntos, na mão esquerda., em posição horizontal ao nível da mesa, e não na vertical.
O que nesse caso se aplica aos talheres, aplica-se também aos pauzinhos, na comida japonesa. Porém, como os pauzinhos são redondos, o descanso é côncavo, na forma de lua crescente; para os talheres ele pode ser horizontal, mas o modelo arqueado é mais seguro para evitar que as peças caiam sobre a toalha.
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Fig. 4
Ao terminar uma refeição, a pessoa deixa o garfo e a faca unidos em paralelo, dentro do prato, com os cabos apoiados na borda do lado direito, aproximadamente na direção 4:20 horas. A etiqueta recomenda que o lado cortante da faca esteja voltado para o interior do prato e o garfo com os dentes para cima (Fig. 4). É considerado reprovável deixar os talheres inclinados, com as pontas apoiadas nas bordas, do lado de fora e de cada lado do prato, como as asas abertas de uma ave.
Os talheres de sobremesa são trazidos à mesa junto com o prato de sobremesa. Mas podem também ser deixados sobre a toalha desde o início da refeição, colocados logo acima do prato de serviço, linearmente entre o pratinho de pão (ou de manteiga) e os copos. Os cabos da colher e da faquinha de sobremesa são voltados para a direita e o cabo do garfo para a esquerda.
A taça da sobremesa terá por baixo seu próprio prato de serviço. Neste caso, a colher utilizada é deixada, ao final, sobre esse prato de serviço, e não na taça em que a sobremesa foi servida.
Escolher e utilizar corretamente os talheres é fundamental para as boas-maneiras à mesa.
Rubem Queiroz Cobra
Lançada em 00/00/2001
BOAS MANEIRAS À MESA: algumas observações


Ao restaurante


Á entrada. Usualmente o chefe dos garçons, o maitre, recebe o casal e vai à frente para mostrar a mesa que ocupará. Segue-o a mulher, e o homem que a acompanha fecha o cortejo. Quando há mais de um casal, o casal anfitrião é o primeiro a seguir o garçom chefe, pois deverá indicar os lugares para seus convidados. Se uma pessoa solteira é anfitriã, ela se antecipa aos casais do mesmo modo, e com a mesma finalidade. Esperar pela indicação de uma mesa pelo maitre ou por um garçom é obrigatório em muitos restaurantes, principalmente no exterior.
Não sendo recebido à entrada pelo maitre, nos estabelecimentos em que a escolha de lugar é livre, o homem assume a liderança e mostra à mulher as opções de mesas vagas, convidando-a a escolher a que ocuparão, e então ela segue à sua frente até a mesa escolhida.
No entanto, poderá estar previsto um coquetel aperitivo, com a finalidade é de reunir os convidados, ensejar que sejam apresentados pelo anfitrião, ou que conversem um pouco enquanto estimulam o apetite para o jantar. As bebidas têm caráter de aperitivo (martines, uísque, etc.) e são acompanhadas por salgadinhos leves, como castanha de caju, amendoins, fatias de torradas com manteiga, azeitonas, etc. É servido, no bar à entrada do restaurante, ou no terraço, e os convidados alí permanecerão até serem chamados para a mesa do jantar.
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É importante você saber um pouco sobre os profissionais que vão atendê-lo em um restaurante.
Maitre
· No que diz respeito ao restaurante, é como se ele fosse um anfitrião para os clientes. Deve distinguir-se por sua educação, suas boas maneiras e sua cortesia. Ele supervisiona e controla todo o trabalho executado no restaurante, garantindo a qualidade do serviço. Cabe-lhe recepcionar o cliente na entrada do restaurante, observar e indagar do cliente, durante a refeição, se tudo corre a seu gosto, atender a uma reclamação. Despede-se do cliente à saída deste, ao término da refeição.

Sommelier
· É o que apresenta a carta de vinhos e sugere ao cliente, na faixa de preços desejada, qual poderá ser o melhor para acompanhar o prato que foi escolhido. Cabe-lhe dirimir dúvidas e atender as reclamações pertinentes à bebida. Assiste à degustação do vinho pelo anfitrião e serve as taças depois daquele aprovar a qualidade do vinho escolhido. Se o sommelier apresentar-se com a tastevin (Veja na página Escolher e Oferecer vinhos), o anfitrião pode pedir que ele experimente e aprove o vinho, em seu lugar.
Garçom
· Acomoda o cliente, inclusive juntando mesas ou providenciando cadeiras, ajudado pelo commis. Anota os pedidos dos clientes (a notinha é chamada "comanda") e serve os pratos escolhidos; é quem apresenta a conta quando solicitado, ao final da refeição. É parte do trabalho do garçom esclarecer o cliente sobre os pratos constantes do menu. O cliente não deve recear pedir informações sobre cada item que lhe interessar, seja um prato, seja um vinho ou coquetel.
Commis
· É o auxiliar do garçom no serviço aos clientes, principalmente na sua acomodação, na chegada. Limpa as mesas vazias, troca as toalhas, junta mesas para grupos maiores de pessoas, transporta a comida da cozinha até o guéridon (mesinha ou carrinho colocado junto ao cliente para facilitar o serviço). É como auxiliar do Commis que o pretendente à carreira de garçom e maitre inicia seu aprendizado.
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Serviços. Há vários tipos de serviço de restaurante. A refeição pode ser servida a la carte ou seguir um menu preestabelecido, como o que é combinado para uma recepção, ou o cardápio semanal de hotel que inclua refeições na hospedagem. Na modalidade a la carte, cada cliente examina o menu, escolhe o prato, e o indica ao garçom. Além dessa distinção, os serviços também variam no modo como o alimento chega ao prato do convidado ou cliente. O serviço à mesa, tanto em um restaurante quanto em uma recepção, pode ser à Russa, à Inglesa, à Francesa ou à Americana.
Serviço à russa.
A comida a ser servida ao cliente vem da cozinha pronta ou com alguma parte a ser completada diante do cliente. As travessas são colocadas sobre fogareiros ( réchauds) em uma mesinha (guéridon) junto à mesa a ser servida, à vista das pessoas sentadas. A comida é mantida quente e o garçom, terminados os preparativos, faz o prato de cada pessoa e o coloca diante dela. Carnes, crepes, etc. são flambados a chama alta. Esse modo de servir costuma ser um flamejante espetáculo, estimulante do apetite pelos vapores e o cheiro de temperos que espalha, e pelo seu exotismo. Em seu vôo para o Oeste, pousou primeiro em Paris. Essa a razão porque, esquecida a sua verdadeira origem, muitas vezes é chamado erroneamente serviço à francesa.
Serviço à inglesa.
Neste serviço o garçom leva uma bandeja com a comida desejada ou de acordo com um menu fixo. Ele mantém a travessa na palma da mão esquerda enquanto com a direita, segurando juntos dois talheres que funcionam como uma garra, serve cada um dos convivas. Em um jantar em casa, para poucas pessoas sentadas à inglesa (V. Mesa, lugares), o procedimento tem importante variação chamada Serviço do Anfitrião, em que, antes de serem servidas, as carnes são cortadas ou trinchadas pelo próprio anfitrião.
Serviço à francesa.
O serviço à francesa, é semelhante ao inglês. O garçom leva uma bandeja com a comida desejada ou de acordo com um menu fixo (e a apresenta ao cliente, no primeiro caso). Os cabos dos talheres de servir ficam voltados para o cliente ou convidado, e este serve a si próprio. Nas modalidades francesa e inglesa o garçom, depois de servir a primeira vez, deixa a bandeja na mesa, e tanto pode voltar para refazer o prato como cada pessoa poderá se servir.
Serviço Americano.
O serviço americano é completamente diferente do russo, do inglês e do francês. A comida é colocada em pratos individuais na cozinha, e estes são levados pelo garçom ao respectivo cliente. Porque o prato já vem pronto, ele é colocado diante do cliente pela direita (o mesmo lado em que as bebidas são servidas e os pratos usados são retirados). Esse é o modo de servir que dá ao Chef a melhor oportunidade de apresentar a sua arte culinária, inclusive dentro de um designe que contribui para a atratividade do prato tanto quanto o seu cheiro e o seu sabor. Por esse motivo, é o sistema mais adequado quando se trata de uma refeição formal, com a sucessão de vários pratos, em que não conta a quantidade de comida, mas a qualidade. Ao fim de cada estágio os talheres usados são removidos junto com o prato, e novos são trazidos para o estágio seguinte. Obviamente, o prato individual servido dessa forma não pode ser confundido com o chamado “prato feito” ou “prato do dia”, que os restaurantes eram obrigados, por uma lei de interesse social, a oferecer como prato accessível aos clientes mais pobres.
Excetuado o americano em que o lado direito é facultado porque o prato já vem feito, nos demais serviços o cliente é servido pelo lado esquerdo do assento, e os pratos são retirados pela direita.
Serviço com bufê.
O bufê é um modo bastante prático: no restaurante, a comida preparada previamente evita a longa espera que acontece quando o prato é solicitado a la carte. Muitos restaurantes funcionam com esse sistema, outros combinam o bufê, que tem preço fixo, ao atendimento a la carte. Em uma recepção, é o modo mais prático quando o número de convidados é grande. Permite também oferecer uma variedade de pratos que corresponderão aos estágios de uma refeição completa. O cliente ou convidado pega a louça na pilha em um dos extremos da mesa, ou no lugar que lhe foi destinado nas mesas no salão. Pega também o guardanapo e os talheres, que segura por baixo do prato enquanto se serve. Em uma recepção realizada em um restaurante ou salão, em geral a louça encontra-se nas mesas onde os convidados irão se sentar, juntamente com os talheres e o guardanapo, em lugares marcados. Com seu prato na mão, o convidado se dirige ao bufê, com o cuidado de observar o trajeto a seguir, para não ir de encontro a outras pessoas ou passar à frente indevidamente. O serviço de bufê não dispensa inteiramente os garçons. Alguns estarão junto ao bufê servindo os pratos mais concorridos, outros servirão a bebida ao cliente depois que este toma seu lugar à mesa.
Embora isto seja pouco comum em restaurantes, o bufê pode ser dividido em dois ou mais centros, em pontos diferentes do recinto, por exemplo: um para os rechauds dos pratos da Entrada; um segundo para os rechauds do Prato-principal, e um terceiro para a Sobremesa. O maior incomodo do bufê está em que, para fazer sua própria sucessão de pratos, passando do prato de entrada à sobremesa, o convidado estará obrigado a algumas idas e vindas às mesas do bufê. Ao fazê-lo, deixa os talheres sobre a mesa que ocupa, se houver descanso para talheres. Não havendo, e o mais comum é que não haja, leva-os consigo, uma vez que não deve deixá-los sobre o forro da mesa nem sobre o sousplat.
Sopas.
Sopas já no prato são servidas pela direita do comensal. Porém quando é servida à mesa pelo garçom, a partir de uma terrina, o serviço é pela esquerda.
Na página Roteiro de um jantar completo está detalhada a seqüência de pratos de uma refeição completa. O restaurante em geral oferece todos os pratos que integram uma refeição completa. Mas, nos almoços ou jantares formais, é comum o número de pratos limitar-se a dois, os chamados primeiro e segundo pratos, precedidos por um serviço de salgadinhos como azeitonas, fatias de pão com patê ou manteiga, etc. Nos restaurantes mais sofisticados, a quantidade de comida de cada prato é menor, prevendo-se que o cliente pedirá a refeição completa com sua seqüência de pelo menos dois pratos. Os pratos são preparados levando em conta a qualidade, não a quantidade, e são verdadeiras criações artísticas do Chefe da cozinha. O garçom anota o pedido dos dois pratos como primeiro e segundo, e os apresentará na seqüência, o segundo depois de retirar e repor a louça e os talheres utilizados no primeiro. Somente depois de freqüentar um restaurante um certo número de vezes, o cliente descobrirá o que ele tem de melhor a oferecer e como fazer seu pedido. Em geral, no Brasil os pratos são preparados em quantidade que vale por uma refeição, prevendo-se que o cliente pedirá apenas um prato e não um curso de dois. Neste caso, um casal pode solicitar que o prato seja servido uma metade para cada pessoa, e organizar sua sequência. O primeiro prato pode ser uma massa, por exemplo, ignoc. O segundo prato, por exemplo, escalopinhos ao molho madeira com arroz à grega.
É uma boa norma perguntar ao seu anfitrião que prato ele recomendaria. Conforme o que ele recomendar, você ficará sabendo quanto ele pensa despender e poderá escolher o indicado ou qualquer outro na mesma faixa de preço. É grosseiro pedir um prato caro sem que o anfitrião encoraje você a fazê-lo. Se ele não sugerir nada, o convidado procura entre os pratos de preços médios. Não salta prontamente para um prato de lagosta, por exemplo, sem que lhe seja recomendado.
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Os talheres estão postos pelo garçom na ordem em que deverão ser usados pelo cliente em uma refeição completa. As facas e colheres, à direita do prato que marca o lugar; e à esquerda, os garfos. A colher a ser usada com a sopa, que constitui ou é parte da entrada, estará na posição mais afastada, à direita. Depois de usada será deixada dentro do prato de sopa vazio que será retirado pelo garçom. O talher seguinte será a faca mais externa, a que antes tinha a colher ao lado. Será usada juntamente com o garfo mais externo no lado esquerdo do prato, para o primeiro prato. Se o primeiro prato for peixe, o garçom trocará esse jogo de talheres pelo que é próprio para peixe. Depois de usados, esses talheres serão deixados sobre o prato, na posição que é indicada na figura que está na página Pratos e Talheres. Com os talheres para o segundo prato, que poderão ser um pouco maiores, o procedimento é o mesmo. Os talheres para a sobremesa são normalmente posicionados na frente do prato, do lado oposto ao da borda da mesa.
Os demais talheres e utensílios são a faca de manteiga sobre o prato de pão, o guardanapo, e o prato de serviço ou sous plat. O pratinho para o pão é colocado à esquerda, acima dos garfos e do guardanapo. Sobre ele é colocada uma faca pequena para manteiga ou outro revestimento que seja servido. É um erro deplorável a pessoa apropriar-se do guardanapo e do pãozinho que estão à sua direita, e que não são os seus, porque os que lhe cabem estão do lado esquerdo.
O prato de serviço, quando corresponde ao tamanho dos pratos maiores é mais conhecido por sous-plat (do francês, significando "debaixo ou sob o prato"; pronuncia-se "suplá"). Funciona como uma bandeja para os pratos da refeição, e é retirado ao final, para dar lugar ao prato de serviço pequeno, próprio para a taça de sobremesa. O talher da sobremesa, depois de usado, é deixado sobre esse pratinho e não dentro da taça.
Se o restaurante é francês, ou em um país colonizado pela França, deve-se respeitar o uso do garfo na mão esquerda, com os seus dentes voltados para baixo. Se o restaurante é em um país colonizado ou influenciado culturalmente pela Inglaterra, o uso do garfo é na mão direita e com os dentes para cima; é trocado para a mão esquerda apenas no momento de cortar a carne. No Brasil, pessoas que estão sob a influência do neo-colonialismo francês do final do século XIX usam o garfo na mão esquerda, como os franceses. A maioria dos brasileiros, porém, segue o hábito herdado de Portugal – que por sua vez o assimilou através de seu relacionamento com a Ingleterra –, de usar o garfo na mão direita, excetuado no momento de cortar a carne (Veja mais sobre o assunto na página Pratos e Talheres).
A utilização dos copos segue a mesma regra dos talheres, quanto à ordem em que são usados. O primeiro à direita, que também é o menor, será para o vinho branco que acompanha o primeiro prato (geralmente carnes brancas). O do meio, de tamanho médio, para o vinho tinto que acompanha o prato principal (geralmente carne vermelha), e o terceiro e último, o maior dos três, para água. Mas a ordem em que são cheios pelo garçom é um pouco diferente, porque o primeiro servido é o maior à esquerda, o copo para água , e depois, acompanhando o primeiro prato, é servido o menor, que é o primeiro à direita.
O garçom, - ou o somellier nos restaurantes que tem esse profissional -, apresenta o vinho ao anfitrião voltando-lhe o rótulo da garrafa. Confirmado que é o vinho desejado, a garrafa é aberta e lhe é apresentada a rolha. Ele deve conferir se a rolha tem cheiro diferente do vinho (cheiro de vinagre ou cheiro de mofo, dois fortes indícios de que o vinho está estragado). Após a aprovação quanto a esse aspecto, um pouco do vinho é vertido em sua taça e ele fará discretamente o teste do aroma (se diz buquê para os vinhos tintos) e a prova do paladar (degustação). Se o vinho satisfaz, autoriza o garçom a servi-lo a seus convidados. A propósito desse ritual, o leitor encontrará mais detalhes na página sobre escolha do vinho e na página sobre garrafas, rótulos e rolhas.
Em um restaurante de boa categoria, o cliente é servido pela esquerda, e os pratos são retirados pela direita. Este é um procedimento padrão. As senhoras são servidas antes dos homens, primeiro as convidadas de mais importância, à direita e à esquerda do anfitrião, a anfitriã por último. Os homens são servidos por ordem a partir do convidado de honra o qual estará sentado à direita da anfitriã, o anfitrião por último. Para cada novo prato a ser servido, deve ser colocado um prato limpo diante do cliente.
O jantar formal para várias pessoas em um restaurante deve ser combinado previamente com o gerente da casa. É imperativo ter um contacto prévio com o maitre, ouvir suas sugestões e discuti-las, escolher quais pratos constituirão a seqüência a ser servida, os vinhos para cada etapa, as sobremesas, aperitivos e licores; verificar o melhor posicionamento para a mesa única, se for o caso, e providenciar as flores para sua decoração. É oportunidade também para se combinar a colocação dos cartões indicadores do lugar de cada convidado, assunto da página Lugares à mesa. Esta indicação pode ser uma boa medida, para evitar que o anfitrião precise definir na hora onde cada convidado deverá sentar-se. É medida imprescindível nos jantares altamente formais, para evitar ferir susceptibilidades.
Finalmente combina-se o modo de pagar, para que o acerto seja feito de modo discreto, depois da saída dos convidados. É uma boa idéia oferecer previamente ao gerente uma parte do pagamento à guisa de caução. É provável, no entanto, que ele não aceite, mas o fato de ter sido feita a proposta positivamente já será motivo de maior confiança para ele adiantar providências como o tempero prévio de grandes porções de carne, de legumes, etc., de modo a reduzir o tempo de espera do serviço de mesa.
Gorjeta. O costume no nosso país é uma gorjeta de 10 % da despesa efetuada nos restaurantes e bares. Em geral essa percentagem vem indicada ao final da nota e na maioria das vezes já está incluída no total a ser pago. Porém, 10% parecerá irrisório, se a despesa foi relativamente pequena (um chope e um pratinho de salgados, ou mesmo apenas um cafezinho e uma água mineral) e o cliente foi servido com eficiência e cortesia,. Em tal situação seria justo gratificar com um pouco mais, pelo menos 20%. Em outros países a gorjeta mínima é comumente de 15% ou 20%, e mesmo que não esteja incluída na nota da despesa, seu pagamento é esperado pelo garçom e constitui quase uma desonestidade deixar de pagá-la.
Rubem Queiroz Cobra











NOIVADO
O noivado dificilmente chegará a ser um acontecimento tão bem planejado quanto pode ser um casamento. Acontece de uma maneira cheia de imprevistos, romantismo, muita esperança e às vezes um pouco de medo. Por isso há pouca coisa a colocar sistematicamente a respeito do noivado, senão que tradicionalmente o namorado propõe o casamento à namorada e, se aceito, providencia alianças para ambos, ou um anel para a noiva, ou ambas as coisas, para logo se entregarem ao planejamento do casamento e da futura vida em comum.
As alianças terão gravados os nomes do noivo e da noiva, cada um dos dois usará aquela com o nome do parceiro. A data do casamento será gravada mais tarde. O anel do noivado, de uma pedra preciosa ou semipreciosa, natural ou artificial, de cor clara ou não muito escura (a partir do diamante até o topázio passando por uma variedade de cores que inclui a água-marinha) não receberá gravação alguma.
É uma tradição que acrescenta certo valor moral ao casamento, e uma emoção a mais nos seus preparativos, o “pedir a mão da noiva”. Nesse particular, não se segue hoje o mesmo rito de antigamente. Na verdade, o que se faz é uma participação respeitosa aos pais, da decisão do noivado tomada pelo casal de namorados. Essa participação é esperada não somente por cortesia, ou porque enseja à noiva receber para si e para o seu futuro companheiro as bênçãos dos pais, ou porque seja uma questão de etiqueta, etc., mas por razão de coerência. Porque, se os namorados decidem se casar, isto quer dizer que eles prezam a instituição da família e, portanto, para serem coerentes com esse sentimento, espera-se que mostrem amor por suas próprias famílias. Como prova, farão que seus pais sejam os primeiros a saber do seu projeto, antes de participarem a decisão a quaisquer outras pessoas..
Tomada a decisão do noivado, tudo geralmente começa por uma visita informal da namorada à família do namorado (mais tarde haverá outra visita que será formal), o qual apresenta aos seus pais “a moça com quem deseja se casar”. Outras visitas no mesmo estilo informal poderão ser feitas aos avós, tios, casais amigos do noivo e, reciprocamente, pelo lado dos parentes e amizades da noiva, após se decidirem a noivar. Note-se que o noivo e a noiva somente devem tomar essa iniciativa às vésperas do noivado, quando as pessoas possam perceber qual o verdadeiro propósito da visita, embora não se possa ainda pronunciar a palavra “noivado”. Caso contrário, a visita será inoportuna, porque permeada pela dúvida do que realmente irá acontecer... e dúvidas assim causam constrangimento nas famílias bem constituídas.
Na primeira vez que o namorado visita a mãe de sua namorada, ele será levado naturalmente a cumprimentá-la com carinho e respeito, ao lhe ser apresentado. Para expressar esses sentimentos, talvez ele deseje lhe beijar a mão – um modo de cumprimentar enfaticamente condenado pelas pessoas de costumes mais avançados, modernamente chics e charmosamente espontâneas. Porém esta forma de cumprimento pode se tornar irresistível quando realmente se deseja mostrar de modo especial o afeto por uma senhora, no caso a mãe da pessoa amada.
A fase entre as apresentações prévias e o noivado propriamente dito é extremamente importante. É ocasião para se discutir com as famílias aspectos como religião (se a de uma é diferente da religião do outro), recursos (com que rendimentos contam para a vida de casados), cultura (em que dificuldades pode implicar diferenças de nacionalidade), e outros possíveis tópicos que possam preocupar a uma ou outra família em relação ao noivo ou à noiva. Embora os noivos já tenham amadurecido questões dessa natureza antes da decisão do noivado, ainda assim será bom para eles ouvirem a opinião de pessoas mais velhas, ou daqueles que tenham vivido situações semelhantes à em que se encontram. Mesmo que um conselho não mude nada, poderá trazer uma visão nova da situação e habilitá-los a tratar ainda melhor com o problema.
Caso um dos noivos ou ambos tenham filhos, comunicam a eles a intenção do casamento, e conduzem com habilidade as crianças a simpatizarem com o futuro padrastro ou madastra. O "consentimento" deles será o mais delicado e difícil de obter, uma vez que sentirão que algo lhes é imposto, e as reações poderão variar dependendo da idade que tiverem, e de inúmeros fatores psicológicos influentes em tais circunstâncias. Se apenas um dos noivos tem filhos, poderá ser melhor não os envolver nos encontros informais prévios ao noivado. Porém, se ambos os têm, e são de pouca idade, um convívio prévio entre eles, conduzido no sentido de quebrar quaisquer preconceitos, poderá dar muito bons resultados.
Após esse curto preâmbulo de encontros informais, o “pedido” ou comunicação oficial das intenções do casal já será esperado pelos pais da noiva. Estes poderão preparar um almoço ou jantar para a ocasião e inclusive convidar os pais e irmãos do noivo para que estejam presentes, além dos seus próprios parentes mais próximos, e alguns amigos mais chegados da família.. Mesmo que seja uma recepção muito simples, ela é obviamente formal, uma vez que ensejará o ritual de formalização do noivado. No modo mais simples, com caráter apenas de uma visita formal, os pais da noiva, como anfitriões nesse encontro, poderão reservar uma garrafa de champanhe para um brinde, após a esperada comunicação.
Se existem convidados na ocasião, o modo como o anúncio da intenção do noivado é feito aos pais da noiva pode ser reservado – os noivos dizem aos pais da noiva que desejam conversar com eles sobre o futuro do namoro e são levados a um local mais reservado (o escritório do pai, se houver), ou o noivo pede a palavra e diz sua intenção frente aos presentes. Em qualquer dos casos, os pais podem responder com um pequeno discurso (dizer o quanto se sentem felizes com a escolha da filha, por exemplo) ou simplesmente abraçarem o rapaz significando com isto que o aceitam como filho.
Tradicionalmente, depois de receber a aprovação do pai da noiva, os noivos se colocam mutuamente suas alianças, e em seguida o noivo oferece à noiva o presente do anel de noivado.
Ao fim desse encontro, ao despedir-se o noivo, os pai da noiva despede-se dele com um abraço e a mãe da noiva o atrai para si e despede-se com um beijo no rosto. O beijar a mão já estaria fora do contexto. Ele pode tomar a iniciativa dos beijinhos de despedida, que será o modo mais apropriado de cumprimentar a sogra daí em diante.
Noivado é antes matéria de notícia circulante que de participação formal às pessoas. A notícia pode ser dada pelos próprios noivos ou por seus parentes e – se são pessoas conhecidas –, através da coluna social dos jornais. Mas há um cuidado a tomar: muita propaganda pode levar a um número excessivamente grande de pessoas a convidar, e gerar problemas na escolha de quantos e quais receberão o convite especial para a recepção após a cerimônia.
Um segundo jantar de noivado é oferecido pouco tempo depois pelos pais do noivo (que reúnem seus parentes mais próximos e os amigos mais chegados) aos pais e parentes mais próximos da noiva. Não é uma festa, mas uma recepção com a mesma formalidade que teve o evento em que se deu o noivado, e pode ter uma presença mais restrita de pessoas. Trata-se agora de celebrar o projeto de união das duas famílias, que irá concretizar-se mais tarde, com o casamento. Os pais do noivo mostram aos pais da noiva as dependências de sua residência, um gesto que tem o significado de integrá-los no seu convívio. Esta não é uma ocasião para convidar parentes da noiva além dos muito próximos, nem suas amigas ou amigos de seus pais.
Apenas os parentes mais próximos e os amigos mais chegados presenteiam os noivos por ocasião do noivado, e geralmente o fazem com artigos de custo mais modesto, uma vez que esperam a proximidade do casamento para presenteá-los com algo de maior valor. Em geral, são objetos para a decoração da casa, equipamentos para o bar (balde para gelo ou para garrafa, um abridor com um designe original, copo misturador, etc.), ou artigos para o enxoval da noiva. Por serem os mais chegados, podem consultar a noiva, quando a escolha do presente recai sobre artigos de cama, mesa e banho, onde as preferências dela precisam ser conhecidas. É ocasião um pouco prematura para presentes como o custeio da viagem de núpcias, ou máquinas em geral, geladeiras, freezers, etc., que são mais apropriados como presentes de casamento.
Os cursos para noivos, ministrados praticamente por todas as denominações religiosas, proporcionam momentos de reflexão sobre muitos temas relativos ao casamento, cujo conhecimento com certeza será muito útil aos nubentes.
Rompimento. A revogação da intenção anunciada de casamento, ainda que por decisão unilateral, tem algumas implicações que afetam a ambos os ex-noivos. A questão da devolução dos presentes e o ressarcimento de despesas relativas aos preparativos do casamento são as principais causas de litígio, muitas vezes levadas à justiça para solução. O fundamento do questionamento judicial é que o anel de noivado e outros presentes trocados entre os noivos testão vinculados ao compromisso do noivado e, se este é desfeito, os bens devem retornar aos doadores, independentemente de qual deles tenha tido a iniciativa do rompimento.
O noivado não existe para os que já moram juntos, pois não faz sentido anunciarem que pretendem realizar uma união que já vivem há muito tempo. Por isso a maioria dos casais nessa situação faz a opção por um casamento discreto e uma comemoração familiar de carater informal e íntimo.
Rubem Queiroz Cobra
Lançada em 09-11-2003Revisada em 02-04-2006

CASAMENTOS: A agenda do Casamento


Páginas sobrenoivado e casamento:
Noivado
Casamento civil
Casamento religioso
Jantares de homenagem
Recepção de casamento
)
Na grande celebração que é o casamento, inserem-se vários eventos como festas de despedida, coquetéis, jantares de homenagem, e as cerimônias do casamento propriamente dito, civil e religiosa, mais a recepção principal no dia das bodas – coquetel, almoço ou jantar. A cerimônia do casamento civil, no cartório, é normalmente de reduzidas proporções. O casamento religioso, porém, em geral é uma cerimônia em que o número de convidados é grande e os detalhes a atender são muitos. A recepção que a ela se segue constitui um complemento que requer não menos cuidado em sua preparação. As corporações militares agregam certas homenagens cujos particulares é necessário que os noivos colham nos respectivos cerimoniais.
A fim de tornar mais fácil o acesso às informações do Site referentes a Casamentos, criei esta agenda onde estão inseridos os links para as páginas respectivas. Em assunto tão importante quanto o casamento, aconselho o leitor a consultar também outros Sites sobre o mesmo tema, para cotejo de opiniões e inclusive obter a complementação indispensável, quando não encontrar aqui as respostas que procura.
A agenda é um mapa ou esquema de planejamento com a finalidade de dar uma seqüência lógica e eficaz às festividades que constituem a celebração do casamento, facilitar o levantamento de custos, e orientar os convidados em relação à cada evento previsto. Ainda que seja contratada uma assessoria de festas, que se encarregará de todo o planejamento de acordo com o gosto do casal e estará presente em todas as etapas da celebração para orientar os noivos, pais padrinhos e convidados, ainda assim um agendamento é útil, a fim de que o trabalho da consultoria seja acompanhado e checado em toda a fase de preparação da celebração e da recepção. Uma lista para esse fim contaria com os seguintes items:
(1). Arquivo ou pasta para manter anotações e primeiro esquema geral de planejamento e estimativa de custo.
Em planejamento, melhor é esquematizar antes o que se pretende fazer como ideal, para depois calcular os custos e adaptar o esquema à realidade financeira. Partir de uma verba fixa para programar, cria mais impasses e dificuldades. É indispensável um caderno ou fichas para anotar endereços de residência, de e-mail, de web sites, de firmas, dos nomes de convidados, etc.
(2) Contratar o consultor de eventos ou cerimonialista.
Chega-se a um profissional de boa reputação geralmente por indicação de um cliente dele que ficou satisfeito com os seus serviços. Porém é importante verificar se esse cliente que ficou satisfeito tem as mesmas exigências de qualidade que o casal de noivos a quem ele está passando a referência e se a recepção que fez teve as mesmas dimensões que a festa pretendida pelo casal. Ainda que seja contratada uma assessoria de festas, que se encarregará de todo o planejamento de acordo com o gosto do casal e estará presente em todas as etapas da celebração para orientar os noivos, pais padrinhos e convidados, ainda assim um agendamento é útil, a fim de que o trabalho da consultoria seja acompanhado e checado em toda a fase de preparação da celebração e da recepção.
(3) A escolha dos padrinhos e a lista de convidados.
É uma das primeiras tarefas preparatórias de toda cerimônia, porque o número das pessoas que irão comparecer é um elemento fundamental para os cálculos do espaço, custos, estilo do ritual e da recepção e, sobretudo, para a confecção dos convites. No casamento, a lista será constituída de amigos dos pais e de amigos dos noivos. Se for o caso de atender a um arranjo entre duas gerações muito afastadas, as festas não poderão ter caráter extremamente conservador, nem ser muito ousadas. A presença de crianças haverá de requerer uma ou duas babás para cuidar delas durante o jantar da recepção (além de uma área onde possam ficar concentradas, ou possam dormir). É fundamental ter o registro de todos os convidados com seus nomes corretos para expedição dos convites e para o momento de indicar as mesas e os assentos que deverão ocupar na recepção, para registrar o presente que enviar. Pessoas às quais o casal solicita favores, precisam ser incluídas na lista de convidados. Por essa razão, é melhor pedir conselhos e cooperação apenas àqueles que já se pretende convidar.
As pessoas que foram convidadas pelos noivos ou seus pais para o jantar do noivado, devem ser lembradas para receberem também o convite de casamento, ou a participação posterior, se for o caso. Porém, se houve festa para o noivado mas o casamento será mais íntimo e com menos convidados, ou se a comemoração do noivado foi junto com a comemoração do aniversário de algum parente, não existirá essa obrigação.
(4) A escolha das damas de honra e pajens.
(5) Documentos e reservas de data e horário dos eventos e cerimônias.
O casamento civil depende de abertura de processo com 30 dias de antecedência. Para o casamento religioso são requeridos pela Igreja alguns documentos que podem ser demorados para se obter e cuja validade expira a prazos certos. "Correr os banhos", ou seja, a leitura da notícia de que o par deseja se casar, é obrigatória e consome por volta de um mês. Casamento fora da paróquia do noivo ou da noiva, casamento no exterior, são casos sujeitos a demora da licença ainda maior. Se o casamento é com pessoa de religião diferente, o clérigo (um pastor, rabi, etc.) da outra religião poderá ser convidado para fazer uma oração ou prédica com uma participação menor no casamento católico porém suficiente para que o não-católico seja considerado casado também em sua própria religião, na mesma cerimônia. Este é um arranjo que também requer tempo para ser concertado. Para que o casamento seja celebrado fora do templo, é necessária uma licença do Vigário Geral da Diocese. Finalmente há também um curso para noivos, que é obrigatório. As igrejas mais procuradas requerem que a reserva de data para o casamento seja feita com até mais de um ano de antecedência. Na Igreja Católica, Os locais para recepção costumam ser igualmente concorridos e requererem reserva muitos meses antes.
(6) A impressão dos convites, seu endereçamento e postagem.
Além do convite principal, e do convite especial para a recepção que seguirá como anexo, poderão ser impressos na mesma encomenda cartões para lugares à mesa e para lembrancinhas, e inclusive um pequeno mapa indicando como chegar ao local dos eventos, que poderá ser necessário incluir no envelope.
(7) O planejamento, da viagem de núpcias, reservas de passagens e hotel.
(8) A colocação da lista dos presentes em uma ou duas lojas.
(9) Preparo do local, ou aluguel do salão ou clube para a recepção.
(10) A contratação da recepção,
Pedido de propostas a firmas de promoção de eventos e discussão dos detalhes, tais como referências comprovadas e checadas da firma, opção entre refeição servida à francesa ou bufê, bebidas, o menu que será servido na recepção o preço por pessoa, número de garçons, decoração do salão, funcionários da segurança para evitar intrusos no recinto da recepção, etc. Em alguns locais o costume é que o champagne, o wiskey e os vinhos fiquem aos cuidados do pai do noivo, fora do contrato da recepção que normalmente é custeada pelos pais da noiva.
(11) A contratação de uma floricultura e
(12) Contratação de um fotógrafo,
(13) Contrato do canto e música para a cerimônia religiosa e para a recepção.
(14) Providências respectivas aos trajes,
(15) Planejamento e reservas para acomodação e transporte de convidados. maquiagem
Hospedagem reservada e previamente caucionada, bem como transporte, para certo número de dias, para os convidados que confirmem sua vinda de outras cidades.
(16) Planejamento do almoço ou jantar do dia do ensaio na Igreja, para os participantes do ensaio.
(l7) Planejamento, reservas e passagens para a Lua de mel.
OS EVENTOS
(18) Jantares de homenagem.
Os jantares de homenagem não são oferecidos por amigos dos noivos, mas por amigos dos pais da noiva ou do noivo. São portanto mais formais e refinados. ficam melhor situados se realizados na própria semana do casamento, integrando-se bem à celebração elegante e festiva do evento; nestas festas não é próprio dar presentes.
(19) Festas de despedida.
Na grande celebração do casamento inserem-se vários eventos, compreendendo, além dos jantares de homenagem, do casamento civil e religioso, e o coquetel, almoço, ou jantar que constituirá a recepção principal, também festas de despedida. A chamada "despedida de solteiro" e o "chá de panelas" são reuniões de caráter mais ou menos íntimo entre o noivo e seus amigos, ou a noiva e suas amigas, que acontecem poucos dias antes do casamento.
(20) O ensaio da cerimônia religiosa e o almoço ou jantar do ensaio.
Indispensável, para que fiquem bem gravados os detalhes e peculiaridades da cerimônia religiosa, variáveis de religião para religião, e também de acordo com outros fatores ditados por protocolos especiais como o dos militares, da nobreza, etc. Após o ensaio, os pais do noivo oferecem um almoço ou jantar aos participantes do ensaio. Participarão do ensaio os noivos e seus acompanhantes, a màe da noiva, o pai da noîva ou quem o substitua, o próprio sacerdote ou quem o substitua (por exemplo, o mestre de liturgia), o organista, o maestro do coral ou a solista, se houver, e cada um aprende sua parte no ritual. Os pais do noivo nâo assistem ao ensaio, porém aguardam os convidados no local do "jantar do ensaio”. Os participantes virão para o ensaio com a roupa que usarão no jantar, se este tem lugar logo a seguir
(21) Casamento civil no cartório.
Aprovada a habilitação matrimonial, realiza-se no Cartório de Registro Civil o casamento civil, do qual os noivos levarão um certificado a ser acrescentado ao processo do matrimonio religioso.
(22) o casamento religioso,
(23) A recepção.
Depois da própria cerimônia do casamento, o ponto alto da celebração é a recepção que é um jantar, almoço ou coquetel oferecido pelos pais da noiva após a cerimônia do casamento civil ou religioso.
(24) Gratificações.
Não é necessário dar gorjeta a todos os fornecedores e profissionais (conjunto musical, florista, fotógrafo, etc.) contratados para a organização dos eventos na celebração do casamento. No entanto, é costume gratificar-se o pastor ou sacerdote, e dar gorjeta ao motorista quando é alugado um carro especial para o transporte da noiva, e aos garçons. Porém, é necessário examinar as contas apresentadas e ver se já não incluem as gurjetas, a fim de não pagar duas vezes desnecessariamente.















O CASAMENTO CIVIL

Para o casamento civil, os noivos comparecem ao cartório duas vezes. A primeira para a habilitação que consiste na formação do processo e análise dos dados. Nessa ocasião pagam a taxa de 79 reais(*). A segunda vez, trinta dias depois, para a cerimônia propriamente. É preciso atentar para esse prazo quando for marcar o casamento na Igreja, porque o casamento religioso só pode ter lugar simultaneamente ou depois do casamento civil. Isto quer dizer que a entrada dos papeis no cartório civil deve ser feita trinta dias antes da data escolhida para o casamento religioso.
O casamento civil realiza-se no Cartório de Registro Civil (Não é a mesma coisa que "Cartório de Notas"). Mas, na maioria das vezes transcorre como se fosse a assinatura em cartório da escritura de um negócio qualquer pelas partes interessadas. O casamento poderá ser um contrato de Comunhão Universal de Bens: todos os bens, adquiridos pelos noivos ou que venham a ser adquiridos após o casamento, pertencerão igualmente a ambos; Comunhão Parcial: serão bens comuns os que forem adquiridos após o casamento; contrato com Regime de Separação dos bens: os bens nunca serão comuns e somente pertencerão ao titular do documento de sua aquisição.
Os documentos requeridos são cópia autenticada da certidão de nascimento dos nubentes, da Carteira de Identidade, do cartão do CPF e de um comprovante de residência de cada um (luz, telefone, etc.). As testemunhas terão que exibir apenas Identidade e CPF. Se um dos noivos é viúvo, certidão do casamento anterior e certidão de óbito do cônjuge falecido, e se é divorciado, certidão do casamento anterior com a averbação do divórcio. Sendo menor um dos noivos ou os dois, é necessário o consentimento paterno com firma reconhecida.
O casamento no cartório. Alguns cartórios criam uma distinção para a celebração dos contratos matrimoniais e têm uma saleta como local especial onde os noivos e as testemunhas (apenas duas) são recebidos para a cerimônia de assinatura. Alguns juizes chegam a fazer um pequeno discurso sobre o significado da cerimônia e terminam por desejar felicidades ao casal. Os pais dos noivos em geral comparecem. O traje é o social completo, a noiva não usa vestido de noiva. Podem ser convidados os parentes próximos, e amigos mais chegados, mas em geral o espaço é pequeno.
O casamento Civil precede sempre o religioso. A Igreja não pode, segundo a lei, efetuar a cerimônia religiosa sem que antes tenha sido realizado o casamento Civil; este pode ser realizado na véspera ou no mesmo dia, horas antes. Se estiver previsto casamento religioso, os noivos não vão residir juntos antes que este se realize.
O casamento civil fora do cartório. Se os noivos desejarem fazer uma cerimônia mais solene, o casamento poderá ser na residência dos pais ou mesmo em um clube. O juiz comparecerá ao local para efetuar o casamento, mediante a taxa de 280,19 reais (*). Feito no mesmo local da recepção (almoço, jantar ou coquetel), é montado um local para a cerimônia civil, em geral dentro do próprio salão, com uma decoração própria que terá uma mesa por trás da qual se posiciona o juiz, tendo à sua frente o casal de noivos, cada um ladeado pela sua testemunha. Feito os pronunciamentos legais de praxe, o juiz proclama o casal marido e mulher. Pode haver palmas, o que não seria comum se o casamento fosse religioso. As duas testemunhas são as primeiras pessoas a cumprimentar o casal. Depois os pais, primeiro os pais da noiva, depois os pais do noivo. A mãe da noiva pede aos convidados que tomem lugar às mesas. Em tudo o mais, a recepção é tal como a que se segue a um casamento religioso. Durante a recepção os convidados cumprimentarão os noivos quando estes circularem entre as mesas.
Rubem Queiroz Cobra







A RECEPÇÃO DO CASAMENTO

HOMENAGENS AOS NOIVOS
Jantar de homenagem. Nas proximidades do casamento amigos mais chegados podem homenagear os noivos promovendo jantares e coquetéis em suas casas, em um clube, ou em uma ala ou mesmo em todo o salão de um restaurante reservado para um jantar ou almoço. Os amigos dos pais dos noivos poderão desejar fazer uma homenagem ao casal por ocasião do matrimônio, e isto é geralmente feito nos dias da semana que antecede as bodas. Estas homenagens são eventos que integram a celebração do casamento, assim como as despedidas de solteiro(a) que os amigos e colegas promovem para um dos noivos.
Dois ou mais casais amigos podem assumir juntos a promoção. Naturalmente, o primeiro passo é consultar os noivos, diretamente se a amizade é com eles ou com um deles, ou através dos pais, se os lços de amizade são com a família do noivo ou da noiva. Junto com o assentimento, os noivos precisam também aprovar a data, pois sua agenda andará cheia nas datas próximas ao casamento.
Os promotores cuidarão do planejamento da festa para a data marcada, e informarão aos noivos ou suas famílias o local escolhido para a homenagem. Após, cuidarão de todos os acertos a fazer, conforme o tipo ou local de recepção que promoverão. Cuidarão então da impressão e remessa dos convites, os quais indicarão os patrocinadores da festa, os homenageados, o local, dia e hora da homenagem, e pedem a confirmação da presença do convidado, como nos dois modelos de convite que dou como exemplo.
Será providenciada também a impressão do cardápio para o almoço ou jantar sentado, que será posto em cada mesa. O cardápio é dispensável caso se trate de almoço ou jantar com bufê.
Rubem Queiroz Cobra
Lançada em 02/10/2003

O CHÁ


O Coquetel

A palavra “coquetel”, além de designar um tipo de recepção, também é empregada com o sentido de mistura de bebidas, existindo coquetéis famosos como, por exemplo, o Martini e o Manhatan. Também a primeira etapa de um almoço ou jantar, durante a qual são servidos aperitivos, é um coquetel de abertura, ou de entrada, ou ainda um coquetel de aperitivos (vide abaixo).
O coquetel clássico é um evento autônomo. É uma recepção com características muito próprias, a começar pelo horário: o coquetel é geralmente marcado para as 6 ou 7 e encerra-se às 8 ou 9 horas da noite.
É uma característica do coquetel clássico que as pessoas circulem, que os anfitriões dêem atenção a cada um com algumas palavras ou breve conversa, e que o encontro seja limitado em torno de duas horas; não é uma recepção sentada, e não se colocam mesinhas e cadeiras. Mesas de centro que tomam lugar são removidas, e os moveis dispostos de modo a deixar maior espaço central, permanecendo no entanto os assentos que houver normalmente na sala, os quais, remanejados, servirão para breve descanso dos mais velhos. Neste caso, melhor que formem pequenos conjuntos nos cantos, por não ser muito estético dispô-los todos em fila ao longo das paredes. É uma das características do coquetel a de reunir um número grande de convidados em um espaço no qual, em outro tipo de recepção, não caberia mais que um terço. Mas essa concentração não pode chegar ao ponto de impedir a movimentação das pessoas, porque é parte do clima do coquetel que seja movimentado, a conversa animada, grupos se formando e se dissolvendo. É uma recepção essencialmente dinâmica, os assuntos girando em torno das notícias do dia, ao contrário do Chá, por exemplo, que é uma recepção de ritmo mais lento e íntimo, mesmo quando muito concorrido.
A música é importante: é discreta, apenas como fundo musical que estimula, mas não perturba, a conversação., resumindo-se a um violonista ou um violinista, ou pianista, ou a músicas não dançantes em aparelho de som. A dança não é parte do coquetel clássico e sim dos coquetéis festivos ou dançantes, como um tipo de recepção de casamento, por exemplo (Vide abaixo).
Os salgadinhos são servidos por empregados, mas podem também estar dispostos em um bufê. Caso não haja garçom para servir a bebida, um amigo ou amiga dos anfitriões poderá ajudá-los nesse particular.
As bebidas disponíveis mais comuns são o uísque, o gim, o vodca, o rum, o vermute, o vinho e o champagne, além da cerveja e de sucos de frutas, refrigerantes, água mineral gaseificada ou não, água tônica, e soda, para a preferência dos que não tomam álcool e também, em parte, para a feitura dos coquetéis.
Primeiro sâo passadas as bebidas, em seguida os salgadinhos. Juntos, são distribuídos os guardanapos, que não podem ser muito grandes: são menores do que os usados em jantares. Os salgadinhos vão de empadas a outros petiscos, de preferência secos. A introdução de camarão e caviar dá um nível mais refinado ao evento, e este pode ser servido em canapés, uma forma menos dispendiosa e mais prática de satisfazer a um número maior de convidados. Mais para o final, após circularem os salgadinhos e a bebida, pode ser oferecido um prato quente, para ser comido de pé. Em seguida são passados os doces, que também podem ser colocados em bandejas decoradas sobre uma mesa.
Em recepções residenciais, não é necessário um bar completo e equipado para se promover um coquetel. Dificilmente um bar de sala de jantar, que é mais para uma função decorativa que para a verdadeira função de um bar, poderá ter espaço suficiente para toda a atividade básica de um coquetel para muitas pessoas. O mais provável é que o garçom prefira a mesa da copa para preparar as bebidas em lugar do balcãozinho, e ter uma grande caixa de isopor na área de serviço para conservar a bebida gelada em lugar da geladeira do bar que, às mais das vezes, tem pequeno volume. Evidentemente, é necessário dispor dos utensílios essenciais como baldes de gelo, pinças, saca-rolhas e abridores de garrafa, coqueteleiras, medidores, misturadores, copos adequados à bebida que será servida e próprios para os coquetéis especiais planejados, espremedores de limão, juntamente com as frutas de uso previsto para as misturas e adorno dos copos, como fatias de limões, cereja em calda, azeitonas, etc.
Por todas essas características que tem o coquetel clássico, é impossível que ele seja transformado em um jantar ou que possa fazer as vezes de jantar. Se o horário for o do jantar, e o serviço for o de um coquetel, o que estará acontecendo será, na verdade, um jantar mal servido, insuficiente, do qual os convidados sairão mal satisfeitos. E se houver um bufê farto e estiverem dispostas mesas e cadeiras, por que não dizer que é um jantar servido ao modo de bufê?
O coquetel clássico é próprio para lançamento de livros (vernissage), para homenagens a pessoas, para o encerramento de ciclos de palestras ou de seminários. O convite para o coquetel é menos formal, poderá ser feito inclusive através de telefonemas. Mesmo que o coquetel tenha sido realizado com fins promocionais, o convidado não deve deixar a festa sem falar com a pessoa que lhe fez o convite, embora não seja necessário despedir-se dela quando decidir sair. Se é o homenageado, deveria ser o primeiro a deixar a recepção, mas não deve se preocupar se alguns dos convidados tiverem motivos para sair antes. Por isso melhor é dizer que o convidado de honra deve despedir-se do anfitrião enquanto ainda houver um bom número de convidados presentes.
Coquetéis festivos são outra categoria de coquetéis, comuns para comemoração de formaturas e mesmo como recepção de casamentos realizados à tarde. Em geral são contratados com firmas especializadas. São dispostas mesas e assentos para todos os convidados, que receberão convites formais, por escrito, com todas as indicações de praxe. Conjuntos musicais e mesmo orquestras, dança, brindes e discursos poderão fazer parte do evento. O convite para coquetéis de formatura e de casamento em geral está incluído no convite respectivo à comemoração, mas também podem ser impressos em separado e serem enviados apenas a um número mais restrito de pessoas.
O coquetel aperitivo. Enquanto o coquetel clássico e o coquetel festivo pressupõem que o convidado terá um jantar mais tardio em outro lugar, o coquetel vinculado a um jantar, ao contrário, não pressupõe nenhum hiato entre os dois eventos. Por isso é mais frugal, e sua finalidade é de reunir os convidados, e as bebidas têm caráter de aperitivo, com o fim de prepararem os convivas para a refeição maior. Fatias de pães e patê são mais próprios para o coquetel de aperitivos, juntamente com castanha de caju, amendoins, pães de queijo e outros salgadinhos mais finos e leves. O horário de início tem a ver com a hora marcada para o jantar, antecipada em no mínimo uma hora, a fim de permitir um folgado e prazeroso coquetel aperitivo. É servido, no bar à entrada do restaurante, ou em local fora da sala de jantar (em uma saleta anexa, ou na sala de estar, ou no terraço) da residência.
Rubem Queiroz Cobra
Lançada em 29-01-2005

Escolher e oferecer VINHOS

A cerâmica, a roda e o azeite estão, - mais o linho, o trigo e o vinho -, na raiz da civilização. Antigamente, e ainda no início da Época Moderna, o vinho era produzido nas lagariças, com que muitas casas – das pessoas mais abastadas – eram dotadas. Era guardado em jarros de cerâmica ou em tonéis de madeira e, como ainda não havia garrafas nem rolhas, era levado para a mesa de refeição em barriletes e pequenas ânforas.
Não havia conhecimento suficiente para uma padronização dos vinhos, nem conhecimento dos fatores do solo que contribuem para melhorar a qualidade das uvas. Com a tecnologia de então, somente nos países que reuniam condições muito especiais era encontrado o bom vinho. Mas, apesar de todas essas dificuldades, saber oferecer um bom vinho a um convidado, e elogiar com conhecimento um bom vinho que era oferecido, sempre foi uma prova de civilidade, e algo que hoje se inscreve legitimamente nas Boas-Maneiras.É matéria que interessa principalmente às boas-maneiras à mesa, ao planejamento e agendamento das providências para o casamento no que diz respeito a jantares de homenagem e à recepção, aos brindes, e à perfeição de uma refeição completa.
Vinho brasileiro e vinho estrangeiro. Contribuiu para que o vinho se tornasse acessível ao brasileiro o desenvolvimento relativamente rápido da indústria vinícola no Brasil durante o governo militar, na onda da grande expansão da agricultura, da agroindústria e da pesquisa agropecuária que ocorreu naquele período. O vinho, durante muito tempo produzido apenas no Sul do país por imigrantes europeus, ganhou produção moderna em grande escala, hoje inclusive no Nordeste e com produtos de qualidade crescentemente melhor.
Por esse motivo a pessoa de menos posses não precisa se preocupar com os altos preços dos vinhos estrangeiros que vê nas prateleiras dos supermercados. É mesmo conveniente lembrar que a Europa somente manda para o Brasil o que não consegue colocar nos Estados Unidos e no Canadá e vende aqui por 5 a 10 Euros a garrafa, um produto que lá não venderia nem por um único dólar. Acrescente a isso até 140 % de imposto de importação e outros, e o comprador estará pagando uma exorbitância por um vinho ordinário, apenas por que é importado.
Outro aspecto é o da honestidade. Se uma vinícola estrangeira substitui parte de seu equipamento, ou reforma o local onde esse equipamento funciona, as primeiras partidas de vinho da produção seguinte terá por destino, com certeza, os supermercados de um país tido por "menos exigente". E o mesmo acontece quando o clima, sempre problemático nos principais países produtores, provoca diferenças na qualidade do vinho e causa uma safra ruim.
Podemos nos orgulhar da nossa indústria vinícola e da competência dos técnicos da EMBRAPA e de outros organismos de pesquisa e controle do vinho no Brasil. Se os brasileiros adquirirem os conhecimentos necessários para serem consumidores exigentes, as empresas nacionais sem dúvida estarão à altura da demanda.
Medo do vinho. Os bons efeitos do vinho são proverbialmente conhecidos. Recentemente pesquisas na área de saúde indicaram uma nova propriedade benéfica, na prevenção da obstrução arterial. Porém, o vinho pode despertar reações orgânicas adversas, se é tomado impropriamente, tal como vinho doce com comida salgada, vinho deteriorado, etc. Provado e tomado corretamente, praticamente não existe prejuízo algum para quem o consome. Existem também pessoas alérgicas, e outras que têm problemas de saúde, para as quais o vinho é prejudicial. "Vinho dá dor de cabeça" ainda é uma frase comum. "Ele passou mal por causa do vinho", é outra. Essas frases deviam ser modificadas para "Vinho dá dor de cabeça, quando não se sabe escolhê-lo e como e quando tomá-lo". A pessoa perderá o medo dos efeitos do vinho se buscar, e puser em prática, os conhecimentos básicos sobre essa bebida e com certeza, se adotar o costume de consumi-lo, se sentirá recompensada com o novo hábito.
Vinho e água. Pode-se dizer que a regra número um para se tomar vinho é que ele é bebido alternadamente com a água. Onde houver uma garrafa de vinho, deve haver uma jarra de água preferencialmente bem fria ou gelada, para ser tomada moderadamente, a espaços, ao longo da refeição. A principal razão para isso é que o vinho pode ser refrescante, mas não é hidratante. Ao contrário, o álcool que ele contém é um diurético, ou seja, provoca a eliminação da água do organismo e a conseqüente quebra do balanço de líquidos do corpo, principal causa da dor de cabeça e da ressaca. Outro motivo é querer remover com a água o sabor da comida na boca, a intervalos durante a refeição, quando se deseja gozar separadamente o sabor de um vinho muito especial. O anfitrião ou o garçom oferecerão ou encherão primeiro os copos de água, e só depois encherão o copo de vinho.
Quando você dispõe a louça, os talheres e os copos na mesa de refeição, deve colocar no mínimo dois copos: um maior para água e outro para o vinho. Servir o vinho à mesa sem esse cuidado indicará falta de conhecimento do assunto.
Vinho e comida. O vinho integra a refeição como se fosse um dos molhos servidos, e por isso existem vinhos mais adequados para cada tipo de prato. O vinho é secundário à refeição, e por isso a Etiqueta tem por regra que não se leva o vinho à boca logo após levar a comida. Esta precisa antes ser mastigada, para em seguida receber o vinho que então se mistura a ela e faz seu trabalho de enobrecer o paladar do que se come. É óbvio que o vinho servido à mesa não se destina a ser apreciado isoladamente. Por isso o vinho só poderá ser elogiado depois de aferido o seu desempenho junto à comida, e não logo após uma degustação isolada. A página Os pratos e os vinhos contem o que comumente é aconselhado sobre quais pratos e quais vinhos fazem boa combinação. São exceções o vinho especial para o qual a comida é um acompanhamento, e os vinhos aperitivos que têm a função estimulante de criar a fome e a sede que serão satisfeitas com a refeição e as bebidas à mesa.
Que é um "vinho bom". É bom o vinho que tem um paladar agradável, não é amargo nem ácido, nem queima a boca como o álcool ou trava a língua com seu tanino (é macio ou redondo); exala um cheiro (tem aroma, nos vinhos brancos, ou buquê, nos vinhos tintos) semelhante ao cheiro de uma fruta ou da uva da qual foi feito (é frutado e quanto melhor o vinho, mais duradoura a sensação olfativa); e é medianamente encorpado (tem densidade, grossura, corpo, espessura, perceptíveis ao paladar em grau comparável ao do café forte). Porém a acidez pode ser aumentada no vinho utilizando-se uvas verdes. Esse é um costume principalmente português, a fim de ter um vinho que acompanhe bem o bacalhau, o chamado Vinho Verde. Os portugueses também aumentam o tanino e consequentemente a adstringência do vinho, fermentando a uva com casca. A bebida assim preparada é apreciada por algumas pessoas para o acompanhamento de carnes muito suculentas e gordurosas.
Que é um "vinho ruim". A falta das qualidades acima indicadas faz que o vinho queime a mucosa da boca com sua acidez ou grau alcoólico elevado, anule o paladar com sua adstringência (efeito do tanino da casca da uva) ou seu gosto amargo, e ofenda o olfato com cheiro de vinagre, de álcool ou de qualquer natureza estranha (de ervas, de cortiça, rançoso, etc.), ou que ele seja, ao contrário, aguado e sem aroma algum, e de pouco ou nenhum sabor. O álcool próprio do vinho não domina os outros elementos de modo que o seu cheiro predomine sobre o buque. Quando isto acontece, com certeza houve adição de álcool ou de cachaça ao vinho, um procedimento que não é proibido, mas que faz diferença para a saúde de quem toma.
Escolhendo o vinho. O dono da casa deve oferecer um vinho escolhido com o mesmo cuidado e apreço que tem sua esposa ao cuidar dos pratos para um jantar que o casal oferece a amigos. Os elogios pela refeição serão para ela, os elogios pela boa qualidade da bebida serão para ele. A escolha do vinho para comprar (sem que você possa prová-lo antes) envolve basicamente quatro fatores: a confiabilidade do produtor, a uva utilizada, o solo da região onde é cultivada, o índice pluviométrico dessa região no ano da colheita – sem levar em conta o preço.
O vinho "honesto". É o vinho corretamente fabricado, de modo que um resultado ruim que eventualmente ocorra não será por culpa do fabricante, mas por problemas imprevistos quanto à qualidade da uva, pela ação bacteriana menos eficaz na fermentação devido a alterações do clima, e outros fatores que possam ocorrer alheios à sua vontade. Escolher o vinho de um fabricante tradicional e respeitado é uma garantia de que o vinho não fará mal ao consumidor, ainda que, em uma determinada partida ou safra, venha a ser pouco saboroso. Portanto, vinho honesto não quer dizer que ele seja bom, mas que provavelmente o será, porque seu fabricante tem reputação de honestidade.
Escolhendo pela uva. A uva precisa ser doce, para dar um bom vinho. Quando é pouco doce, é necessário acrescentar açúcar ao mosto (uvas amassadas e postas a fermentar), a fim de fomentar a fermentação e ter um vinho de bom paladar. Os chamados vinhos suaves ou doces são obtidos de uvas muito doces.A pesquisa agropecuária no Brasil adaptou ao nosso clima e condições do solo muitas variedades européias que deram certo, e conservam seus nomes europeus. Para escolher um vinho com chances de acertar é fundamental conhecer pelo menos as principais variedades de uvas. O conhecimento sobre a qualidade das safras (ano em que os vinhos de uma certa região tiveram melhor qualidade por influência de fatores favoráveis do tempo) e o terroir (relação entre qualidade dos solos das regiões vinículas e os tipos das uvas que lá são produzidas) geralmente é para consultores e especialistas (sommeliers e enólogos)
O que indicam a garrafa e o rótulo. Embora não possa indicar os vinhos bons, o formato da garrafa poderá ser um sinal de que ele não é dos bons. Existem basicamente dois tipos clássicos de garrafas: a que é reta e cilíndrica, chamada Bordalesa – cujo formato facilita reter a borra depositada pelos vinhos –, e a chamada Borgonhesa, que tem a parte superior cônica, sem nenhum ressalto entre o bojo e o gargalo, e é utilizada para vinhos que não deixarão resíduos. Garrafas cuja forma não é a do modelo tradicional para aquela linha de produto (de formato quadrado, com goteira, dotadas de alças, torcidas, etc.), podem ser uma tentativa de atrair o consumidor inexperiente.
O rótulo da frente e o de trás precisam ser lidos com cuidado. Eles indicam se o vinho vem de uma seleção (mistura de uvas), ou se é de apenas um tipo de casta ou cepa), ou se é a combinação de duas ou três castas (o corte). Indicará o fabricante e também qual o aditivo para conservação do vinho que foi usado. Vinhos de pouca produção e boa qualidade geralmente não precisam de conservantes, mas não são encontrados em supermercados. Alguns detalhes a mais estão na Nota garrafas, rótulos e rolhas, .
Experimentando o vinho. Quando, no restaurante, o garçom apresenta ao cliente a garrafa do vinho solicitado, este tem alguns segundos para aprová-lo, e por isso é bom que peça algum vinho que já conheça. Então basta conferir se realmente se trata do produto que solicitou. Não é o momento para experiências. Em seguida ele deverá testar o vinho daquela garrafa em particular e pode começar pela condição da rolha.
Aprovada a marca, o garçon abre a garrafa e apresenta a rolha ao cliente. A rolha dá pistas para o estado em que está o vinho. Se ela está molhada (e manchada, se for vinho tinto) no máximo até a metade, isto quer dizer que a garrafa foi mantida deitada, como devido, com a rolha sendo constantemente umedecida. Se a cortiça estiver ressecada, provavelmente o sabor do vinho está alterado por oxidação, já que uma rolha nessas condições permitirá a entrada de ar na garrafa. O ar carrega fungos e bactérias. Alguns fungos alojados na rolha passam ao vinho um cheiro de cogumelo, ou cortiça, cheiro rançoso, cheiro de plantas, e outros. Alguns enólogos – especialista que opina sobre vinhos para fins comerciais –, referem-se a cheiros assustadores como "cheiro de rato", de "suor de cavalo", de "queijo estragado", de gerânios, etc. O cheiro de queijo é causado pelo ataque ao açúcar remanescente no vinho pela bactéria da fermentação lática.
Não havendo da parte do cliente objeções após o exame da rolha, o garçom coloca um pouco de vinho no seu cálice. Como visto na Página Ao Restaurante, cabe ao anfitrião, provar a boa condição do vinho antes que seja servido aos seus convidados. Evidentemente, ele não precisa seguir à risca o ritual de um enólogo, assim como não imitaria um provador oficial de café antes de tomar um cafezinho. Portanto, não vai meter o nariz dentro do copo para sentir o buquê, nem levantar o cálice para olhar o vinho contra a luz, nem outro qualquer gesto espetacular de "entendido". Ao contrário, não fará mais que oscilar um pouco o copo para provocar maior exalação das essências, e sentir o perfume, estimar a densidade ou corpo do vinho, e sorver um pouco dele para sentir o paladar. Estes procedimentos, feitos com discrição, serão suficientes para o diagnóstico. Por meio deles, verifica a limpidez do vinho, se está turvo ou contem impurezas; avalia se o vinho é "macio" ou "redondo", isto é, se tem um bom teor de glicerina natural. A presença do glicerol, cujo teor no vinho varia de 5 a 10g/L, ) -, é indicada pela aderência e escorrimento de algumas gotas do vinho na superfície interna do copo (às vezes criando linhas verticais) depois que é levemente agitado no movimento do teste.
Feita a prova visual, o anfitrião volta ao o teste olfativo, já iniciado com o exame da rolha. Procura sentir e identificar o cheiro (se diz bouquet do vinho tinto, e aroma, do vinho branco) que o vinho libera com mais intensidade quando é agitado levemente no cálice. Além dos cheiros já mencionados, o odor de vinagre (ácido acético) indicará que o vinho foi oxidado e não serve para consumo; o cheiro de álcool indicará que não é um vinho puramente de uva, mas que, na sua fabricação, teve adição de álcool ou de açúcar de cana; a falta de aroma indicará que o vinho passou do prazo e está "morto".
Algumas pessoas apreciam o aroma "foxado" ou aroma forte de uva. As variedades labruscas apresentam teor mais elevado de antranilato de metila, substância que produz esse aroma, por isso ele é mais comum nos vinhos mais populares. Para um jantar formal, um vinho fortemente foxado deve ser evitado, verificando-se a uva da qual foi feito.
Finalmente, após os testes olfativo e visual, o anfitrião faz a prova do paladar ou degustação. Verifica a acidez do vinho, se tolerável ou excessiva. Os ácidos geralmente presentes no vinho são o tartárico, o málico e o cítrico, que são trazidos pela própria uva, e mais os ácidos succínico, lático, acético e pirúvico que são produzidos durante a fermentação.
O tanino proveniente das sementes, da casca e bagaço é mais forte nos vinhos tintos, mas são quase inexistente nos vinhos brancos. O excesso de tanino nos vinhos tintos torna-os de paladar desagradavelmente rascantes.
Os microorganismos sensíveis ao vinho tendem a morrer quando o teor alcoólico aumenta na fermentação, como é o caso dos fungos: o problema é que eles morrem, mas deixam gosto e cheiro de mofo no vinho.
Filtros de diatomáceas incorretamente utilizados pela indústria podem deixar no vinho o gosto de argila, que é muito parecido ao gosto de cortiça causado por fungos. Se o mesmo gosto estiver em mais de uma garrafa da mesma partida, é possível que o problema seja com o filtro, porque a contaminação com fungos tende a ser isolada.
Como o restaurante pode nada ter que ver com a ocorrência de algum desses problemas, quando o anfitrião os detecta ao fazer a prova do vinho, deve objetar ao garçom ou somelier (o especialista responsável por servir vinhos) o problema constatado e pedir que ele prove para conferir se a reclamação procede. Ele poderá argumentar em contrário, se achar que o cheiro detectado é próprio de algum aditivo usado pela marca de vinho pedida pelo freguês. Não sendo esse o caso, o somelier reconhecerá o problema e trocará a garrafa. É, porém, uma seríssima questão de boas-maneiras que esse entendimento seja feito com discrição, pois, como dito acima, é muito provável que o estabelecimento não tenha culpa, mas efetuará a troca, e haverá de devolver toda a partida ao fornecedor.
Quando uma senhora é a anfitriã, em lugar de fazer a degustação, ela geralmente solicita ao somelier para fazê-la. Ele tem um copinho especial para essa tarefa.
Ajuda do sommelier. O empregado que lhe apresenta a carta de vinhos pode não ser um garçom comum, mas o sommelier ou encarregado dos vinhos, chefe dos vinhos. Ele geralmente se veste diferente do resto da equipe de atendentes. O sommelier pode ter uma pequena taça rasa de metal, o tastevin ou tate-vin pendurada por uma fita ou uma corrente ao pescoço, a qual serve exatamente para provar o vinho e é a sua ferramenta de trabalho. Ele apresenta ao cliente o vinho solicitado, apoiando o fundo da garrafa na palma de sua mão esquerda, enquanto levanta levemente o gargalo com a mão direita. O cliente pode solicitar prviamente ao sommelier que escolha o vinho para ele, e que o prove. Ao fazê-lo, deve indicar a faixa de preços que lhe convém, e isto pode ser feito apontando na carta de vinhos o preço conveniente que estiver ao lado de alguma marca, e dizer a ele confidencialmente: "nesta faixa de preços". Mas, atenção: somente peça essa ajuda depois de escolher o que vai comer, para que o sommelier saiba o que deve aconselhar como combinação perfeita entre os pratos e o vinho.
Temperatura do vinho. O vinho é mais agradável ao paladar quando tomado em torno de 15 graus centígrados os tintos, e mais frio, entre 5 e 12 graus, os vinhos brancos. Nos países quentes como o nosso, deixar o vinho adquirir a temperatura ambiente (chambrer) que geralmente é alta, vai torná-lo desagradável. Este é um problema face a outra recomendação relativa aos vinhos tintos: a garrafa destes deve ser aberta pelo menos uma hora antes do consumo. Apenas o conhaque é tomado na temperatura ambiente, e inclusive, nos climas frios, ele é aquecido nas mãos, motivo de seu copo tender para a forma esférica e não ter pé.
Rubem Queiroz Cobra
Lançada em 26/11/2003

VESTIR-SE BEM
As roupas que as pessoas usam se classificam em pelo menos seis categorias de luxo, elegância, e conforme o uso e os cuidados que merecem:
1. O traje a rigor para os eventos em que é solicitado (vestidos de baile, casaca, smokings, etc.) .
2. O traje social para cerimônias, por exemplo, nos casamentos.
3. O traje esporte fino para fazer compras em shopping e ir ao restaurante de classe ou a um cinema.
4. O traje de trabalho, se não é um uniforme.
5. O traje esportivo informal, de praia e jogos, ou com que fazem as compras em supermercados; e finalmente,
6. As roupas de uso doméstico, que trocam quando vão sair de casa.
Estas categorias ainda se subdividem conforme as estações do ano, em pelo menos duas, inverno e verão.
Escolher as peças para esse elenco de categorias não pode ser fácil, mas a razão para que a escolha seja feita com cuidado é bem simples: interessa à nossa autoestima, e mostra respeito pela autoestima dos outros, o modo como nos apresentamos. Essa razão é suficiente para que a matéria seja objeto das disciplinas Boas Maneiras e Etiqueta.
Reuni em algumas páginas o que me pareceu de mais interessante no assunto: a combinação de cores entre peças e acessórios nos conjuntos em Vestuário: combinação de cores na indumentária, sobre roupas para uso no trabalho na página Vestuário: ambiente de trabalho, como enfrentar o frio, em Roupas: viagens a países frios, e conselhos sobre a escolha das cores de acordo com a aparência física da pessoa na página Tipos e Cores.
Rubem Queiroz Cobra
Lançada em 03/10/2003

VESTUÁRIO: AMBIENTE DE TRABALHO
A adequação do traje de trabalho tem a ver com a atividade, com o local e o horário em que será usado. Se não for um uniforme obrigatório, segue o que se recomenda para o traje em geral: considerar a idade e o físico da pessoa, combinar com a cor dos seus cabelos e da sua pele. Mas neste caso a roupa de trabalho, sofre ainda mais alguns controles: deve guardar uma certa harmonia de nível entre os empregados no sentido de que algum deles não exceda em luxo aos colegas, e sobretudo ao chefe. Porém, não há medidas para o bom gosto. Este não depende de luxo nem precisa respeitar hierarquias. No trabalho, é considerado inadequado para a mulher roupas que são coladas ao corpo, curtas e sem mangas, com decotes grandes ou em tecidos transparentes ou brilhantes; a blusa deve ser opaca o bastante para esconder as costuras e alças do sutiã. Tecidos grossos demais, certos conjuntos de jeans, veludos, roupa de couro, parecem diminuir o dinamismo e facilitar uma aparência de ineficiência. São mais próprias roupas fartas, dentro do seu figurino, evitando cores baratas (preto, marrom, ou coloridos ralos, de pouca tinta), como também estamparia de desenho muito graúdo (grandes retângulos, grandes círculos, grandes folhas, etc.). Salvo quando a natureza do trabalho recomendar o contrário, é mais conservador e clássico o uso de saias, em vez de calças compridas. Melhor seguir a moda depois que esta estiver bem assente, ou bem aceita. Os caprichos da última moda sempre parecem, inicialmente, extravagância e mau gosto; por isso não é uma boa idéia para a mulher, ser muito vanguardeira em seus trajes de trabalho.
As meias compridas são um acessório importante para a elegância, desde que não sejam espessas e chamem atenção como se fossem meias ortopédicas. Quanto a jóias e bijuterias, no trabalho é conveniente usar o mínimo em tamanho e quantidade. Brincos discretos e pequenos, cintos não muito largos, principalmente se forem de couro cru ou cadeia de metais. Certa vez fui atendido em uma livraria nos Estados Unidos pela própria dona da loja. Usava em uma das mãos um anel com uma grande pedra, e na outra um chuveiro com cinco brilhantes de meio quilate cada um. Elogiei a beleza da ametista, mas ela respondeu secamente: é um rubi. Abstive-me de comentários sobre os brilhantes, mas pensei no quanto ela parecia ter vindo de uma grande noitada diretamente para sua livraria.
Os sapatos nunca são de plataforma alta, ou de salto muito alto; melhor que sejam delicados e de salto médio, e estejam sempre limpos, assim como a bolsa. Se a mulher tem que caminhar muito entre o local onde estaciona seu carro ou desembarca do transporte coletivo, e o local do trabalho, não precisa estragar pelas calçadas os sapatos de sua toilete. Pode utilizar um calçado robusto, adequado para a caminhada, que não prejudique muito a sua elegância, e levar em uma pequena sacola aquele que usará no trabalho. Porém, usar para esse trajeto um tenis e meias brancas e curtas – como vi em Nova Yorque –, é um contraste muito desagradável de se ver.
Roupa, sapatos e bolsa de cor branca devem ser evitados nos meses frios ou nos dias chuvosos.
Para o homem valem recomendações bem parecidas. O uso de paletó e gravata é praticamente obrigatório como paramento da autoridade, tanto pública como privada. O modo de vestir-se de uma autoridade é sempre conservador. Os ternos são em cores escuras, listados ou não, a camisa branca, raramente azul claro, com punhos simples ou duplos, sapatos clássicos, de laço ou de fivelas, meias escuras e gravatas conservadoras. Tanto no governo quanto em empresas privadas os funcionários do alto escalão de chefia, podem usar blazer, mantendo a gravata. Em qualquer dos casos, a camisa a ser usada com o paletó é sempre de mangas compridas. O punho deve ultrapassar a ponta da manga do paletó cerca de 1 a 1,5 cm, ficando cobertas as abotoaduras ou o botão do punho da camisa. Esta, ao nível das assessorias, pode variar a cor, mantendo-se o bom gosto da combinação; os sapatos podem ser mocassins com borlas.
Fora do escalão das autoridades, públicas ou privadas, e das suas assessorias, os homens comumente usam, no máximo, paletó esporte de cor e padrão discretos, com gravata. As camisas coloridas, com colarinho e punhos brancos, são um tanto pretensiosas e por isso o seu uso resvala para os limites do mau gosto.
Jalecos usados em consultórios, hospitais, laboratórios e oficinas não interferem na vestimenta, exceto por dispensarem o paletó ou o blazer. Os homens usam o jaleco sobre a camisa com gravata, as mulheres usam diretamente sobre o vestido ou a blusa. Ao sair do ambiente de trabalho, o jaleco ou o guarda-pó deve ser despido, porque não é parte do traje social e sua função é restrita ao local da atividade.
Os suspensórios são pouco usados atualmente, e as calças vêm com alças para os cintos. Se o homem prefere manter as calças em posição com o uso de suspensórios, deve usar um cinto folgado para ocupar as alças, ou então mandar removê-las, ou encomendar calças a um alfaiate, sem esse detalhe
Os jeans nunca deixam de trair suas origens; ficam melhor para o trabalho no campo, no quintal, ou no jardim e nas oficinas. Sequer para o trabalho em um atelier de arte, um estúdio de fotografia, balcão de loja, ficam lá muito bem.
Não se usam meias claras ou brancas com sapatos escuros. As meias nunca devem ser de cano curto, pois deixam parte das pernas à vista quando o homem se senta. Sapatos engraxados – não se deve dar chance a que alguém de saber de onde o outro vem, pelo barro nos seus sapatos –, roupas limpas e passadas, sem manchas, rasgos ou falta de botões, é um mandamento básico.
Rubem Queiroz Cobra
Lançada em00/00/2001

Roupas: viagem a países frios

Nos países frios, hotéis, restaurantes, lojas, táxis, ônibus e trens têm aquecimento no inverno. Portanto, a pessoa que vem de uma região tropical não tem que se preocupar: se vai a um restaurante, poderá vestir-se como se vestiria para ir a um estabelecimento do mesmo padrão em seu próprio país. A questão é como enfrentar o frio até chegar ao ambiente aquecido. Para isso é conveniente possuir um casaco folgado, que permita por mais alguma peça de lã por baixo, se necessário. As mangas do vestido ou da blusa, ou da camisa, devem ser compridas. Não vão bem mangas curtas no inverno, mesmo nos interiores aquecidos. A mulher deve evitar sapatos de saltos muito altos e pontudos, e solas muito finas, principalmente se houver neve. O frio nas mãos e na garganta não é evitado somente pondo as mãos nos bolsos ou levantando a gola do casaco. É necessário um par de luvas forradas (luvas apenas tecidas de lã deixam passar o frio) para proteger as mãos, e um cachecol para proteger a garganta.
Não se senta à mesa de um restaurante vestindo um casaco de frio. A guarda do casaco será providenciada por um recepcionista logo à sua chegada, e a blusa de lã ou blazer que tiver por baixo dele poderá ser tirada depois, e mantida no colo ou deixada sobre um assento vago, se mais tarde sentir calor (V. Trajes de frio).
No frio da rua, o estrangeiro chamará a atenção das pessoas se estiver mal agasalhado no inverno, tanto quanto chamaria se estivesse mal vestido no verão. Em países tropicais é, muitas vezes, difícil encontrar para comprar casacos de frio. Se for o caso, a pessoa deve aparelhar-se provisoriamente o melhor que puder e comprar o casaco, as luvas e o cachecol logo que chegar ao seu destino. Felizmente para os desprevenidos, em cidades que recebem muitos turistas, como Nova York, Londres e Paris, de um modo geral repara-se pouco no que é usado por uma pessoa, a menos que ela destoe fortemente do padrão geral. (V. tb. Restaurante)
Uma boa idéia é consultar a previsão de tempo na Internet, para saber os fenômenos atmosféricos que irá enfrentar no período de uma viagem. Este é um notável recurso da tecnologia moderna que é de grande ajuda no planejamento de festas, encontros e viagens, e que ainda não é tão utilizado quando deveria.
Rubem Queiroz Cobra
00/00/2001

Tipos e cores



A – Tipo oliva: Caracterizado por certa palidez; não tem uma cor viva, quente, na pele. O homem branco tipo Oliva não tem nenhum rosado, sua pele tende para amarelada ou azeitonada, e a do negro tende para uma aparência acinzentada. Essa aparência descorada é intensificada por efeito dos cabelos pretos na maturidade e cinza na velhice, e por efeito dos olhos com a íris muito escura, em contraste visível com o branco do olho (córnea).
Cores: Cores que contrastam com o descorado da pele devem ser preferidas. É aconselhado que use cores frias porque estas avivam, por contraste, o calor na cor da sua pele, reduzindo a aparência descorada do rosto. Para brancos e pretos, a cor preta e as cores em tons escuros dão um contraste capaz de avivar as cores do rosto. O cinza, o preto e o azul marinho podem cair muito bem. O azul vai bem quando profundo ou bastante vivo, e variedades de azul como azul gelo ou turquesa; o cinza azulado vai bem quando os cabelos embranquecem mas o azul marinho acinzentado deve ser evitado.
Na linha do rosa, um rosa quente, ou mesmo o rosa choque. Mas, como este chama muito a atenção, é preferível o fúcsia e o magenta, variando ao rosa gelo. Juntamente com o vermelho emprestam colorido ao rosto moreno pálido. As cores pastel não favorecem o contraste e reforçam o descorado da pele, por isso devem ser evitadas.
Evitar: O tipo oliva deve, também, evitar cores cujo reflexo aumentará o tom amarelado de sua pele e consequentemente ressaltará sua aparência descorada: Evitar qualquer cor com subtom dourado como laranja, ferrugem, bronze, marrom, cáqui, pêssego, ouro, vermelho alaranjado. O amarelo não pode tender para ouro; se não quiser dispensar essa cor, deve preferir o amarelo limão e o amarelo gelo. Se quiser usar o branco, escolha o branco puro; o branco puro e vivo dá um reflexo cálido e vai bem, mas o mesmo não acontece com o branco marfim, que deve ser evitado. Evitar também o verde amarelado; mas em alguns o verde claro, pinho ou tom gelo, e também o verde esmeralda podem surpreender favoravelmente. O bege só vai bem se for muito claro e suave, puxado para cinza; mas é preferível que seja evitado.


B - Tipo rosado: Tem certa transparência na pele, o que implica em um subtom rosado. Essa transparência, nos pretos, traz um tom acinzentado com certo brilho, e a pele é bastante clara. Mulatos têm um tom marrom rosado. Os olhos do tipo Rosado são em geral medianamente escuros. A íris castanha ou marrom rosada apresenta-se também azul-acinzentada ou esverdeada, e pode, curiosamente, mudar sua cor por reflexo da cor da roupa que o tipo claro usa. O branco do olho do tipo Rosado tem tonalidade creme em contraste suave com a íris (ao contrário do tipo descorado, cujos olhos tem forte contraste). Os cabelos são louros e lisos na infância, mas escurecem e ficam anelados na idade adulta; tornam-se predominantemente louro escuro a queimado, e ao encanecer ficam branco pérola.
Cores. As cores não devem ser mais poderosas que sua cor rosada, por isso deve procurar cores suaves e pastel. Vão bem o branco suave, o bege bem claro, o cinza azulado, o verde azulado, o verde acinzentado escuro, o marrom com tom rosa, o azul acinzentado, o azul marinho claro, o azul com violeta, orquídea, lavanda, malva e o amarelo limão claro.
Evitar: O preto e o cinza devem ser evitados, e também cores com tons amarelos, como o laranja e o ouro, e amarelos com tom dourado, cujos reflexos reduziriam o rosado da face.


C - Tipo dourado. O tom geral na aparência desse tipo vai do pêssego ao marrom dourado, passando pelo acobreado. Os cabelos com freqüência são ruivos e é comum a pele ser marcada por sardas. São propensos a sofrer queimaduras ao sol. Os olhos são marrom escuro, marrom dourado, âmbar, castanho e também verde oliva, e azul de aço. Os cabelos vão da cor de mel ou louro dourado, ao queimado ou marrom escuro, passando pelo avermelhado ou ruivo.
Cores. Vão melhor no tipo Dourado as cores frias, mais que as cores quentes. No entanto, não tem uma aparência que precise ser corrigida, dispensando contrastes e reflexos. Pode usar todas as cores pastel. São aceitáveis e por vezes vão muito bem o branco de ostra, os beges quentes com tom dourado, o marrom autêntico. O azul marinho, que vai bem praticamente com todos os tipos, também é bom, e também os azuis claros, azul com tom violeta, o turquesa, a cor laranja, ferrugem, pêssego, rosa salmão, vermelhos alaranjados, ouro, e amarelo ouro. O tom dourado deve ser presente em todas as cores.
Evitar: Contrastes e reflexos podem trabalhar negativamente. Por isso deve evitar a cor preta, a cor cinza, o branco puro, o púrpura e o marrom avermelhado, rosas, vinho escuro e cores com subtom azul..


D - Tipo louro. Difere do tipo dourado na cor dos cabelos e na cor dos olhos; a cor da pele é parecida, porém com tons de mel e brilhante, enquanto que o tipo dourado tem tons de bronzeado a ferrugem. Pele cor branco marfim creme, marfim com pêssego claro a rosado, bege dourado, marrom dourado. Tem sardas bronze e douradas, e bochechas rosadas (ruborizam facilmente). Os olhos do tipo louro são, na maioria, azuis, verdes, azul esverdeado escuro ou aqua, às vezes tão claros que parecem vidro, frequentemente com manchinhas douradas na íris. Alguns podem ter olhos de azul profundo que à distancia parecem ser cinza aço ou azul aço. Os cabelos são louro cor de palha, louro amarelo, louro cor de mel. O tipo que apresenta sardas em geral tem o cabelo louro morango ou ruivo. Pode aproximar se do tipo dourado quando os cabelos tendem para ruivo, marrom dourado, ou queimado, mas a pele não é bronze nem marrom dourada.
Cores: Os louros necessitam cores com subtons amarelos, quentes e vivas, de medianamente escuras para claras: branco marfim, bege quente claro, beges creme, cinzas quentes claros a médios; marrons dourados médios, bronzeados dourados, azul marinho claro leve, azul marinho brilhante claro, azuis claros, turquesa esmeralda, aquas claras leves a brilhantes; verdes amarelados claros pastel a brilhantes; laranjas claros, salmão, coral brilhante, ferrugem claro, rosa pastel quente, rosa coral, rosa quente brilhante claro, Salmão claro, vermelho alaranjado, vermelho claro brilhante, amarelo dourado brilhante.
Evitar: Deve evitar o preto, o marrom avermelhado (borgonhês), o vermelho escuro, e o púrpura, porque são muito fortes para sua cor de pele. Deve evitar cores com tom cinza mas pode usar um cinza claro, evitando o cinza médio e o escuro.
BIBLIOGRAFIA:
Barros, Fernando de – Elegância – como o homem deve se vestir. Negócio Editora Ltda. São Paulo, 1997; 162 p.
Jackson, Carole e Lulov, Kalia - Color for Men. Ballantine Books-Random House, Inc, New York, 1987
Weber, Mark – Dress Casually for Success…For men. McGraw-Hill, New York, 1996; 225 p.
Rubem Queiroz Cobra
Lançada em 24-08-2004


Tipos e cores


A – Tipo oliva: Caracterizado por certa palidez; não tem uma cor viva, quente, na pele. O homem branco tipo Oliva não tem nenhum rosado, sua pele tende para amarelada ou azeitonada, e a do negro tende para uma aparência acinzentada. Essa aparência descorada é intensificada por efeito dos cabelos pretos na maturidade e cinza na velhice, e por efeito dos olhos com a íris muito escura, em contraste visível com o branco do olho (córnea).
Cores: Cores que contrastam com o descorado da pele devem ser preferidas. É aconselhado que use cores frias porque estas avivam, por contraste, o calor na cor da sua pele, reduzindo a aparência descorada do rosto. Para brancos e pretos, a cor preta e as cores em tons escuros dão um contraste capaz de avivar as cores do rosto. O cinza, o preto e o azul marinho podem cair muito bem. O azul vai bem quando profundo ou bastante vivo, e variedades de azul como azul gelo ou turquesa; o cinza azulado vai bem quando os cabelos embranquecem mas o azul marinho acinzentado deve ser evitado.
Na linha do rosa, um rosa quente, ou mesmo o rosa choque. Mas, como este chama muito a atenção, é preferível o fúcsia e o magenta, variando ao rosa gelo. Juntamente com o vermelho emprestam colorido ao rosto moreno pálido. As cores pastel não favorecem o contraste e reforçam o descorado da pele, por isso devem ser evitadas.
Evitar: O tipo oliva deve, também, evitar cores cujo reflexo aumentará o tom amarelado de sua pele e consequentemente ressaltará sua aparência descorada: Evitar qualquer cor com subtom dourado como laranja, ferrugem, bronze, marrom, cáqui, pêssego, ouro, vermelho alaranjado. O amarelo não pode tender para ouro; se não quiser dispensar essa cor, deve preferir o amarelo limão e o amarelo gelo. Se quiser usar o branco, escolha o branco puro; o branco puro e vivo dá um reflexo cálido e vai bem, mas o mesmo não acontece com o branco marfim, que deve ser evitado. Evitar também o verde amarelado; mas em alguns o verde claro, pinho ou tom gelo, e também o verde esmeralda podem surpreender favoravelmente. O bege só vai bem se for muito claro e suave, puxado para cinza; mas é preferível que seja evitado.

B - Tipo rosado: Tem certa transparência na pele, o que implica em um subtom rosado. Essa transparência, nos pretos, traz um tom acinzentado com certo brilho, e a pele é bastante clara. Mulatos têm um tom marrom rosado. Os olhos do tipo Rosado são em geral medianamente escuros. A íris castanha ou marrom rosada apresenta-se também azul-acinzentada ou esverdeada, e pode, curiosamente, mudar sua cor por reflexo da cor da roupa que o tipo claro usa. O branco do olho do tipo Rosado tem tonalidade creme em contraste suave com a íris (ao contrário do tipo descorado, cujos olhos tem forte contraste). Os cabelos são louros e lisos na infância, mas escurecem e ficam anelados na idade adulta; tornam-se predominantemente louro escuro a queimado, e ao encanecer ficam branco pérola.
Cores. As cores não devem ser mais poderosas que sua cor rosada, por isso deve procurar cores suaves e pastel. Vão bem o branco suave, o bege bem claro, o cinza azulado, o verde azulado, o verde acinzentado escuro, o marrom com tom rosa, o azul acinzentado, o azul marinho claro, o azul com violeta, orquídea, lavanda, malva e o amarelo limão claro.
Evitar: O preto e o cinza devem ser evitados, e também cores com tons amarelos, como o laranja e o ouro, e amarelos com tom dourado, cujos reflexos reduziriam o rosado da face.

C - Tipo dourado. O tom geral na aparência desse tipo vai do pêssego ao marrom dourado, passando pelo acobreado. Os cabelos com freqüência são ruivos e é comum a pele ser marcada por sardas. São propensos a sofrer queimaduras ao sol. Os olhos são marrom escuro, marrom dourado, âmbar, castanho e também verde oliva, e azul de aço. Os cabelos vão da cor de mel ou louro dourado, ao queimado ou marrom escuro, passando pelo avermelhado ou ruivo.
Cores. Vão melhor no tipo Dourado as cores frias, mais que as cores quentes. No entanto, não tem uma aparência que precise ser corrigida, dispensando contrastes e reflexos. Pode usar todas as cores pastel. São aceitáveis e por vezes vão muito bem o branco de ostra, os beges quentes com tom dourado, o marrom autêntico. O azul marinho, que vai bem praticamente com todos os tipos, também é bom, e também os azuis claros, azul com tom violeta, o turquesa, a cor laranja, ferrugem, pêssego, rosa salmão, vermelhos alaranjados, ouro, e amarelo ouro. O tom dourado deve ser presente em todas as cores.
Evitar: Contrastes e reflexos podem trabalhar negativamente. Por isso deve evitar a cor preta, a cor cinza, o branco puro, o púrpura e o marrom avermelhado, rosas, vinho escuro e cores com subtom azul..

D - Tipo louro. Difere do tipo dourado na cor dos cabelos e na cor dos olhos; a cor da pele é parecida, porém com tons de mel e brilhante, enquanto que o tipo dourado tem tons de bronzeado a ferrugem. Pele cor branco marfim creme, marfim com pêssego claro a rosado, bege dourado, marrom dourado. Tem sardas bronze e douradas, e bochechas rosadas (ruborizam facilmente). Os olhos do tipo louro são, na maioria, azuis, verdes, azul esverdeado escuro ou aqua, às vezes tão claros que parecem vidro, frequentemente com manchinhas douradas na íris. Alguns podem ter olhos de azul profundo que à distancia parecem ser cinza aço ou azul aço. Os cabelos são louro cor de palha, louro amarelo, louro cor de mel. O tipo que apresenta sardas em geral tem o cabelo louro morango ou ruivo. Pode aproximar se do tipo dourado quando os cabelos tendem para ruivo, marrom dourado, ou queimado, mas a pele não é bronze nem marrom dourada.
Cores: Os louros necessitam cores com subtons amarelos, quentes e vivas, de medianamente escuras para claras: branco marfim, bege quente claro, beges creme, cinzas quentes claros a médios; marrons dourados médios, bronzeados dourados, azul marinho claro leve, azul marinho brilhante claro, azuis claros, turquesa esmeralda, aquas claras leves a brilhantes; verdes amarelados claros pastel a brilhantes; laranjas claros, salmão, coral brilhante, ferrugem claro, rosa pastel quente, rosa coral, rosa quente brilhante claro, Salmão claro, vermelho alaranjado, vermelho claro brilhante, amarelo dourado brilhante.
Evitar: Deve evitar o preto, o marrom avermelhado (borgonhês), o vermelho escuro, e o púrpura, porque são muito fortes para sua cor de pele. Deve evitar cores com tom cinza mas pode usar um cinza claro, evitando o cinza médio e o escuro.
BIBLIOGRAFIA:
Barros, Fernando de – Elegância – como o homem deve se vestir. Negócio Editora Ltda. São Paulo, 1997; 162 p.
Jackson, Carole e Lulov, Kalia - Color for Men. Ballantine Books-Random House, Inc, New York, 1987
Weber, Mark – Dress Casually for Success…For men. McGraw-Hill, New York, 1996; 225 p.
Rubem Queiroz Cobra
Lançada em 24-08-2004


CONVERSAÇÃO
A conversação é um tópico importante para ser examinado quando a preocupação é o bom transcurso de uma recepção. Ainda que se trate de um simples encontro informal para beber e conversar, deve ser levada em conta numa certa medida.
É muito repetido que a conversação é uma arte, e este dito deve ser levado a sério. Como arte, a conversação não é julgada pela qualidade informativa, mas sim pela qualidade dos sentimentos que desperta, se eles aproximam ou afastam os interlocutores. Interessa evitar modos que criam antipatia, e descobrir e praticar os modos que, ao contrário, induzem simpatia e felicidade no convívio. Neste sentido, existem coisas a serem evitadas na conversação, e coisas a valorizar e praticar:
Atenção. Conversar é falar e ouvir. É necessário saber ouvir com atenção, a fim de se poder dar uma opinião pertinente e rica como resposta. O bom ouvinte dá ao interlocutor atenção máxima, embora acompanhada de certa atenção também para o que se passa em geral no ambiente.
Tratamento.O emprego de "Senhor" no tratamento é o mais certo, mesmo nas situações mais formais, conforme explico em minha página sobre pronomes de tratamento. No Brasil não se chama uma mulher pelo seu sobrenome e portanto não se diz, por exemplo, "Sra. Torres", ou "Senhora Pinto".
O olhar. Olhar uma pessoa é um gesto que pode transmitir diretamente sentimentos; comunica ódio, expressa amor, repreensão, advertência, preconceito, encorajamento, etc. Fitar com interesse o interlocutor em uma conversa é prova de consideração e por isso uma atitude que desperta simpatia. O olhar é a garantia da atenção. Em um grupo, quem fala deve procurar fitar a cada um dos parceiros para distribuir sua atenção e com isto assegurar, também, a atenção de todos para o que diz.
Se você ou seu grupo é abordado por alguém a quem você não gostaria de dar atenção por algum motivo, esteja da mesma forma atento ao que essa pessoa disser. Ostentar falta de atenção e alheamento para forçar o indesejável a deixar o grupo seria uma grosseria inútil, já que provavelmente não surtiria efeito Espere a oportunidade de pedir licença e se afastar.
Onde conversar. Para conversar, não se coloque nas portas e passagens estreitas. Se a sala-de-estar é pequena para o número de convidados, e você não é o convidado de honra, procure descobrir locais próximos em que possa ficar com seu parceiro ou seu grupo, porém nunca de modo a perder contacto com os demais convidados e os anfitriões.
Falar em voz alta. Moderar a voz mesmo quando a conversa está animada e o ambiente alegre pode ser difícil, e por isso a voz baixa e a conversa calma e pausada são as melhores provas de que uma pessoa é educada e distinta. Alterar a voz para falar com quem está em outra mesa ou em outro cômodo é um desrespeito para com os demais; incomoda os que estão por perto, e constrange e incomoda inclusive o parceiro distante e por isso é uma das coisas a serem evitadas.
Namoro. Não namore em uma festa. Seja atencioso com todos e dê liberdade a sua namorada ou namorado para entrar em alguma roda de conversação que possa interessar a ela ou ele.
Interrupção. Este é um vício da conversação muito comum, sem que as pessoas que o têm se dêem conta de que são "interrompedoras" crônicas. O hábito de cortar o que o outro diz com um aparte que quebra a linha do seu pensamento deve ser evitado. Apartes simpáticos são os que ajudam o outro a desenvolver com mais fluidez a sua exposição.
Se foi interrompido(a), volte ao ponto em que estava somente se achar que vale a pena, e se o assunto lhe interessa de modo particular, e não para deixar claro que não gostou da interrupção forçada.
Participação na conversa. Obviamente, não é bom conversar sobre assuntos que nem todos entenderiam. Se precisar abordar um assunto particular com alguém do grupo, explique aos demais de que se trata. Do mesmo modo, para continuar uma conversa depois de interrompida pela chegada de alguém ao grupo, é necessário fazer, para o recém-chegado, um resumo do que foi discutido antes de sua chegada. Há uma marcada diferença entre assuntos que interessam às mulheres e os assuntos que interessam aos homens, quando se considera a generalidade desses interesses. Há uma diferença ainda mais marcante, com respeito aos mais jovens, em relação às pessoas maduras e aos velhos. Porém um velho pode facilmente reter um jovem em uma conversação, por que sua experiência da vida pode ser fascinante para alguém inteligente que deseja aproveitar todas as pistas para vencer na vida. Fale com uma mãe sobre os filhos dela, pois é o assunto que as mães nunca desprezam.
Crianças. Se você visita uma casa que tem crianças, procure logo de início despertar sua simpatia, pois as crianças são muito críticas e pregam peças ou fazem alguma coisa para atrair atenção que pode ter conseqüências embaraçosas para você.
Assuntos desagradáveis. Certos assuntos também devem ser evitados ou pelo menos abreviados. A conversa sobre acontecimentos desagradáveis, quaisquer que sejam, deve ser evitada ou, se for inevitável, que seja resumida. Conversar prolongadamente sobre alguma adversidade, além de contribuir para um certo abatimento moral no ambiente, também pode acabar por fazer as pessoas tentarem relaxar usando de humor negro e piadas de mau gosto sobre o acontecido. Também deve ser resumida ao mínimo indispensável a conversa sobre assuntos ligados à profissão dos interlocutores: não falar de política com um jornalista, ou de doenças com um médico, ou de ações com um corretor da bolsa; de educação com um pedagogo, ou de filosofia com um filósofo.
Controvérsias. Não levantar disputas e participar de discussões inflamadas. Evite levar adiante pontos de vista controversos. Temas religiosos e políticos são temas para proselitismo, para púlpito ou palanque, e não para conversa social. Evite também questões objeto de preconceito como a da homossexualidade, do racismo, origem familiar, sotaque regional, etc. Se alguém é enfático ao argumentar contra os seus pontos de vista, não diga nada; ou murmure uma palavra neutra; ou no máximo diga que está a se esforçar por encontrar um ponto de acordo. No entanto, mantida a calma, pode ser uma boa oportunidade para ouvir opiniões sobre suas idéias e posições na matéria. É importante lembrar o efeito que tem o café servido nas reuniões: pode levar a pessoa a excitação no falar.
Sarcasmo. A pessoa espirituosa e bem humorada é um tipo de convidado sempre desejável. Porém, todo excitamento pode resultar desagradável: há o risco de cansar os ouvintes com um excesso de ditos espirituosos. A pessoa bem humorada pode passar seu bom humor ao grupo, alegrar a roda de conversação e influir para o bom êxito de uma festa. Mas, muita vivacidade é inconveniente, pode levar a exageros; a espirituosidade facilmente deriva para a ofensa. Um dito humorístico pode atingir o amor próprio do interlocutor. Não me recordo onde li essa expressão, mas concordo com ela: algumas pessoas são espirituosas compulsivas e preferem perder um amigo a perder a oportunidade de fazer uma piada.
Inferioridade. Subserviência e rasgada manifestação de admiração devem ser evitados. Lembra Cavaleiro, no livro The laws of etiquette, by a gentleman (1836, p. 60) que Nil admirari, o preceito do estoicismo, é o preceito para a conduta entre cavalheiros. É desagradável, para o próprio homenageado, um excesso de homenagens que partem de um indivíduo insistentemente adulador.
Superioridade. O oposto é igualmente um erro: Conduzir a conversa com superioridade sobre o interlocutor, manifesto no pouco interesse por suas opiniões, por não lhe dar oportunidade de falar, e outras atitudes que inibem e constrange o outro. Frases enigmáticas ou em outra língua, muitos jargões estranhos, podem ser um expediente para afastar alguém menos entendido do assunto, e fazer que deixe o grupo. Embora seja necessário distinguir pessoas relativamente "mais importantes" em um evento social, a recíproca não é aceitável, ou seja, que existam pessoas "menos importantes" que a média dos convidados. Ao perceber que não está no grupo certo, afaste-se sem rancor.
Jactância. Algumas pessoas não resistem a qualquer oportunidade de nomear as pessoas importantes que conhece ou com quem falou; outras desejam revelar quanto ganham no emprego ou no seu negócio, quanto a sua aposentadoria é boa, e chegam a exibir seu contracheque para provar suas rendas. Para por um fim ao assunto sem ofender a pessoa, pode ser feita uma observação curta, como "Sua área sempre foi bem paga!" e tentar mudar de assunto prontamente.
Curiosidade. Em uma conversa, evitar excesso de curiosidade. Não se pergunta pelo preço de nada que pertença aos interlocutores. Perguntas diretas como "O que você faz desde que se aposentou?" "Seu filho já passou no vestibular?" "Qual a sua idade?", "Em que bairro você cresceu?", "Fez cirurgia plástica?" "Qual sua ocupação?" "É casado?" "Solteiro por opção?" "Quantos filhos tem?...Porque só um?" e outras semelhantes podem causar embaraço e por isso nunca devem ser formuladas.. Uma pergunta é mais elegante se disfarçada em uma afirmação que é`, ao mesmo tempo, também inquisitiva, como, por exemplo: "Espero que você esteja satisfeito em conhecer Brasília".
Escolhendo as palavras. Os autores de livros sobre Boas-maneiras sempre insistiram em que uma pessoa educada, referindo-se a uma mulher, usará a expressão "senhora". Mas, ao falar da mulher, o marido deverá chamá-la "minha mulher", nunca "minha senhora" ou "minha esposa". No entanto, uma outra pessoa haverá de referir-se à mulher do outro como tua ou "sua senhora" ou "esposa" evitando-se "mulher". São expressões demasiado simplórias e devem ser evitadas, mesmo na conversa coloquial, aquelas como "minha patroa", "minha velha". Para a mulher, o uso comum é "meu marido", ou teu ou "seu marido". Porém, no tratamento cerimonioso, devem ser observados os pronomes de tratamento adequados.
Toda expresssão de gíria, palavras ou frases, deve ser evitada, principalmente aquelas que cheiram a velharia e épocas passadas: "venha passar mal comigo", empregada como convite para uma refeição, "mas que abacaxi!", referindo-se a um contratempo, "ele é macaco velho!", e outras do gênero.
Pontuações da conversa como: Tá? Colou? Tá bom? Legal!... desagradam aos ouvidos, por não conterem um mínimo de respeito à sensibilidade das pessoas. Observações tais como "Puxa, você está pálido!" "Você está com cara de doente!" Você está derrubado! esfriam o animo do interlocutor. Palavrões, piadas e anedotas de conteúdo moral discutível deixarão o anfitrião ressentido, se ele investiu em receber seus convidados segundo o melhor padrão cultural que pode oferecer.
Algumas pessoas têm o hábito de elas mesmas levantarem dúvidas sobre detalhes daquilo que estão falando. Detalhar um assunto já é coisa que provoca tédio, e isto agravado por uma desnecessária procura de exatidão no que diz ("Será que estou certo? Não, não foi bem assim. Ao contrário, eu..."), torna a conversa insustentável. Expressões como "Por que você não...?"; "Sim, mas...!"; "Eu não sei o que fazer!" povoam as conversas sustentadas por um falso interesse das partes.
É muito importante a pessoa dispor de um elenco de frases para utilizar quando precisa ganhar tempo para pensar uma resposta, mas expressões como "Espera aí...", "Como é que é?", "Dá um tempo!", deveriam ser substituídas por outras menos rudes, como, por exemplo: "É interessante o que você diz, e merece reflexão". "Este é um novo ângulo da questão; é preciso examiná-lo."
Efeito dos elogios. Pontuar a conversa com elogios simples e inteligentes, feitos a cada um dos interlocutores, anima a conversação. Porém, é lugar comum elogiar gravatas, blusas e vestidos, e isto influi relativamente pouco no ânimo da pessoa elogiada. Elogio a vestimentas e adereços, só quando a pessoa está a ousar muito, o que significa que ela receberia com prazer especial a confirmação do êxito de sua audácia. Ao elogiar a comida, basta dizer que está saborosa; avançar para pedir a receita como prova da sinceridade do elogio é impróprio para o momento; pode ficar para depois, por telefone. Passar elogios a uma pessoa, que tenham sido feitos por terceiros, é uma forma muito poderosa de estimular alguém. Ao contrário, nunca se deve transmitir indelicadezas ouvidas de terceiros: você de certo modo estará se incluindo na autoria da ofensa. Se é você a pessoa elogiada, receber a manifestação com evidente prazer, concordar e agradecer, porém de modo contido.
Estar bem informado. Afirmações inseguras sobre um fato importante de qualquer natureza, pontuadas por "parece que" ou "eu acho que", introduzem na conversa um momento de indefinição desagradável, de falta de objetividade capaz de congelar a conversa e por isso afirmações inseguras devem simplesmente ser evitadas.
Outras impropriedades: São condenáveis ainda e obviamente: a vulgaridade, a superficialidade, a ênfase exagerada, comentários indiscretos, a afetação, a repetição da mesma história.
Psicologia. A conversação nunca é apenas uma troca de informações, uma vez que as pessoas reagem com emoção às informações trocadas. Devido à riqueza de emoções de um diálogo, os temas repetidos na conversação são um meio excelente para a pessoas conhecerem um pouco de sua própria personalidade e daquelas com quem conversarem. A esse propósito, convidaria o leitor a uma visita à minha página sobre Análise Transacional.
Higiene. Na conversação a proximidade em que estão as pessoas torna importante que certos aspectos da higiene pessoal sejam cuidados, por serem fatores que poderão isolar uma pessoa. O principal deles é o mau hálito ou halitose. A limpeza e o cheiro da pessoa não são menos importantes e devem estar permanentemente cuidados.
Rubem Queiroz Cobra

DEFERÊNCIAS E APRESENTAÇÕES
Hierarquia social. O "mais importante" em Etiqueta é o indivíduo qualificado, em um evento social, a receber o máximo de atenção e consideração dos presentes. Uma velhinha que comemora seus noventa anos é "a mais importante" na festa que for oferecida em sua homenagem: ela será a convidada de honra. Também "mais importante" é o detentor de um cargo público ou de uma patente cuja amplitude de ação ou de representação for superior à dos cargos, posições e patentes dos demais presentes. Assim, embora todas as pessoas sejam iguais em sua liberdade, direitos, merecimento de respeito, etc., elas gozam de precedência por força da etiqueta e de acordo com um Protocolo que analisa e indica os valores de precedência. Feito este esclarecimento, podemos examinar a questão com respeito às deferências e apresentações entre pessoas, em um evento social.
Levantar-se. Todos devem dar imediata atenção a uma pessoa importante que entra no ambiente do evento social. Para isso é necessário estar "alerta", enquanto não se entende que todos os convidados já estão presentes. À entrada de uma pessoa importante, todos, exceto as senhoras, devem se por de pé e cada um aguardará a vez de ser por ela saudado, ou lhe ser apresentado. Uma senhora nunca se levanta, quando é apresentada a outra senhora ou a um senhor, fazendo-o somente quando a pessoa a quem é apresentada é de tal categoria, que a isso obriga. Por exemplo: um chefe de Estado, um sacerdote de alta hierarquia ou uma senhora muito mais idosa. As solteiras jovens e as adolescentes devem levantar-se para cumprimentar.
No restaurante. É boa norma cumprimentar de longe, quando o conhecimento não é mais íntimo. Quando a aproximação é inevitável, os homens da mesa levantam-se para cumprimentar a senhora ou o senhor que chega. Esta ou este deve pedir que todos voltem a sentar-se. Quando em um jantar uma senhora se levanta, todos os homens devem fazer o mesmo, repetindo o gesto quando ela regressar. Sendo um jantar grande, essa obrigação fica limitada aos vizinhos da direita e da esquerda.
Precedência. O filósofo Blaise Pascal, em duas frases depois publicadas no seu Pensés (319, trad. de Sérgio Milliet, Ed. Tecnoprint S.A., s/d), dizia que o reconhecimento da precedência era necessária para a paz, e que, embora os homens fossem iguais, merecia a precedência aquele que tinha quatro criados em relação ao que tivesse apenas um serviçal. A questão da precedência é importante nas apresentações, como parte de boas maneiras à mesa, no comportamento em recepções como o Chá, etc., e será importante também em muitos outros tópicos. Ela consiste principalmente em dar passagem, dar entrada, ceder a vez, às pessoas mais importantes. Se, porém, a pessoa mais importante recusa a precedência e quer que a outra, menos importante, a preceda, esta última não precisa repetir o gesto. Depois de oferecer a precedência uma vez, se ela for recusada, deve passar à frente dizendo de forma respeitosa: "Com licença, obrigado(a)!". Havendo outra oportunidade a primeira pessoa provavelmente aceitará a precedência ao primeiro gesto.
É uma cena comum, à porta de um elevador, o ritual do "tenha a bondade, entre primeiro". Essa troca de gentilezas costuma levar a um impasse em que, para resolvê-lo, um dos envolvidos praticamente empurra o outro para dentro, à sua frente. Mesmo entre pessoas iguais, essa deferência é louvável, porém basta que seja apenas um leve gesto, e a insistência é perfeitamente dispensável. Aquele que oferecer a precedência ao outro e receber como resposta um gesto de retribuição, passará à frente e dirá "Com licença, obrigado(a)!".
Entre dois motoristas em um cruzamento de rua, ou na conversão de pistas largas em pistas mais estreitas, a insistência em oferecer a vez ao outro pode conduzir a um desastre. Nessa situação, não se pode deixar margem para dúvida. Se um oferece a precedência ao outro e este faz um gesto de retribuição, o primeiro deve aceitar e passar, acenando com a cabeça ou fazendo algum gesto que indique que agradece e vai assumir a dianteira.
Apresentações. Apresenta-se sempre a pessoa menos importante à mais importante e a mulher é, do ponto de vista das Boas Maneiras, mais importante que o homem. Assim, apresenta-se um homem a uma mulher, alguém a uma autoridade, uma pessoa mais moça a uma mais velha, etc. A pessoa mais importante estende a mão à que lhe foi apresentada ou faz um aceno de boas vindas, e ela é quem faz a primeira saudação: "Como está?", ou "Muito prazer" ou, entre os mais jovens, simplesmente um "Oi!".
Fora de uma apresentação, quando um funcionário encontra seu chefe, é dele a obrigação de saudar, por exemplo, dizer ''bom dia'', ao superior. Estender a mão, porém, é prerrogativa do chefe. Quem estende a mão é o funcionário mais graduado, o mais velho, a mulher - porque cabe a eles decidir se devem ou não ter a iniciativa.
Essa regra pode permitir certas infrações compreensíveis e toleráveis. Por exemplo: uma garota muito empolgada com seu namorado, talvez diga a ele: "Quero que você conheça minha família. Esta é minha mãe, este meu pai, esta minha avó!"
O homem sempre se levanta ao cumprimentar uma mulher, ou alguém hierarquicamente superior. A mulher não precisa se levantar para cumprimentar a outra, salvo em três casos: quando não diretamente convidada, para ser apresentada à anfitriã; se convidada, no decorrer do evento dela se aproxima a anfitriã para saudá-la; e a mulher mais nova ao ser apresentada a uma senhora mais velha.
Porém, mesmo entre jovens e até nas apresentações mais informais, quando é dito apenas um "Oi fulano!...Oi fulana!..." entre os apresentados, a primazia do sexo feminino pode ser observada. Se o rapaz espera uma fração de segundo, poderá dizer o seu "Oi fulana" depois da garota dizer o seu "Oi fulano". Esse infinitamente pequeno detalhe vai fazer diferença, mostrando que é um indivíduo sensível a valores, e para quem todo conhecimento novo pode ser o início de um relacionamento sincero e respeitoso. Além disso, tomando-se o cuidado de observar essa regra, os cumprimentos nunca serão pronunciadas ao mesmo tempo pelas duas partes.
Apresentações entre iguais. Um grupo de jovens, ou quando nenhuma das partes pode ser considerada notavelmente "mais importante", ou ainda na auto-apresentação entre duas pessoas, o que deve guiar a apresentação é o critério de território, isto é, o principal é o que é abordado, o que está parado. O que se aproxima diz quem é, e aguarda que a pessoa abordada responda com cordialidade e aceitação. Este responderá, dizendo o nome e estendendo a mão àquele que o está abordando.
Os mesmos critérios valem para o caso de um indivíduo que se aproxima de um grupo. No entanto, geralmente alguém se põe como interlocutor de um e de outro lado. Este dirá o nome das pessoas do seu grupo, durante a apresentação. O interlocutor do grupo que se aproxima se identifica e, depois de ser aceito por alguém do grupo abordado, faz as apresentações dos companheiros. Os do grupo abordado irão estender a mão e dizer as expressões costumeiras de simpatia e aceitação a cada indivíduo apresentado pelo interlocutor.
Rubem Queiroz Cobra

PRONOMES DE TRATAMENTO
Ao fazer um convite, enviar uma carta, uma petição, um cumprimento, e na conversação em um evento social onde encontra autoridades, é comum a pessoa se perguntar qual o pronome de tratamento que deve empregar, em meio às dezenas de expressões que se convencionou considerar as mais respeitosas.
Definidos no âmbito das Boas-maneiras, os pronomes de tratamento são palavras que exprimem o distanciamento e a subordinação em que uma pessoa voluntariamente se põe em relação a outra, a fim de agradá-la e ensejar um bom relacionamento. Porém, seu emprego abusivo poderá afetar negativamente a dignidade da pessoa que os emprega; é o que se chama sabujice.
O Aurélio define os pronomes de tratamento como "palavra ou locução que funciona tal como os pronomes pessoais". Os gramáticos, por sua vez, ensinam que esses pronomes são da terceira pessoa, substituindo o "tu" da segundo pessoa.
Isto é fácil de entender. A base desses pronomes são certos qualificativos como: Excelentíssimo, Reverendo, Magnífico, Eminente, etc. As formas pronominais diretas e indiretas respectivas a esses exemplos são: Vossa Excelência, Sua Excelência, Vossa Reverendíssima, Sua Reverendíssima, Vossa Magnificência, Sua Magnificência, e Vossa Eminência, Sua Eminência. Usando-as, não falo diretamente com a pessoa mas, estando em sua presença, eu me dirijo a ela representada por aquilo que ela tem de notável; uma qualidade que é tomada pelo substantivo (ou nome) respectivo.
Por exemplo, a uma pessoa bela, eu diria "Vossa Beleza gostaria de sentar-se ao meu lado?" dirigindo-me à sua beleza, como se dissesse "Ela, a tua beleza, gostaria de sentar-se ao meu lado?". Poderia também falar a respeito dela a uma terceira pessoa dizendo: "Sua Beleza já se foi!" ou "Sua Beleza está de mau humor". Quando reconheço na pessoa excelsas virtudes e excelência moral, falo dela: "Sua Excelência deu-me uma ordem" (A excelência dela deu-me uma ordem).
Mas a questão, do ponto de vista gramatical, é um pouquinho complicada. Afinal, por que se diz "Vossa Excelência" e não "Tua Excelência" como segunda pessoa do singular? Ocorre que um modo de reconhecer ou afirmar com mais ênfase é empregar os pronomes no plural, substituindo "tu" por "vós", "tua" por "vossa", etc. Assim é na prece "Vós sois o Todo Poderoso", em lugar de "Tu es o Todo Poderoso".
Quando digo "Vossa Excelência", eu estou a dizer que, além de reconhecer na pessoa a sua excelência moral, também reconheço a grandeza da sua virtude. Então o significado "Ela, a tua excelência" passa a ser "Ela, a vossa (grandiosa) excelência". O verbo fica na terceira pessoa do singular porque a concordância é feita com a qualidade "excelência" e não com o pronome possessivo "Vossa". Mas é importante lembrar que, por hábito, "seu" e "sua" são empregados naturalmente em lugar de "teu" e "tua", e "vosso" e "vossa" em muitas regiões do Brasil. Resulta disso uma certa tendência ao emprego incorreto da fórmula mais suave de tratamento direto "Sua Excelência", em lugar de "Vossa Excelência", como em "Sua Excelência me permite?"
Você. Ao tempo dos governos por "Direito Divino", os cargos eram considerados sagrados e toda autoridade representava a autoridade divina. Então, o povo comum preferiu, de modo mais prático, enaltecer uma qualidade nos poderosos que lhe interessava mais de perto: a "misericórdia" ou "mercê" das autoridades. Daí dirigir-se o povo às pessoas mais importantes por "Vossa Mercê". O pronome "Você" é uma contração da alocução "Vossa Mercê", e é por essa razão que é usado como terceira pessoa, pois a concordância dá-se com uma qualidade que representa a pessoa poderosa, sua magnanimidade ou "Mercê".
Respeito ao cargo. Penso que é uma falsa idéia considerar os pronomes de tratamento como necessários para manifestar respeito pelo cargo público que uma pessoa ocupa. Esses cargos, em uma democracia, são conferidos pelo povo e nenhum deles representa autoridade sobre pessoas; representam apenas responsabilidade pelo cumprimento da Lei no setor específico da autoridade respectiva.
Porém, quando a autoridade pública tende a ser atrabiliária e aterrorizante, o medo é, com certeza, um fator no inconsciente coletivo que leva ao excesso de frases e cumprimentos laudatórios em que a subserviência é uma defesa e a sabujice uma estratégia. No Estado Moderno, onde existe verdadeiramente Justiça e os funcionários do Poder são corretos, os cidadãos não precisam temer a arbitrariedade, e por isso o tratamento não enfrenta nenhuma barreira e pode dispensar perfeitamente estas formas fantasiosas e ultrapassadas de tratamento com origem nos círculos da tirania por direito divino e nos meios oficiais corruptos.
O respeito pelo cargo de uma autoridade, ou pela autoridade mesma, ou pela pessoa que exerce a autoridade, consiste em respeitar a Lei por cujo cumprimento ela é responsável, e não em chamá-la de "excelentíssima".
O emprego de "Senhor". Como dito, os pronomes de tratamento são expressões do distanciamento e da subordinação em que uma pessoa voluntariamente se põe em relação a outra, a fim de agradá-la e ensejar um relacionamento cortês. O principal pronome de tratamento, consagrado universalmente e o único que as pessoas comuns devem usar como necessária manifestação de respeito, não importa a quem estejam se dirigindo, é "Senhor"/"Senhora" usando-se sempre o tratamento direto. A expressão "Vossa Senhoria", pela razão acima exposta já emprestaria uma ênfase desnecessária à superioridade e, no meu entender, deveria ser evitada.
O homem comum, mesmo quando se dirige ao Presidente da República, ou quando fala dele, não deve utilizar mais que "Senhor Presidente" e "O Senhor Presidente". Então seria perfeitamente polido o tratamento na frase: "Senhor Presidente, o Senhor pode conceder-me uma audiência?", e o mesmo é válido para o tratamento com qualquer autoridade, inclusive juizes, reitores, deputados e senadores.
É de notar, e isto eu acho muito importante, que também no tratamento que se dá ao reitor de uma universidade pode ser obrigatório o emprego daqueles anacrônicos pronomes de tratamento apenas para os professores e funcionários da universidade, que são seus subordinados, e para a burocracia, se a universidade for federal, estadual ou municipal. No caso de se tratar de uma universidade particular, apenas se o seu Conselho Universitário criar um Protocolo contendo tal determinação estaria o seu corpo docente obrigado a empregar o pronome "Magnífico Reitor" ou "Vossa Magnificência". Portanto, nesse caso, se você quer chamar o seu reitor de Magnífico com propriedade, apresse a aprovação do Protocolo da sua Instituição estabelecendo tal preciosismo.
Os alunos das universidades tanto públicas quanto privadas, quando dirigem seus requerimentos ao Reitor, não estão obrigados a tratá-lo por "Vossa Magnificência" nem a endereçar sua petição "Ao Magnífico Reitor" uma vez que não pertencem à Instituição, apenas a freqüentam. O tratamento que devem dar ao Reitor é apenas "Senhor Reitor".
O emprego de "Doutor". A palavra "Doutor" tem dois únicos significados e, consequentemente, deveria ser empregada somente nos casos a eles pertinentes: "médico", por tradição, ou um determinado grau de estudo universitário obtido em uma especialização além do bacharelado.
O emprego indevido de "Doutor" é comum entre a gente mais humilde e sem instrução, e por funcionários mal preparados, que associam a palavra Doutor a um status social ou a um nível de autoridade superior ao seu. Essas velhas divisões não são condizentes com a democracia. É necessário lembrar que não existe lei que obrigue uma pessoa comum a tratar uma outra por Doutor. Esse tratamento só é obrigatório nos meios acadêmicos para aqueles que fizeram defesa (antigamente pública) de tese. Tão pouco um tratamento discriminatório desse tipo poderá ser um dever de Civilidade ou de Boas-maneiras. Quando estabelecer um novo relacionamento, limite-se ao uso de "Senhor", e não utilize "Doutor", exceto numa relação profissional, se assim desejar, caso esteja sob os cuidados de um profissional formado.
Camarada, Companheiro, Irmão. Os círculos e organizações privadas podem criar o seu protocolo para observância entre seus membros, e assim acontece com a Igreja, com uma empresa, com partidos políticos, ou um simples clube esportivo. É uma posição da filosofia socialista que todas as pessoas são parte do Estado e por isso as formas de tratamento discriminatórias não são cabíveis. O mesmo pode acontecer por parte de denominações religiosas que desejam enfatizar entre os fieis a noção de igualdade perante o sagrado. Nesses casos, o tratamento indireto é parecido com os anteriormente vistos, mas não é feito com base em uma qualidade da pessoa mas com respeito à sua condição de igual, expressa por substantivos como "Camarada,", "Companheiro", "Irmão", etc; por exemplo: "O Irmão está satisfeito?", "O Camarada me permite?".
Problemas do Cerimonial. Nos círculos fechados da diplomacia, do clero, da burocracia governamental, do judiciário, etc., ainda existe o emprego codificado (São obrigatórios por Lei) de pronomes de tratamento laudatório, hierarquizados pela importância oficialmente atribuída a cada cargo (Maior importância: Excelentíssimo Senhor; menor importância, Ilustríssimo Senhor, etc.).
A Presidência da República Federativa do Brasil editou em 1991 um minucioso manual com todos os tons obrigatórios para o trato oficial em todos os níveis, federal, estadual ou municipal, com o emprego de "Excelentíssimo", "Magnífico", "Santíssimo" "Eminência Reverendíssima" ou, no mínimo "Ilustríssimo Senhor". Diz o manual que é por tratar-se de "tradição". É claro então que o manual está transformando essa "tradição" em norma a ser obedecida. Porém, essas normas não podem ser obrigatórias para o cidadão comum, e devem ser entendidas como normas de Protocolo, obrigatórias apenas entre os próprios burocratas, e no trato oficial com autoridades estrangeiras e da Igreja, que muito as apreciam e exigem.
Note-se que existem três formas:
a) Apenas o qualificativo, utilizado no endereçamento. Ex.: Ao Magnífico Reitor da Universidade do Gama.
b) O tratamento direto, com ênfase, como na frase: "Vossa Excelência, o que me ordena?" ou simples: "Sua Excelência, o que me ordena?"
c) O tratamento indireto, quando falamos a um terceiro a respeito da autoridade: "Sua Excelência o Ministro me fez portador dessa mensagem congratulatória".
Alguns exemplos:
Vossa Excelência ( V. Ex.ª ).Emprega-se, no meio oficial para:
Presidente da República Vice-Presidente da República Ministros de Estado Chefe do Estado Maior das Forças Armadas Chefe do Gabinete Militar da Presidência da República Chefe do Gabinete Civil da Presidência da República Consultor Geral da República Chefe do Serviço Nacional de Informações Presidentes e Membros das Assembléias Legislativas dos Estados Governadores de Estado e Vice-Governadores Prefeitos Municipais Secretários de Estado Senadores Deputados Juizes do Trabalho, Juizes de Direito e Juizes Eleitorais Procurador Geral da República Embaixadores e Cônsules Generais e Marechais Forma de endereçamento:: Excelentíssimo Senhor (Exmº. Sr) e Meritíssimo Senhor (MM) para juizes
Vossa Senhoria ( V. S.ª ), emprega-se, no meio oficial para:
Funcionários graduados Organizações comerciais e industriais Particulares em geral Forma de endereçamento: Ilustríssimo Senhor (Ilmº. Sr.)
Vossa Eminência ( V. Em.ª ), emprega-se, no meio oficial para:
Cardeais Forma de endereçamento: Eminentíssimo Senhor ( Emm.º Sr. )
Vossa Excelência Reverendíssima ( V. Ex.ª. Rev.ma ), emprega-se, no meio oficial para:
Arcebispos e Bispos Forma de endereçamento: Excelentíssimo Senhor ( Exm.º Sr. )
Vossa Santidade ( V .S. ). emprega-se, no meio oficial para:
Papa Forma de endereçamento: Santíssimo Padre ou Beatíssimo Padre...
Reverendo ( Rev.do.), emprega-se, no meio oficial para:
Sacerdotes Clérigos Religiosos Forma de endereçamento: Reverendo...
Vossa Magnificência, emprega-se, no meio oficial para:
Reitores de Universidades Forma de endereçamento: Magnífico Reitor...
Vossa Majestade ( V. M. ), emprega-se, no meio oficial para:
Imperadores Reis Rainhas Forma de endereçamento: A Sua Majestade, Rei ....(ou Rainha)
Vossa Alteza ( V. A.), emprega-se, no meio oficial para:
Príncipes e Princesas Forma de endereçamento: A Sua Alteza, Príncipe... (ou Princesa)
O leitor que desejar, poderá encontrar mais detalhes e exemplos no MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA (1991)
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Conclusão. É sem dúvida uma questão que interessa à Filosofia Moral, o fato de alguém, - por força de lei ou de normas, ou simples tradição, - ser obrigado, ou de alguma forma coagido a empregar expressões laudatórias como "Digníssimo", "Excelentíssimo" "Ilustríssimo", ou a se ajoelhar ou se curvar, obrigatoriamente, diante de uma pessoa. Por significar uma discriminação, esse constrangimento afeta a igualdade de tratamento garantida na Declaração dos Direitos Humanos.
A boa tendência em Boas Maneiras é guardar a tradição, porém, devido às novas formas de comunicação, o tratamento entre os cidadãos tornou-se bastante simples. O que Boas Maneiras prescrevem é que se manifeste respeito com propriedade e simplicidade, sem exageros. Ir ao ponto de chamar alguém de "Excelência", "Meritíssimo", "Ilustríssimo" ou "Majestade" em qualquer situação, mesmo oficial, é sem sombra de dúvida um exagero ridículo. Porém, mesmo nas democracias mais liberais e cultas, enquanto houver pessoas que não se reconheçam como indivíduos comuns e acreditem que o tratamento cerimonioso que empregarem, com cuidadosa discriminação em vários graus de adequação e propriedade, será prova de seu refinamento e superioridade social, o cacoete laudatório haverá de continuar.
Rubem Queiroz Cobra
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Bibliografia:
Cegalla, Domingos P. - Novíssima Grramática da Lingua Portuguesa. Cia. Ed. Nacional, 24. ed., São Paulo, 1984
Ferreira, Aurélio Buarque de Holanda - Novo Dicionário da Língua Portuguesa, 2a. edição. Editora Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 1986
Lima, Rocha - Gramática Normativa da Língua Portuguesa. 10a. edição, F. Briguiet & Cia, Ed., Rio de Janeiro, 1964
Presidência da República - Manual de redação da presidência da república. Governo do Brasil, Brasília, 1991
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Aberta em 18/04/99 sob o título Saudação laudatória, Discriminação e Direitos Humanos como Página anexa a "Filosofia Moderna". Revista e relançada em 01/09/2002.

VIAGENS
São tantos os modos de viajar e tão variadas as finalidades das viagens, que Boas-maneiras teria, com relação a viagens, uma lista infindável de recomendações e de normas a serem respeitadas. Seguem-se aquelas que julgamos merecedoras de atenção. Algumas notas curtas complementam esta página, relativas a viagens com crianças, viagens de grupo, viagens a serviço, viagens só, viagens de núpcias, bagagens e lista de artigos para a viagem.
Preparativos
O êxito de uma viagem depende de mais coisas, muito além de apenas o respeito às normas de Boas-maneiras, mas a contribuição deste item é importante. O sucesso da viagem depende obviamente de um plano de viagem bem preparado e executado, do modo escolhido para viajar e das empresas de transporte envolvidas, e de vários outros itens que dizem respeito a finanças, escolha de época, etc. Estas não são questões diretamente afetas a Boas-maneiras, mas é óbvio que, em tudo, vão de permeio modos de tratamento e respeito que afetam os sentimentos de auto estima das pessoas integradas no programa, seja como viajantes, seja como anfitriões. A auto-estima pessoal e o respeito à auto-estima alheia é o aspecto que tomamos como fundamental e razão de ser das normas de Boas-maneiras.
De que informações precisa? Para não passar aborrecimentos nem causar problemas a outras pessoas, uma das coisas importantes é estar bem informado. Você obviamente precisará incomodar as pessoas muito menos, se estiver bem informado e com todos os requisitos em ordem, como, por exemplo, se a sua carteira de motorista terá validade no pais para onde vai, a possibilidade de alugar um carro, uma noção geral da rede de metrô e do traçado das avenidas e ruas principais, localização dos parques e shoppings, dos limites de valor para entrada e saída de objetos que deseja levar ou que irá compra, o seguro para tratamento de saúde, as vacinas obrigatórias para o visto, etc. Relacione suas perguntas e procure o consulado do país com antecedência para solicitar as informações que precisar.
Língua e costumes. A Internet tem uma abundância infinita de informações turísticas incluindo hotéis, pontos de atração turística, as condições climáticas, e mapas das ruas das cidades que você poderá copiar para levar consigo. Sempre há nas cidades agencias oficiais de turismo, que dão informações muito úteis como pontos a visitar, dias da semana e horários de visita, e muitas dessas agências têm sites informativos na Web.
Quando você não fala a língua do país que visitará, nem fala uma língua de conhecimento comum como o inglês na Europa e Ásia, ou o francês na África, a questão da língua passa a ser um item muito importante no seu projeto de viagem. Confiar em dicionários de bolso e livrinhos de frases feitas é ilusório. Tradutores automáticos ainda são muito imperfeitos e induzem a erros crassos. Portanto, ainda que conte com um intérprete ou uma máquina tradutora, ainda precisará de uma noção da língua e a memorização de algumas frases. É importante o cuidado com palavras no idioma estrangeiro parecidas com palavras da nossa língua, mas que têm sentido diverso, e em alguns casos até um significado inconveniente.
Lista de artigos de viagem. Qualquer que seja a finalidade da viagem, uma lista dos artigos e providências para a viagem é um cuidado que permitirá fazer as malas com rapidez e ajudará a evitar dissabores para a pessoa que viaja, seus companheiros de viagem, e seus anfitriões. Veja em LISTA.
Passaporte e Visto. O tipo de documentação de entrada varia de um país para outro. Em alguns, entra-se apenas com a identidade, a maioria pede a apresentação do passaporte, e outros, exigem um visto de entrada no passaporte. Você poderá passar por maus momentos e ser motivo de preocupação e problemas para o seu anfitrião se não estiver com a sua documentação para viajar em absoluta ordem. No país de destino você deve respeitar o prazo de permanência e as condições do visto relativas ao trabalho, estudo ou passeio. Tudo depende, como é sabido, de uma reciprocidade entre os países: o que é exigido no pais de origem, pode ser esperado como exigência também do pais de destino. O consulado do pais para o qual viaja lhe informará o que o tratado bilateral, de seu país com o outro, estabelece quanto a viajantes e imigrantes .
Agência de turismo. Uma viagem pode ser mais prazerosa, segura e mais barata quando organizada por uma boa agência de turismo. A agência pode vender a passagem e indicar hotéis, roteiro de passeios, transporte entre cidades, passagens de trem, e lhe passar informações valiosas que evitarão perda de tempo despesas desnecessárias para você. Os agentes recebem comissões das empresas aéreas e dos estabelecimentos que eles indicam; fazem suas reservas por e-mail e por isso suas informações são passadas gratuitamente ao cliente. No entanto, a data exata da viagem é uma questão chave para que a agência possa auxiliá-lo e fazer suas reservas, bem como o conhecimento de suas preferências quanto a localização e preços de hotéis, pousadas, restaurantes, etc. A agência cuidará também do seu seguro de viagem, apresentando-lhe antes todas as opções. Algumas embaixadas aceitam que o visto seja solicitado por terceiros que apresentem o formulário assinado pelo viajante, e o seu passaporte. Neste caso, essa é mais uma grande ajuda que a empresa de turismo poderá lhe proporcionar.
Escolhendo o meio. Em seu próprio país a pessoa saberá qual meio de transporte lhe servirá melhor, mas quando viaja para o exterior, é preciso saber qual será, no país para onde vai, o tipo de transporte mais conveniente para o trajeto que fará, levando em conta vários fatores como conforto, tempo, classe social que utiliza esse ou aquele meio de transporte, etc. É curioso mas pode ser mais rápido, confortável, e econômico contratar um taxi para uma pequena viagem, que ir do aeroporto para uma estação rodoviária pagando taxi, lidar com a bagagem ou pagar carregadores, e esperar horários demorados para embarque no ônibus, pagar a passagem do ônibus, suportar as paradas a curtas distâncias, e mais o taxi para o hotel no local de destino.
Moeda e recursos para a viagem. Informe-se sobre os modos de garantir recursos para todas as despesas que deverá fazer durante sua viagem. Você não poderá evitar levar na carteira uma certa quantia em dinheiro do país que visita, ou de converter moeda logo que chegue ao estrangeiro, devido às primeiras despesas que fará, como taxi, refeições, para gorjetas, e outras pequenas despesas. As compras e o pagamento do hotel, você poderá fazer com seu cartão de crédito, mas talvez não seja muito fácil obter moeda por essa via. Há o sistema do traveller-cheque ou cheque de viagem, que você leva e poderá trocar nos bancos a fim de ir conseguindo dinheiro na medida que precisar. Cuide seriamente desse item nos preparativos da viagem. Porém, apesar de todas essas facilidades, ainda há pessoas que, alegando não gostarem de usar cartões de crédito, também pensam que levando pouco dinheiro, estarão forçadas a gastar menos. O resultado mais provável é que gastem sem restrições e acabem passando pelo embaraço de pedir emprestado a seus anfitriões, ou provocar irritação em seus companheiros de viagem pedindo-lhes dinheiro ou para utilizar seus cartões. As despesas com a volta da viagem também precisam ser lembradas, e algum dinheiro do país guardado para os gastos nas conexões, com taxi, etc.
Verifique as determinações da companhia aérea sobre o peso e o volume da bagagem. E veja mais informações nas notas Viagens e Bagagens
Roupas de viagem. As calças compridas parecem ser a melhor opção para a mulher e podem fazê-la muito elegante. Para o homem fica bem calça e paletó esporte em vôos internacionais, e calça e camisa esporte de qualidade e bom corte nos vôos domésticos. Devido ao longo tempo sentado durante a viagem, deve-se evitar usar roupas que se deixam amarrotar demasiado, como as de linho, e preferir roupas de tecido que não pegue vincos com facilidade,.
Bagagem. Modernamente viaja-se com o mínimo de bagagem: roupas escolhidas para ocasiões as mais leves e simples, sem comprometer a elegância, e algumas roupas para passeios, porém um número mais generoso de peças íntimas, que ajudam a preservar a roupa de cima, são de pequeno tamanho e quase nenhum peso. Um número restrito de pares de calçados alivia muito o peso da bagagem, o que será favorecido também por agasalhos mais leves, nas viagens do verão. Um par de sapatos resistentes e macios e um traje adequado para caminhadas fica bem durante o dia, mas em geral espera-se que o turista se vista com mais rigor à noite, para seus passeios noturnos, restaurante, teatro, etc. Alguns comentários mais estão nas notas Viagens e Bagagens
Providências. São muito mais que se pensa, a quantidade de coisas que precisam ser feitas como preparativo para uma viagem que dure algumas semanas. Faça uma lista das coisas de que tem que cuidar antes de viajar, e outra das coisas que terão que ser feitas em sua ausência.. Com certeza a primeira preocupação é a segurança de sua casa, durante sua ausência. Escolha com quem deixará as chaves da casa (empregado de confiança, amigo ou parente), o qual ficará também responsável por várias providências durante sua ausência. Organize para ela uma lista de providências a tomar em relação à casa, aos empregados; contas a receber e a pagar no período que vai estar fora. Inclua nessa lista coisas como: condomínios, alugueis, salários, INSS, provisões, etc.; instruções sobre o sistema de alarme, bem como nome e telefone do encanador (bombeiro), pedreiro e eletricista de sua confiança. Deixe com essa pessoa uma cópia do seu itinerário de viagem e como contactá-lo no período.
Quanto à viagem propriamente, há que fazer com a devida antecedência a reserva, e comprar as passagens aéreas. Solicitar à empresa aérea serviços especiais, se necessário (acompanhamento nos aeroportos de conexão e de chegada, comida de dieta, ajuda para cuidar de um bebê, etc.) e fazer o seguro de viagem no seu Banco ou na sua Agência de Turismo. Finalize a lista com itens que não podem ser esquecidos, apesar de serem rotineiros: janelas e portas fechadas, carros trancados, registros que devem ser desligados, etc.
Inicie com antecedência a compra de presentes e lembranças que pretende levar para amigos e parentes que irá visitar na viagem.
Embarque. Evite o dissabor de ter seu lugar ocupado por outro passageiro, apresentando-se cedo para o embarque. As companhias têm o direito de substituir o cliente que não comparece com a antecedência exigida. As companhias sempre mantêm um funcionário na área de chegada dos passageiros para ajudar aqueles que chegam atrasados e por isso não há razão para tentar furar as filas de embarque de outros vôos.
Outra coisa importante é lembrar-se de confirmar seu retorno, ao final de sua permanência, telefonando ou se apresentando no balcão da companhia na cidade em que estiver, confirmando sua volta, principalmente em caso de viagem internacional.
Se você cumprir corretamente sua parte, a companhia irá compensá-lo ou indenizá-lo caso não possa viajar por erro da empresa (por exemplo, venda de passagens além da cota: as empresas costumam fazer isso calculando que alguns passageiros deixam de se apresentar em tempo).
Os passageiros que necessitam de ajuda por qualquer motivo - inclusive crianças pequenas, menores desacompanhados ou idosos - são chamados em primeiro lugar. Se estiver ao seu alcance, ajude o outro a acomodar seus pertences no compartimento para bagagens de mão acima das poltronas. Se o seu assento for de ponta, levante-se de boa vontade para que seu vizinho de assento passe para o corredor ou retorne ao seu lugar. Se costuma dormir na viagem, ao fazer sua reserva peça um assento que não seja junto ao corredor.
Evite reclinar sua poltrona bruscamente, pois poderá atingir a pessoa atrás de você. O espaço entre os assentos é exíguo, e se você esbarra, ou empurra o encosto da poltrona à sua frente, estará incomodando o seu ocupante, e se você se move muito, incomoda o passageiro que está ao seu lado.
No trajeto
Faça sua parte para manter limpas as poltronas do ônibus ou do avião. Abra o guardanapo no colo quando estiver comendo e depois dobre-o de modo que nada escape para o chão. As mulheres não fazem sua toalete pessoal, nem os homens penteiam os cabelos em seus assentos: devem ir ao toalete para isso.
Se o meio de transporte é o avião, você pode escolher, dependendo do quanto quer ou pode gastar, entre a 1ª classe ou a classe executiva, e a classe econômica. Muito do conforto que antes só havia na primeira classe ou na classe executiva (aparelho de vídeo, fones de ouvido, etc.) hoje se estendeu à classe econômica. Se você não é corpulento e pode dispensar uvas, uma taça de champanhe no embarque, e uma poltrona reclinável um pouco mais larga, pode ir perfeitamente bem na classe econômica. Esta tem mais espaço para você fazer uma caminhada, além de um ambiente mais descontraído.
Ao utilizar o toalete, deve procurar gastar pouco tempo ali, pois muitas pessoas precisaram usá-lo, principalmente ao final de vôos muito longos e noturnos. Após usar o toalete, certifique-se de que está deixando tudo limpo e enxuto, usando as toalhas de papel para secar e limpar, de modo a deixar o local limpo e arrumado. Não se esqueça de acionar a descarga.
Refeições a bordo e nas paradas. No avião, não peça nada especial ou diferente da comida programada para ser servida porque não poderá ser atendida. Os lanches e as refeições não são preparados a bordo, são embarcados no aeroporto de origem. Por isso, se deseja uma refeição de acordo com sua dieta, precisa especificar isto ao fazer a reserva. Algumas companhias chegam a aceitar pedidos de um cardápio diferente que será servido para a pessoa no assento registrado, constante de pratos diferenciados ao gosto do passageiro, se isto for encomendado junto com a reserva.
Nos trens de longo percurso existe o vagão restaurante e não raro também o vagão panorâmico. Sobre o procedimento no vagão restaurante, o que se tem que observar são as normas para os restaurantes e as refeições em geral. Gratifica-se o garçom geralmente com o mesmo percentual que se dá nos restaurantes comuns. No vagão panorâmico não se deve demorar em demasia, porque muitas outras pessoas poderão estar aguardando a vez de ocuparem um dos seus assentos. Portanto, ler jornal ou revista ali representará grande desconsideração com os demais passageiros.
Nas viagens de ônibus pode-se contar com as paradas, geralmente feitas nos melhores restaurantes da linha. Aqui o cuidado deve ser com o prazo que o motorista anuncia para o almoço, e não se fazer esperar.
Chegada
No ponto de destino o motorista do ônibus se posta do lado de fora para assistir à saída dos passageiros, e inclusive ajudar senhoras crianças e idosos a descer os degraus. O camareiro do trem faz o mesmo, mas este tem a expectativa de receber uma gratificação por ter arrumado sua cabine. A tripulação do vôo normalmente posta-se junto à porta para verem a saída dos passageiros. Nenhum membro da tripulação deixa o avião antes que saia o último passageiro, por isso é conveniente não demorar a sair ou caminhar displicentemente rumo à porta. Ao passar pela tripulação, geralmente se diz "obrigado"
Recebimento no aeroporto. Em viagens internacionais de avião, é preciso levar em consideração o trabalho que terão para recebe-lo em um aeroporto muito distante, e optar por um aeroporto doméstico próximo da cidade, como é o caso da escolha entre Guarulhos e Congonhas, em São Paulo, Malpensa e Linate, em Milão, Dulles e Metropolitan, em Washington, Antônio Carlos Jobim e Santos Dumont, no Rio, Newark ou Kennedy e LaGuardia, em Nova York, etc. Neste caso, pode ser necessário incluir no trajeto um aeroporto internacional onde se fará a baldeação para um vôo autorizado para o aeroporto doméstico. O viajante estará, então, assumindo o desconforto da troca de avião para evitar um longo percurso a quem deverá aguardá-lo no destino.
As pessoas que aguardam parentes e amigos podem tornar a chegada do viajante inesquecível para eles, mediante uma gentileza muito fácil de se fazer: dar-lhes um pequeno presente na chegada. Um buquê de rosas, ramalhetes de flores, até coisinhas mais sofisticadas (nada que seja volumoso ou pesado), como um lenço de cambraia ou de seda que tenha impresso um pequeno mapa da cidade (um presente muito apreciado, recebido em certa ocasião por minha mulher), ou com dizeres como "bem vindo a..", artigos que podem ser encontrados em lojas de souvenir. As crianças que chegam ficam menos tensas e mais amigas se recebem ainda no aeroporto brinquedos que prendem sua atenção e as deixam felizes.
Os que chegam cumprimentam os familiares mais próximos e de que estiveram afastados mais tempo, e em seguida, por ordem de precedência, as demais pessoas que os recebem, os mais importantes e os mais velhos primeiro. Além de agradecer a recepção não se deve esquecer de, posteriormente agradecer, a quem for devido, também o transporte até o destino.
É aceitável que alguém faça a gentileza de empurrar o carrinho de bagagens de quem chega, no aeroporto ou na estação de trem ou de ônibus, mas o viajante deve assistir e ajudar a colocar as malas no porta-malas do carro, quando não há, ou não se deseja pagar, um carregador. A escolha de chamar um carregador e o seu pagamento é do viajante, não de quem o recebe, a menos que seja viagem de negócios em que um representante vai recebê-lo.
Se recorrer a um carregador no aeroporto, na estação ferroviária ou na rodoviária - e também para o carregador na entrada do hotel -, a base de gratificação é de um e meio a dois dólares por mala, o que eqüivale em média a 8 a 10 dólares por hora de trabalho, a remuneração usual nos Estados Unidos. Em geral essa gratificação é menor, nos outros países.
Se você não tem a indicação de um hotel, pode solicitar ajuda no balcão de informações do Aeroporto ou da estação ferroviária ou rodoviária. É melhor que sair de taxi a esmo, ou depender da indicação do taxista. A informação é gratuita e não há expectativa de gratificação. Você dirá ao funcionário do balcão quanto pretende despender com as diária e ele lhe dará algumas opções de hospedagem. Dirá a você também o custo do taxi até o hotel escolhido, como também poderá sugerir algum modo mais econômico de chegar lá.
Rubem Queiroz Cobr


Não se trata de respeitar a faixa para o pedestre, - uma imposição da Lei -, mas de respeitar o pedestre na faixa. É respeitando a pessoa que entramos no domínio das Boas-maneiras, e uma boa ocasião para isto é quando estamos ao volante do carro e percebemos que alguém na calçada deseja atravessar a rua à nossa frente pela faixa do pedestre. Respeitar a pessoa significa reconhecermos e valorizarmos o seu sentimento de auto-estima, o que também faz com que nossa própria auto-estima cresça e com ela o orgulho de nossa cidadania.

Em Brasília, DF, ficou demonstrado que esse item de Civilidade, que no resto do Brasil ainda é praticamente ignorado, pode ser lembrado e posto em prática por todo motorista. Pode-se dizer, sem perigo de erro, que 100 % dos motoristas do Distrito Federal têm gosto em observar essa norma e o fazem espontaneamente, sem a presença de sinal vermelho, sem fiscais de trânsito e sem controle eletrônico (veja, por favor, as fotos abaixo). E penso que todos nós gostaríamos que nos demais Estados do nosso país acontecesse o mesmo.

Ao respeitar a faixa de pedestres, não estamos apenas seguindo uma norma de Boas-maneiras no trânsito, mas também respeitando a Lei. Os artigos 70 e 71 do Código Nacional de Trânsito dizem:

Art. 70. Os pedestres que estiverem atravessando a via sobre as faixas delimitadas para esse fim terão prioridade de passagem, exceto nos locais com sinalização semafórica, onde deverão ser respeitadas as disposições deste Código.
Parágrafo único. Nos locais em que houver sinalização semafórica de controle de passagem será dada preferência aos pedestres que não tenham concluído a travessia, mesmo em caso de mudança do semáforo liberando a passagem dos veículos.
Art. 71. O órgão ou entidade com circunscrição sobre a via manterá, obrigatoriamente, as faixas e passagens de pedestres em boas condições de visibilidade, higiene, segurança e sinalização.


Porém, os cuidados sempre são um encargo maior quando se é pioneiro em alguma coisa. Mesmo no Distrito Federal, apesar dos motoristas estarem conscientes do dever de obedecer a essa norma, acidentes ainda ocorrem, por distração, freios ruins, pouca luminosidade, etc. Portanto, se deseja por em prática essa norma, siga à risca as recomendações relacionadas abaixo.


Notas complementares de Boas-maneiras e Etiqueta
Anel de presente de noivado. O que faz que as jóias sejam caras? Vários fatores imponderáveis contribuem para que o preço fique fora de qualquer parâmetro. Pedras que têm a mesma natureza mineral podem variar de preço conforme seu tamanho, ou o desenho de lapidação que foi possível adaptar à pedra bruta, ou em razão de alguma impureza, ou de maior ou menor beleza em sua cor, ou ainda do seu poder de refletir ou refratar a luz. A rigor, não haveria duas gemas de mesmo preço, a menos que fossem cortadas de um mesmo cristal muito homogêneo.
Ao preço da pedra lapidada se junta outro fator: o design. O desenho da jóia é influente no seu preço, seja pela beleza da concepção artística, seja pela fama do seu autor.
Conta também o local onde a jóia é negociada: joalherias em centros comerciais luxuosos, que atendem clientes abastados, têm motivos para cobrar mais caro que um estabelecimento modesto onde o joalheiro é também o ourives, e faz as próprias jóias que vende. Este, não sendo um designer, fará apenas jóias simples. Mas, se for um artesão experiente, poderá copiar um desenho encontrado em uma propagada ou em uma revista, ou imitar uma jóia que lhe for dada como modelo. Se a pedra escolhida for um brilhante (diamante lapidado), a montagem de um “solitário” é relativamente simples. Diamantes pequenos podem dar uma aliança de brilhantes, que é também de confecção padronizada.
O diamante. Mineral originado de porções de carbono que, submetidas a intensa pressão e calor no interior da terra, assumem uma estrutura cristalina transparente e com alto poder de refração e reflexão da luz, além de se tornarem no material mais resistente que se conhece: um diamante somente pode ser riscado por outro diamante. Estas qualidades fazem dessa pedra a mais valiosa das gemas; sua dureza impede que se torne embaçado pelo atrito, como ocorre com boa parte das pedras de menor valor. Porém, Seu poder de sedução, e a grande especulação que ocorre no mercado de jóias e pedras preciosas, conduzem a muito engodo e muita exploração, e a preços além do razoável, à vista de sua abundância. Seus preços são ditados pelo cartel De Beers Diamond Trading Company, de Londres, uma multinacional que controla o comércio do diamante no mundo.
Para que o diamante se transforme em um brilhante de qualidade, ele precisa ser lapidado em muitas facetas e ser branco. Ter poucas facetas diminui seu poder de refletir e refratar a luz, e se é colorido, sua transparência será obviamente menor. Embora um leve colorido possa emprestar belos reflexos e tornar a pedra atraente e valiosa, ela não competirá com outra de mesma qualidade que for inteiramente branca e transparente. Além do corte, da cor e da transparência, conta no preço o peso da pedra, o que se relaciona diretamente com o seu tamanho. Um diamante redondo de um quilate é uma pedra suficientemente grande para ter um corte de 58 facetas que, em um cristal limpo e transparente, dará um magnífico brilhante.
O tamanho do diamante é medido em quilates (200 miligramas), e um quilate divide-se em 100 pontos. É uma medida diferente do quilate de ouro. Este não se refere a peso, mas à proporção de 1/24 de ouro em uma liga. com outro metal. Ouro de 14 quilates é uma liga com 14 partes de ouro e 10 partes de outro metal, geralmente cobre; 24 quilates seria 0 de outro metal.
O valor do diamante diminui se ele tem inclusões, impurezas e riscos em seu interior, ou rachaduras e riscos na superfície, ou se tem cor. A limpeza interna de inclusões pode ser feita com lazer (o caminho do lazer fica assinalado por um traço visível apenas com uma lente), e rachaduras podem ser preenchidas com uma substância vítrea identificável apenas com grande aumento. Porém, devido à diferença na refração, o enchimento produzirá reflexos distintos revelando a substância estranha. Pequenas bolhas de ar também podem trair a existência de um preenchimento. Muito metal em volta do diamante indica que ele tem alguma coisa a esconder.
Quando o anel é comprado em uma joalheria tradicionalmente conhecida, o cliente com certeza será informado pelo proprietário a respeito de todos esses detalhes. Quando a compra é em um grade magazine, ele receberá uma carta descritiva da pedra ou certificado de sua qualidade. Os preços variam também com as datas de maior ou menor movimento no comércio, e nos meses de promoções e liquidações sempre haverá descontos de até 50% sobre preços de tabela.
Um diamante redondo, com certificado confiável de qualidade, montado solitário em um anel em ouro branco, custa atualmente (ano 2006) cerca de 1700 dólares (preço promocional - catálogo da amazon.com) ou 3.700,00 reais.
Um bom modo de saber o valor de um brilhante é submetê-lo à avaliação de um banco ou casa de penhor. O avaliador dirá por quanto receberia a peça em caso de penhora. Essa avaliação costuma ser não mais de 80% do valor de mercado daquela gema.
As alternativas para o diamante são poucas, quando se trata de anel de noivado. A primeira alternativa é o diamante artificial, também conhecido por zirconio, GGG, Fabulita, e Diamante Wellington. O mais popular é o zircônio cúbico, também conhecido por ZC ou CZ, porque é mais resistente a riscos e fraturas que os outros sintéticos. Possuidores de grandes e valiosos diamantes usualmente mandam fazer um diamante artificial barato de ZC para a exibição, enquanto o autêntico é mantido no cofre. Há pouco tempo surgiu a moissanita sintética, que se aproxima ainda mais do diamante legítimo e que é quase tão cara quanto ele.
Um substituto ainda mais novo é o próprio diamante sintético, que é o mesmo mineral obtido com alta tecnologia, mas a preços muito menores que o extraido das minas do Brasil ou da África..
Outras pedras. Embora exista uma grande variedade de pedras preciosas, a escolha é limitada devido à cor: são preferidas para o anel de noivado pedras de cores claras e com forte brilho. Por isso, excluído o diamante e suas imitações artificiais, a escolha cai em pedras em pedras como a água marinha (veja abaixo), a esmeralda, o topázio (veja abaixo) e alguma variedade de quartzo colorido.. As demais são pedras de cor mais forte (ametista (veja abaixo), rubi, safira) e quando se apresentam claras não são espécimes autênticos.
Um anel de agua-marinha em ouro branco de 14 quilates, com certificado confiável de qualidade, custa atualmente (ano 2006) 269 dólares (catálogo da amazon.com) ou 594,00 reais.
Um anel de topázio azulado em ouro amarelo de 14 quilates, com certificado confiável de qualidade, custa atualmente (ano 2006) 199 dólares (catálogo da amazon.com) ou 440,00 reais.
Um anel de ametista com pequenos diamantes, montagem em ouro branco de 14 quilates, com certificado confiável de qualidade, custa atualmente (ano 2006) 210 dólares (catálogo da amazon.com) ou 462,00 reais.
A uma ou duas décadas atrás, era bastante difícil ter um catálogo de jóias, inclusive para os próprios joalheiros. Um ourives de Brasília me pediu, ainda nos anos 80, que conseguisse para ele alguns catálogos na Europa. Hoje, porém, com a difusão dos negócios pela Internet, há uma grande variedade de catálogos na rede, que oferecem aos noivos infinitas opções de escolha para comprar ou encomendar suas alianças e anéis
Rubem Queiroz CobraEm 06-04-2006.
Notas complementares de Boas-maneiras e Etiqueta
Beijar a mão. Modo de saudação respeitosa, de emprego no cumprimento a uma autoridade religiosa e na saudação a uma senhora. Nesses dois aspectos que interessam a Boas Maneiras e Etiqueta, o uso ainda permanece, porém é hoje menos comum do que foi no passado. Nos dois casos as regras são parecidas.
Prelados. A tradição prescreve que os leigos e o clérigo de nível inferior, quando apresentados a um bispo, devem beijar sua mão, na verdade, o seu anel, símbolo da sua autoridade eclesiástica. Em algumas situações do cerimonial católico, e principalmente quando se trata do papa, a pessoa flexiona um dos joelhos (genuflexão) para esse beijo. Quando beija o anel estando de pé, a pessoa precisa curvar-se profundamente, porque o prelado levanta o braço do anel apenas levemente. Devido a que não se beija uma mão enluvada, quando o dignitário tem que usá-las, ele coloca o anel no dedo por cima da luva. Evita-se o toque dos lábios na pedra ao beijar o anel. Quando o prelado veste roupas leigas ou um traje clerical, provavelmente estará também sem o seu anel, e será cumprimentado apenas com um aperto de mão. Se o leigo desejar mostrar seu respeito mesmo nessas circunstâncias, e beijar-lhe a mão, deve refrear esse impulso se o local é público e movimentado, ou se está no interior de uma loja, e limitar essa prática ao recinto dos estabelecimentos religiosos.
Senhoras. O homem cumprimenta dessa forma a mulher quando se trata de uma senhora, não uma jovem solteira. O beijar a mão é uma forma de mostrar respeito e admiração porém com o distanciamento que esse mesmo respeito requer. É um gesto rápido, iniciado pela senhora que estende a mão ao homem, pois a ela cabe a iniciativa do cumprimento. Seu emprego perde a razão de ser depois que se estabelece um conhecimento mais íntimo entre o homem e a mulher, quando é substituído pelo aperto de mão nas ocasiões formais, ou se tornam admissíveis os beijinhos na face e o abraço nos encontros informais. Obviamente, o homem não beija a mão de parentas próximas.
Não é beijo de amor, mas expressão de admiração e respeito. Evita-se o toque dos lábios no beijar, porém sem afastá-los mais que alguns milímetros: imita-se um beijo à altura da articulação dos dedos com o dorso da mão. Não se beija tecidos, por isso não se beija uma mão enluvada. Se a mulher se acha em uma recepção formal e usa luvas, ela as retira (pelo menos a da mão direita) para a eventualidade de ser apresentada a um homem.
Essa forma de cumprimento não é praticada em em local público aberto ou descoberto como estação rodoviária, na praia e em locais esportivos ou acampamentos, em praça pública, ou mesmo em uma biblioteca pública. O anfitrião não beija a mão de uma visitante ou convidada que está em traje esporte. É uma forma de cumprimento próprio apenas para locais cobertos não públicos, ou em recinto aberto porém íntimo, como o terraço da casa, um jardim fechado, ou um clube muito exclusivo em ocasião suficientemente formal para que o gesto possa ser apreciado.
Contribui para quebrar o clima ter que cumprimentar um grupo de senhoras. Nesse caso (ressalvado que as condições sejam as requeridas para esse gesto) o homem não é obrigado a beijar a mão de todas. Pode escolher as das senhoras mais velhas ou, mesmo, as mais intimas, ou a que lhe está mais próxima, e aperta a mão das demais do grupo.
O ritual do beijar a mão requer que a mulher flexione o braço e eleve a mão (indica assim o modo como deseja ser cumprimentada) sem afastá-la muito de si, e de modo que o homem não precise mais que curvar a cabeça para beijá-la, salvo se ele for muito mais alto que ela, que alça a mão no máximo até sua própria altura. Como nos dias atuais esse cumprimento não é muito esperado, a mulher em geral não oferece a mão a beijar, e o homem é que, quando ela lhe estende a mão, pode levantá-la à altura de seus lábios para o beijo. Porém ele deve desistir se sentir resistência da parte da senhora, e então apenas apertar-lhe a mão.
Como toda forma de cumprimento, o beijar a mão é acompanhado de algumas palavras, pronunciadas depois de efetuado o gesto, olhando-se nos olhos. Pode ser desde um simples “Muito gosto em conhecê-la, senhora”, até algum galanteio à francesa, que pode estar fora de moda, mas nunca deixa de ser respeitoso.
R.Q.Cobra08-04-006
Notas complementares de Boas-maneiras e Eti
Efeitos do vinho. Um dos possíveis efeitos do vinho, devido ao seu percentual de álcool, é a retenção de água no organismo. O nível alto de álcool no sangue causa a diminuição da eliminação de água (urina); ao longo do tempo o corpo se adapta a esse excesso de água, que se torna permanente. Assim, o alcool que pode até ter uma ação diurética em pequenas doses e causar desidratação, tomado habitualmente com certo exagero causará efeito contrário sobre o organismo.
Além dos efeitos do álcool, há a considerar os efeitos dos aditivos empregados na fabricação do vinho . É uma prática universal a adição de sulfito ao vinho para ajudar sua conservação. Somente se no rótulo constar a afirmação "Sem sulfito" se pode saber que o vinho está livre desse produto químico. Na opinião de muitos fabricantes, além de comprometer a saúde do consumidor, a ação esterilizadora dos sulfitos destroe a vitalidade do vinho tirando o seu aroma.
Algumas pessoas são mais sensíveis ao sulfito que o
utras. As que não toleram essa sustância química têm dor de cabeça, enjôos e inclusive reações alérgicas significativas. É considerado o principal responsável pela ressaca, que é a dor de cabeça e indisposição que sistematicamente atingem aquela pessoa quando toma vinho.
A adição do sulfito é importante para a indústria do vinho devido ao seu poder de matar bactérias e seu efeito anti-oxidante. Não é, no entanto, um produto inteiramente estranho ao vinho, porque no próprio processo de fermentação alguns sulfitos se formam em pequena quantidade, e por isso existem naturalmente no produto. Por esse motivo não há, praticamente, vinho inteiramente livre de sulfitos.
Pessoas que ao testarem vinho contendo sulfitos experimentam os sintomas próprios das reações alérgicas, devem se abster de tomar vinho até que sua situação fique esclarecida, principalmente se é uma pessoa sujeita a crises de asma. Vinhos que contem mais açúcar necessitam doses ligeiramente maiores de sulfitos, e isto pode explicar porque algumas pessoas toleram melhor o vinho tinto que os vinhos brancos e os vinhos doces em geral.
Um substituto para o sulfito como estabilizador do vinho é o sorbato de potássio que também tem a propriedade de deter a fermentação, mas, na opinião de muitos, ele agrega cheiros desagradáveis e gosto ruim ao vinho.
O vinho pode provocar rubor facial em algumas pessoas, o que não representa alergia.
A dor de cabeça também pode ser causada por outras substâncias além dos sulfitos, e que também são produtos da fermentação, na fabricação do vinho. O acetaldeído formado durante a fermentação alcoólica, é considerado um possível responsável por dores de cabeça quando presente em grande quantidade no vinho. Mas ele é produzido em maior quantidade quando é feita a adição de sulfito, quantidade que pode decair conforme o grau de aeração do vinho. Com o envelhecimento do vinho esses compostos podem ser neutralizados. Por isso, tomar vinho novo de certas uvas que requerem envelhecimento (praticamente todos os vinhos tintos e os da uva Chardonnay) pode ser causa de dor de cabeça e ressaca. Mas a dor de cabeça pode ser simplesmente devida à propriedade de dilatação dos vasos sangüíneos que é peculiar ao vinho.
A mistura de bebidas, ou tomar vinho doce como acompanhamento de comida salgada, causa mal-estar e náuseas.
O tratamento da dor de cabeça e da ressaca pode ser um analgésico que não irrite o estômago (evitar aspirina), alguns copos de água ou então uma sopa (às vezes preferível, por repor o sal e o potássio perdidos na desidratação), e um cafezinho expresso para contrair os vasos dilatados que causam a dor de cabeça. Mas estes são conselhos caseiros e não substituem a opinião de um médico.
Para prevenir uma ressaca, não tome vinho com o estômago vazio, não o tome com saladas e sim com comidas ricas em gordura e proteína, e sobretudo beba pouco.
R.Q.Cobra26/11/2003


Nenhuma boa educação se faz sem o mínimo de conhecimento dos "atos de civilidade". Ter boas maneiras, no lar e na escola, são atitudes de raro valor. Para você que está se tornando num Aluno Nota Dez, as "palavras mágicas", os atos de cortesia e de boas maneiras, deverão ser uma constante. Assim:
use sempre as "palavras mágicas" ao se dirigir a um colega, amigo, professor ou a qualquer pessoa. Diga: "Por favor", "Muito obrigado", "Com licença";
se ocorrer algum incidente de ordem involuntária, diga: "Desculpe-me, não foi minha intenção.";
ao receber alguma coisa ou se lhe fizerem uma gentileza, agradeça dizendo "Muito Obrigado !";
dirija-se sempre aos colegas, chamando-os pelo seu nome. Não é recomendável chamá-los de outra forma, pois, muitas vezes, os apelidos são dolosos e de mau gosto;
procure tratar a todos com apreço e cortesia, sendo simpático e amável. Verá uma grande diferença no seu relacionamento interpessoal.

Nenhuma boa educação se faz sem o mínimo de conhecimento dos "atos de civilidade". Ter boas maneiras, no lar e na escola, são atitudes de raro valor. Para você que está se tornando num Aluno Nota Dez, as "palavras mágicas", os atos de cortesia e de boas maneiras, deverão ser uma constante. Assim:
use sempre as "palavras mágicas" ao se dirigir a um colega, amigo, professor ou a qualquer pessoa. Diga: "Por favor", "Muito obrigado", "Com licença";
se ocorrer algum incidente de ordem involuntária, diga: "Desculpe-me, não foi minha intenção.";
ao receber alguma coisa ou se lhe fizerem uma gentileza, agradeça dizendo "Muito Obrigado !";
dirija-se sempre aos colegas, chamando-os pelo seu nome. Não é recomendável chamá-los de outra forma, pois, muitas vezes, os apelidos são dolosos e de mau gosto;
procure tratar a todos com apreço e cortesia, sendo simpático e amável. Verá uma grande diferença no seu relacionamento interpessoal.
Boas Maneiras no Trabalho É no trabalho que você passa a maior parte do dia e, por isso mesmo, tem mais oportunidades de cometer gafes e pequenos deslizes que podem comprometer sua imagem profissional. Nunca é demais lembrar:1. Cumprimente todos sem distinção. Do porteiro ao presidente da empresa, todos merecem receber um bom-dia. 2. Mantenha sua baia, mesa ou sala sempre em ordem. Para muita gente, a bagunça no espaço de trabalho é um reflexo da personalidade do profissional. Não passe uma imagem de desorganização e improviso.3. Não há nada pior do que o colega tagarela, que sempre interrompe o trabalho dos outros para contar como foi o fim-de-semana, narrar os melhores lances do jogo de futebol ou contar em detalhes seus problemas pessoais. Tem hora para tudo. Evite exagerar na conversa no horário de trabalho.4. É comum, no ambiente de trabalho, as pessoas terem pontos de vista diferentes sobre algo. Isso é saudável e fundamental para o desenvolvimento de todos. Mas é importante que tudo permaneça dentro dos limites da civilidade. Nada de elevar a voz, xingar ou misturar o lado pessoal com o profissional. 5. Nunca fale mal dos colegas ou da empresa onde você trabalha.6. Evite ouvir conversas telefônicas, ler a correspondência ou os e-mails alheios e usar material de um colega sem a sua permissão.
Como se Vestir em uma Entrevista de Emprego Especialistas em recursos humanos recomendam que o candidato informe-se sobre o estilo da empresa na qual pleiteia uma vaga para definir com que roupa deve ir: se for uma empresa mais informal, como as pontocom, uma roupa mais à vontade, estilo "casual day", é adequada. Já se for uma empresa mais formal, o correto é um traje igualmente formal. Em qualquer situação, o aspecto geral deve ser: barba, cabelos e unhas sempre muito bem cuidados. Abaixo, algumas dicas básicas que evitam erros (na dúvida, é melhor não arriscar):1. Roupas formais: Os paletós cinzas e pretos, com risca-de-giz ou não. A cor da camisa deve ser de preferência branca. A gravata deve ser de cor única, tipo regimental (listras transversais) ou com bolinhas (pequenas, brancas). Cuidado: nada de gravatas temáticas, com Mickey ou Pateta, por exemplo. Moderno: paletó combinado com camisa e gravata em cores escuras. 2. Roupas informais: Dependendo do tipo de empresa ou cargo (informal), pode ser recomendável usar blazer ou paletó azul, camisa azul (mais escuro do que claro) e calça de sarja bege (de pregas). Camisas listradas com gravatas lisas e vice-versa. Evitar: camisetas, calças jeans, tênis, sapatos mocassim sem meias, pulseiras ou correntes "chamativas".

Recebendo Bem em Eventos Profissionais Planejar e conduzir com sucesso eventos profissionais é um grande desafio. É a imagem da empresa que está em jogo, e muitos detalhes devem ser observados para que nada saia errado. Veja algumas dicas da especialista Sônia Fernandes, dona do Rosa Rosarum, um dos espaços de recepção mais sofisticados de São Paulo:Escolha um local de tamanho adequado para seu evento. Não se pode fazer uma festa para quinhentas pessoas em um espaço onde cabem duzentas, assim como não se pode pegar um lugar enorme para um evento de cinqüenta, sessenta pessoas. Nos dois casos, o ambiente gerará desconforto e será um passo para o fiasco.A decoração e a iluminação têm que passar uma sensação de conforto. Prefira flores delicadas, de perfume suave e não use apenas luzes frias. Você pode optar, por exemplo, por velas. Um ambiente agradável faz com que as pessoas sintam vontade de ficar mais tempo em seu evento.O cardápio tem de estar em sintonia com os convidados. Nem tudo o que é chique é do gosto de todos. Crie um cardápio que tenha bossa e sofisticação, mas que seja simples e de boa referência.Peça para os convidados confirmarem presença no evento e, uma semana antes, ligue pessoalmente para cada um. Você evita o risco de aparecerem mais ou menos pessoas que o esperado. Além disso, demonstra preocupação com a presença de seu convidado e mostra que está fazendo um evento de qualidade.Fonte: Isto É Gente

A Elegância de um Terno Impecável Um terno, muitas vezes, é inevitável; por isso, é fundamental escolher bem. Na verdade, não há tanta diferença entre um terno de grife e um terno bem escolhido e ajustado ao corpo. O bom terno é aquele que fica bem em quem usa. Basicamente, procure o modelo que vista bem e não o que está na moda. Veja as dicas da consultora de moda Claudia Matarazzo para acertar na escolha: Procure adequar o tecido à estação do ano, pois tecidos grossos no verão, por exemplo, o farão parecer fora de contexto e suar.O jaquetão – por que não? Embora muitos aleguem que saiu de moda, isso é besteira. Se você é mais gordinho e esse modelo lhe cai melhor, use sem receio.Paletós de 4 botões – ficam melhor em pessoas mais altas e esguias. Antes de adotar este modelo, confira se é mesmo seu estilo.Comprimento da manga – o ideal é que, com os braços estendidos ao longo do corpo, ao fechar a mão, a barra do punho esteja mais ou menos na altura da palma.Comprimento da calça – na frente, a bainha não pode se "dobrar" sobre o peito do pé, porém deve cobri-lo; atrás, acima do salto, porém não no calcanhar.Paletós de três botões – basta abotoar o do meio ou os dois primeiros para um visual mais casual e igualmente elegante. Sempre o último deve ficar desabotoado.Cores – há um código mais ou menos universal no que se refere à elegância clássica: de dia, use todos os tons de cinza, marrom, verde-oliva, havana e até mesmo azul-claro ou amarelo-claro, sabendo combinar os tons; à noite, atenha-se ao marinho muito escuro e grafite.Resista à preguiça e não hesite em pedir que lhe marquem e façam a bainha na loja ou qualquer outro ajuste. Vale a pena esperar uns dias a mais e, depois, vestir um terno impecável.
Homem Elegante, Segundo Gloria Kalil Ela é a mais festejada consultora de moda e estilo do País. Autora da trilogia Chic, Chic Homem e Chic [érrimo], Gloria Kalil afirma que a aparência e o comportamento de um profissional contam muito num mundo competitivo como o nosso. Veja a sua dica para um homem estar sempre elegante, publicada em entrevista na Revista Shopping Centers.“O que não tem erro: terno azul-marinho, camisa branca e gravata listrada que tenha, em uma das listras, o marinho. Elegante e certíssimo. Outra coisa que os homens me perguntam sempre: a cor do cinto e a dos sapatos deve ser a mesma? Claro! Pode até não ser do mesmo couro, mas tem de ser da mesma cor. E outra, um verdadeiro inferno na vida deles: as meias. O que combina com o quê? Uma dica absoluta: em hipótese alguma, nunca, jamais, use qualquer terno com meia branca. E existem combinações infalíveis, como calça marinho, camisa branca, meias marinho, sapatos e cinto marrons. Uma beleza!”
A regra de que “a primeira impressão é a que fica” é clara para quem está em busca de emprego. Além do jeito como o candidato se porta e fala de suas habilidades, a preocupação com o vestuário também é essencial. Veja algumas dicas:
O que não usar numa entrevista:• Pasta de elástico com seu currículo. Use uma maleta ou pasta-portfólio.• Roupas coloridas ou brilhantes. Exceto em empresas informais.• Roupas largas ou apertadas demais. Considere como um investimento pessoal comprar uma boa roupa para as entrevistas — e que seja do seu tamanho.• Sapato inadequado. Nem pense em tênis, sandálias ou qualquer tipo de sapato aberto.• Não exagere na loção pós-barba, no perfume ou na colônia. Lembre-se de que há pessoas que têm alergia a determinados aromas — e o entrevistador pode ser uma delas.• Cuidado com roupa nova. Retire todas as etiquetas e lembre-se de cortar o alinhavo que mantém os bolsos do paletó fechados.• Piercings e tatuagens visíveis.• Roupa amassada ou suada. Se necessário, tenha à mão outra camisa para a ocasião.
Homens devem evitar:• Unhas compridas.• Gravata errada. O correto é usar uma feita de seda, com uma estampa reservada.• Brinco. Não use qualquer acessório como bijuteria ou jóia.• Homens com cabelos pintados, principalmente quando a cor não aparenta ser natural.• Meias que não combinam com os sapatos ou meias curtas que deixam aparecer a canela quando se está sentado.
Mulheres devem evitar:• Unhas malcuidadas.• Excesso de maquiagem. Prefira tons discretos, cor de pele.• Tomara-que-caia.• Vestidos justos ou agarrados.
Fonte: Revista Melhor
Cuidado com as Confraternizações Poucas ocasiões são tão propícias a gafes e vexames como as confraternizações de trabalho de final de ano. O clima de festa, a descontração e o consumo de bebidas alcoólicas formam um coquetel explosivo, que merece muito cuidado. Para evitar a ressaca moral no dia seguinte, é bom tomar alguns cuidados:
1. Vá se divertir, e não ajustar contas. A festa da empresa é o local menos indicado para você discutir problemas mal resolvidos durante o ano com seus colegas ou seu chefe.
2. Seja simpático, converse com as pessoas, não fique só no seu grupinho. A festa da empresa é uma ótima oportunidade de conhecer melhor colegas com quem você convive pouco, ampliando seu círculo de amizades.
3. Não tente, em poucas horas, se tornar "amigo de infância" de colegas com quem você teve apenas um relacionamento profissional durante o ano. Nada de conversas pesadas sobre dramas familiares ou segredos de trabalho com quem você ainda não conhece bem.
4. Evite qualquer tipo de confidência após a segunda dose. Lembre-se de que você verá todos no escritório, todos os dias, após a festa.
5. Se você tem pouca resistência ao álcool, respeite seu limite ou peça para algum amigo de confiança levá-lo embora se perceber que você está exagerando.
6. Evite, a todo custo, a tentação de fofocar sobre algum colega presente na festa. Em meio a tanta gente e ao consumo de bebida alcoólica, nunca se sabe como isso pode terminar.
Não Fazer no Restaurante
Poucos lugares são tão propícios a gafes como os restaurantes. Veja o que nunca se deve fazer, nos almoços e jantares de negócios, para não “arranhar” sua imagem profissional:1. Cumprimentar pessoas que já estão sentadas com um aperto de mão. O ideal é fazer apenas um aceno com a cabeça ou com a mão.2. Fazer perguntas sobre a vida pessoal. A pessoa pode estar acompanhada por colegas de trabalho com os quais não tem intimidade, por exemplo.3. Sentar-se sem ser convidado e esticar a conversa durante toda a refeição.4. Aproveitar a mesa de um conhecido para não enfrentar a fila de espera.5. Chamar o garçom com o tom de voz elevado — um aceno de mão na maioria das vezes é suficiente.6. Levantar-se para cumprimentar alguém e ficar papeando, atrapalhando quem continua sentado e também a pessoa que foi abordada.7. Atender o celular durante a refeição e, o pior, “esticar” a conversa.8. Ao final da refeição, pedir a conta com expressões como “Qual vai ser meu prejuízo?” ou “Quanto saiu a dolorosa?”, que soam como reclamação sobre o preço ou brincadeira descabida para a situação. Se o convidado aceitou ir àquele restaurante, é desagradável ter que se queixar da conta.Fonte: Folha Equilíbrio
Esqueça os Beijinhos “Por favor, homens do país: se não querem ouvir uma grosseria, parem de me beijar.” O pedido da presidente das Filipinas, Gloria Macapagal Arroyo, publicado recentemente na seleção semanal de frases da Veja, é uma dica importantíssima de etiqueta para os homens brasileiros. No contato social entre um homem e uma mulher, manda a etiqueta que a iniciativa para os dois beijinhos no rosto deve ser, sempre, da mulher. Se não houver nenhum indício de que ela pretende cumprimentá-lo dessa forma, esqueça os beijinhos e contente-se com o aperto de mão.

O Cartão de Visitas Fundamental no dia-a-dia de qualquer profissional, o cartão de visitas costuma ser negligenciado por muita gente — o que é um erro. O cartão é um item importante da imagem do profissional, pois ajuda a estabelecer um contato mais próximo com seu interlocutor, facilitando o relacionamento e, muitas vezes, viabilizando futuros contatos. Desculpas como "meu cartão acabou" ou "esqueci no escritório" passam uma imagem de desleixo e falta de profissionalismo. Inspire-se no exemplo dos japoneses e chineses que valorizam tanto essa forma de contato que costumam receber os cartões de visita segurando-os com as duas mãos. Veja algumas dicas para não fazer feio na hora de entregá-lo ou recebê-lo:1. Em um encontro de negócios, nunca se deve sair distribuindo cartões a torto e a direito. Deve-se entregar apenas a uma pessoa que se acabou de conhecer e que se tenha interesse em contatos futuros.2. Se alguém lhe entregou um cartão de visitas, retribua com o mesmo gesto.3. Ao receber um cartão, leia o que nele está escrito e se atenha ao nome da pessoa. Nada mais deselegante do que receber um cartão, guardá-lo no bolso sem ler e depois perguntar o nome do interlocutor.4. Ao falar com um jornalista, dê a ele o seu cartão logo no começo da conversa para que o nome seja mencionado corretamente na matéria a ser publicada.5. Se houver qualquer mudança nos seus dados pessoais — nome, endereço, número de telefone ou e-mail —, jogue fora seus cartões e mande fazer novos. Não rasure ou rabisque os antigos para aproveitá-los.6. Não dobre a ponta do cartão. É um hábito antigo que caiu em desuso — hoje, aliás, é sinal de deselegância.

Acertando no Terno A roupa é parte fundamental na construção da imagem profissional. Se for usar terno, fique atento às dicas do consultor de moda masculina do site chic.com.br, André do Val.• O paletó deve cair perfeitamente nos ombros.• As cores indicadas são bege e cinza para o dia, preto para a noite e azul-marinho para qualquer horário.• O paletó deve acabar na altura da perna onde baterem as pontas dos dedos das mãos.• Os ternos tradicionais são os de três botões. Os de dois e quatro botões e o clássico jaquetão entram e saem de moda antes que se possa perceber.• O nome terno remete a um conjunto de três peças: paletó, colete e calça. A dobradinha calça e paletó, usada no dia-a-dia, é conhecida tradicionalmente como costume.

Etiqueta no Jantar de Negócios Um encontro de negócios em um restaurante exige atenção e cuidado nos detalhes. “É o tipo de situação em que é fundamental usar o bom senso e a capacidade de observação: perceber quando é hora de mudar de assunto, quando o clima fica pesado ou se é o caso de fazer piada”, diz a consultora Cláudia Matarazzo, especializada em etiqueta. “Mesmo que a transação não se concretize, pode começar ali um relacionamento profissional duradouro.” Veja as dicas da consultora:1.Escolha bem o local – Não tente inovar com restaurantes exóticos ou aquele boteco que tem uma picanha maravilhosa. Cheque antes se o seu convidado tem alguma preferência ou restrição gastronômica e escolha um restaurante de bom nível. Faça reserva com antecedência para evitar transtornos.2.Pontualidade é uma questão de respeito – Chegar na hora marcada demonstra profissionalismo e elegância. Programe-se para chegar antes e, assim, ainda ter um tempinho para pensar no que vai ser conversado.3.Cumprimente de longe – Uma vez à mesa, não se levante para cumprimentar nenhuma pessoa, por mais prestígio que ela tenha. Um simples aceno de cabeça, mesmo de longe, é suficiente.4.A hora certa – É bom esperar pedir os pratos, para depois abordar o assunto relacionado aos negócios. 5.A conta – Se você convidou, mesmo sendo mulher, é natural que pague a conta. Quando as duas partes já se conhecem de relacionamentos profissionais anteriores, é perfeitamente aceitável dividir. E, se você quiser ser realmente elegante, acerte a conta antes, sem que ninguém perceba. Fonte: Toque de Classe

Evite a “Ressaca Moral” As confraternizações de fim de ano já integram o calendário das organizações. São, mais do que momentos de lazer e descontração, instantes de compartilhamento e de renovação de vínculos e compromissos. E compartilhar sucessos e realizações é sempre muito bom. Mas, como tudo na vida, há um lado das confraternizações a ser evitado: os excessos. Mesmo numa festa descontraída, há limites a serem observados. Eles preservam sua imagem profissional. Nada pior do que uma "ressaca moral", capaz de arranhar seu conceito como profissional. Lembre-se sempre de que você também é a Empresa!

Do Metrossexual ao Novo Idoso conhecer para conquistar
Não há no mundo um consumidor igual a outro. Motivado por diferentes razões e padrões de comportamento, cada indivíduo busca comprar para satisfazer necessidades e desejos íntimos. Como o mercado pode, então, compreender seus consumidores para oferecer os melhores produtos e serviços, se todos são tão diferentes? Apesar do princípio da individualidade estar cada vez mais forte, é fundamental conhecer padrões e tendências de comportamento entre grupos específicos.
Cada bebê que nasce já é um consumidor latente. Desde os primeiros meses, os bebês observam seus pais e começam aí o aprendizado de toda a vida. Dos dois aos quatro anos, o comportamento é determinado especialmente pelos padrões ensinados pelos pais. Em uma fase seguinte, a TV também começa a ensinar esse consumidor, que já sabe pedir (e como!) o último lançamento do brinquedo com o herói do desenho animado. No ponto-de-venda, adoram tocar os produtos. As cores fortes e a iluminação chamam a sua atenção. Lojas para crianças devem parecer parques de diversões.
Até que, por volta dos onze anos, os pais são "trocados" pelos amigos teens. Agora, o que importa mesmo é pertencer. As roupas, os lugares freqüentados, tudo indica a qual grupo o adolescente pertence. A sinergia com as marcas é fortíssima, e a roupa da grife da moda é fundamental porque transmite estilo, sentimentos e aspirações. O varejo que atende esses jovens deve estar "ligado" nas tendências. Em vez de parque de diversões, que tal um ambiente de loja que lembre uma balada?
No outro lado da linha da vida estão os idosos. Velhos? Depende. Hoje a idade psicológica dita muito mais comportamentos que a idade cronológica. Mesmo assim, algumas limitações físicas que aparecem depois dos sessenta anos indicam que o mercado precisa se adequar para atender esse público-alvo. Que tal promover um bingo? Esqueça. Pesquisas indicam que menos de 8% dos idosos costuma freqüentar locais de encontro da terceira idade. Eles preferem ir a shoppings, supermercados, caminhar na praia e em parques, viajar.
Os vendedores devem ter menos pressa no atendimento a esse cliente. Eles não são da geração "instantânea" dos jovens de hoje. Algumas sugestões muito bem-vindas já são aplicadas em lojas da Europa: serviços de manobrista, etiquetas maiores, funcionários da mesma idade para um atendimento de igual para igual. Sem preconceitos.
Criança, adolescente ou idoso, todos se diferenciam em um aspecto fundamental: o gênero. Homens e mulheres compram de formas distintas. Alguns especialistas apontam que essas diferenças estão ficando cada vez mais sutis. Mas quanta diferença ainda há! Razões culturais e biológicas explicam por que o homem geralmente odeia ir ao shopping com a namorada. A pesquisadora Martha Barletta traça uma distinção essencial: o homem, ao comprar, quer uma boa solução. Em um caminho linear, define o que precisa, vai a uma loja onde provavelmente encontrará seu produto. Se achar, compra.
Já a mulher toma sua decisão como um caminho em espiral: ela deseja a resposta perfeita: quer algo, vai a uma loja, encontra. Mas e se tiver algo melhor em outra loja? "É melhor olhar mais um pouco. Afinal, nunca se sabe..." Obviamente, nem todas as mulheres compram assim. E nem todos os homens têm o comportamento definido. Afinal, está surgindo um novo modelo de homem, que não se prende a padrões rígidos e gasta mais com sua aparência — porque as mulheres estão mais exigentes nesse aspecto. Estes receberam o rótulo de metrossexual. Para eles, fazer compras pode até ser uma atividade relaxante. Realmente, é um novo homem.
Todos esses padrões ditam algumas características em comum entre diversos segmentos de mercado. O que não se pode esquecer é que, mais que semelhanças, esses consumidores apresentam diferenças fundamentais. Afinal, não existe no mundo um consumidor igual a outro.Andréa CorradiniPublicitária, mestre em administração de empresas, consultora e professora da Faculdade Boa Viagem
Etiqueta com Celular Muita gente anda exagerando no uso do celular. Atender o telefone no meio de uma reunião ou de um almoço de negócios é uma atitude cada vez mais comum, mas nem por isso correta. Ao interromper uma conversa para atender o celular, você demonstra pouca atenção com o seu interlocutor. Se, por acaso, estiver esperando um telefonema urgente, avise antes que talvez possa receber um chamado importante e, quando for atender, peça licença, mas não faça disso um hábito. Prefira, nos encontros de trabalho, desligar ou deixar o celular no modo silencioso.
Boas Maneiras no Trabalho É no trabalho que você passa a maior parte do dia e, por isso mesmo, tem mais oportunidades de cometer gafes e pequenos deslizes que podem comprometer sua imagem profissional. Nunca é demais lembrar:1. Cumprimente todos sem distinção. Do porteiro ao presidente da empresa, todos merecem receber um bom-dia. 2. Mantenha sua baia, mesa ou sala sempre em ordem. Para muita gente, a bagunça no espaço de trabalho é um reflexo da personalidade do profissional. Não passe uma imagem de desorganização e improviso.3. Não há nada pior do que o colega tagarela, que sempre interrompe o trabalho dos outros para contar como foi o fim-de-semana, narrar os melhores lances do jogo de futebol ou contar em detalhes seus problemas pessoais. Tem hora para tudo. Evite exagerar na conversa no horário de trabalho.4. É comum, no ambiente de trabalho, as pessoas terem pontos de vista diferentes sobre algo. Isso é saudável e fundamental para o desenvolvimento de todos. Mas é importante que tudo permaneça dentro dos limites da civilidade. Nada de elevar a voz, xingar ou misturar o lado pessoal com o profissional. 5. Nunca fale mal dos colegas ou da empresa onde você trabalha.6. Evite ouvir conversas telefônicas, ler a correspondência ou os e-mails alheios e usar material de um colega sem a sua permissão.
Não Peça para a Secretária Você marcou um almoço ou jantar de negócios, negócios, mas surgiu um imprevisto e não poderá comparecer. Nesse caso, ligue pessoalmente para o seu convidado, desculpando-se e, se possível, marcando uma nova data para o encontro. Pedir para a secretária telefonar avisando, apesar de ser um hábito cada vez mais comum, é deselegante e demonstra falta de atenção para com seu convidado. Principalmente se o cancelamento é feito em cima da hora. Perder dois minutinhos, nesse caso, significa ganhar alguns pontos na sua imagem profissional.
O que não usar no trabalho Estar sempre bem vestido no ambiente de trabalho ajuda a construir uma boa imagem profissional. Essa regra básica, entretanto, também pode ser aplicada ao contrário e contar pontos negativos para sua imagem. Excessos e deslizes na hora de compor o seu visual podem comprometer sua apresentação. Veja o que você deve evitar usar — em um escritório ou ambiente de trabalho tradicional — na opinião dos consultores de moda Heloisa Marra e Julio Rego:(1) Decotes exagerados, incluindo tomara-que-caia, frente-única e camisetas cavadas; (2) roupas justas; (3) moletom; (4) profusão de piercings; (5) excesso de correntes e medalhas; (6) tatuagem visível; (7) pés quase nus em sandálias; (8) saltos altíssimos; (9) tênis coloridos; (10) capangas masculinas; (11) calças 3/4 para homem e mulher; (12) bermudas; (13) maquiagem e esmalte berrantes; (14) alça de sutiã aparecendo — abuse da lingerie apenas no lazer; (15) cabelos maltratados, mal cortados ou coloridos demais; (16) andar sempre na última moda.

Receita para usar terno corretamente Os consultores de moda Heloísa Marra e Júlio Rego, autores do livro Estilo no Trabalho, criaram uma fórmula matemática para ajudar os homens que usam terno a não errarem na hora de compor um look profissional exemplar. Confira e veja como estar sempre bem vestido.1. Terno azul-marinho + cinto preto + meia comprida preta ou cinza + sapato social preto.2. Terno cinza + cinto preto + meia comprida preta ou cinza + sapato social preto.3. Terno cinza + cinto marrom-escuro + meia comprida cinza + sapato social marrom-escuro.4. Terno caramelo + cinto marrom + meia comprida marrom + mocassim ou sapato de amarrar, marrom.



Deu o "branco" O que fazer quando, em um evento de trabalho, você não consegue lembrar de jeito nenhum do nome ou da empresa do seu interlocutor? Segundo a consultora Claudia Matarazzo, o mandamento principal na hora do "branco" é não se desesperar nem dar bandeira. Você deve mostrar-se satisfeito pelo encontro, conversar normalmente e usar todo o seu talento para não deixar a pessoa perceber. É importante ficar atento às pistas e deixas que possam revelar alguma indicação sobre quem se trata. Já se for o contrário e você perceber que o interlocutor não o/a está reconhecendo, apresente-se novamente: "Eu sou o(a) fulano(a) de tal e nos conhecemos no ano passado naquela feira de informática". A pessoa vai adorar sua postura acessível e você só tem pontos a ganhar ao simplesmente evitar um constrangimento.

Uísque no Almoço? Deve-se ou não beber durante um almoço de negócios? De acordo com a consultora em etiqueta Célia Leão, a resposta a essa pergunta é: depende. Vinho, pode ser, principalmente se for seu convidado quem sugerir. Mas beber uísque em um almoço de negócios, segundo ela, "não pega bem". Nessas ocasiões, se a opção for mesmo pelo álcool, deve-se optar por bebidas mais leves, como uma batida de frutas, por exemplo. Há quem diga que, sobretudo nos trópicos, luz do sol não combina com uísque.

Próximo Mas Não Muito Durante uma conversa, evite cruzar os braços. isso demonstra contrariedade ou desconfiança, dezem os estudiosos do assunto. Se você quer demonstrar que está interessado no que a outra pessoa está falando, curve-se um pouco em direção a ela, como se quisesse que seus ouvidos ficassem mais próximos à boca da pessoa, mas não demasiado próximo. É desagradável conversar com uma pessoa que fica grudada em você.Fonte: 100 Dicas de Marketing Pessoal no Trabalho

Mais de um Convite por Noite Com a chegada do final do ano, multiplicam-se os convites para as festas e confraternizações. O que fazer quando há mais de um convite para a mesma noite: escolher apenas um evento ou passar em todos? Segundo a consultora de etiqueta empresarial Luiza Gianinne, isso irá depender muito dos tipos de festa para as quais você foi convidado. Se for um jantar formal, com confirmação antecipada, o ideal é aceitar este e, delicadamente, recusar os demais convites. Se forem festas informais e grandes, é possível dar uma passadinha em cada uma.

Chefe, o Amigo Secreto Você entrou na brincadeira de amigo-secreto da empresa e... tirou o seu chefe! O que fazer? Uma das regras básicas da boa conduta nas confraternizações de final de ano: não interessa quem você tirou, respeite o valor estipulado e não se sinta na obrigação de comprar algo mais caro só porque seu amigo está no topo da pirâmide hierárquica. Veja outras dicas para se sair bem na brincadeira, segundo Suzana Doblinski, consultora em etiqueta empresarial:1. Gaste apenas o estipulado para o presente. Gastar menos que o combinado pode demonstrar falta de consideração. Gastar mais pode parecer ostentação.2. Amigo-oculto não é amigo-da-onça. Escolha presentes neutros, simples e que possam preferencialmente ser utilizados por qualquer pessoa. CDs e utilidades de escritório são boas dicas.3. Nunca presenteie com roupas íntimas ou objetos para cozinha, mesmo que seu amigo secreto seja um colega de equipe.4. Prepare o seu melhor sorriso e mostre toda a sua satisfação em entregar o presente, goste ou não do seu amigo secreto.
Bebeu Demais, e Agora? Como lidar com um colega que bebe em excesso na confraternização da empresa? Essa é uma situação constrangedora para todos e que pode gerar conseqüências desastrosas se não for contornada a tempo. Aos primeiros sinais de embriaguez, leve a pessoa para fora do ambiente, em um local tranqüilo onde, assistida, ela possa melhorar. Não trate o colega que exagerou na bebida como uma criança ou um criminoso. Em vez disso, demonstre respeito. Depois de recuperado, ele deve ser levado para casa. Mesmo que tenha readquirido o equilíbrio, seu estado não será dos melhores.Fonte: 101 Dicas de Marketing Pessoal no Trabalho


Evitando Gafes em Dezembro Mês de dezembro chegando e, com ele, os inúmeros convites para festas e confraternizações. Nesta época, é preciso cuidado redobrado para não escorregar e terminar cometendo alguma gafe. Uma dúvida muito comum: devem-se levar esposas, maridos, namorados ou namoradas para esse tipo de evento? Os manuais de boas maneiras no ambiente corporativo concordam em um ponto. Você só deve levar algum acompanhante quando o convite expressar isso claramente. Na maioria das vezes, os convites para confraternizações são individuais por uma questão de economia: dessa forma consegue-se convidar mais pessoas vinculadas ao trabalho. Se, mesmo assim, você ficar na dúvida, é melhor ligar para a secretária da empresa e perguntar.
Não use de jeito nenhum Que roupa usar no ambiente de trabalho? Muitas empresas são bastante flexíveis em relação ao vestuário dos funcionários, mas, mesmo assim, é bom ficar atento para evitar escorregões. Veja alguns itens proibidos no escritório, segundo a consultora de moda e estilo Glória Kalil.Para Homens1. Camisas abertas no peito.2. Camisas de time de futebol.3. Sapatos claros ou brancos (a não ser que você seja médico).4. Jeans que não sejam os clássicos escuros (sem lavagens desbotadas, furos e enfeites laterais).5. Mistura de calça social com camisa esporte ou vice-versa.6. Óculos escuros dentro do escritório (pode ser fashion, mas não é profissional).Para Mulheres1. Franjas, botas cowboy, botas de cano alto, lingerie aparecendo, decotes e tudo o que esteja "na última moda".2. Saias curtas.3. Jeans enfeitados, detonados, bordados, agarrados, justíssimos, de cós baixo.4. Calças compridas justas ou transparente em excesso.5. Barriga de fora. Não use de jeito nenhum Que roupa usar no ambiente de trabalho? Muitas empresas são bastante flexíveis em relação ao vestuário dos funcionários, mas, mesmo assim, é bom ficar atento para evitar escorregões. Veja alguns itens proibidos no escritório, segundo a consultora de moda e estilo Glória Kalil.Para Homens1. Camisas abertas no peito.2. Camisas de time de futebol.3. Sapatos claros ou brancos (a não ser que você seja médico).4. Jeans que não sejam os clássicos escuros (sem lavagens desbotadas, furos e enfeites laterais).5. Mistura de calça social com camisa esporte ou vice-versa.6. Óculos escuros dentro do escritório (pode ser fashion, mas não é profissional).Para Mulheres1. Franjas, botas cowboy, botas de cano alto, lingerie aparecendo, decotes e tudo o que esteja "na última moda".2. Saias curtas.3. Jeans enfeitados, detonados, bordados, agarrados, justíssimos, de cós baixo.4. Calças compridas justas ou transparente em excesso.5. Barriga de fora.

Cumprimentos Formais Apresentações e cumprimentos são sempre uma área delicada no terreno das relações pessoais no ambiente de trabalho. Veja algumas sugestões extraídas do livro 101 Dicas de Marketing Pessoal no Trabalho, de Valéria Poletti (as frases entre parênteses são complementações da Coluna, baseadas em outras referências).1. Em uma reunião onde algumas pessoas não se conhecem, os mais jovens devem ser apresentados aos mais velhos; o homem é apresentado à mulher e a pessoa de cargo de menor importância é apresentada àquela de maior destaque.2. Também não se esqueça de que as pessoas devem ser apresentadas com nome e sobrenome, mencionando-se também o seu cargo.3. Na hora do cumprimento, nada de beijinhos (a não ser que a mulher tome a iniciativa). Deixe isso para as pessoas com quem você tem maior intimidade. Apenas aperte a mão, com firmeza, sorria e olhe a pessoa nos olhos. Se o ambiente não for superformal, você pode dizer um "Como vai?" ou "Oi, tudo bem?", em vez dos empolados "É uma honra" ou "É um prazer".4. Segundo as regras da boa educação, o homem deve se levantar todas as vezes que cumprimentar alguém. Somente quando estiver em um restaurante ficará dispensado desse gesto. Basta apenas sugerir que vai se levantar, para evitar transtornos como arrastar cadeiras e tirar o guardanapo do colo.5. Se chegar no restaurante e as pessoas já estiverem sentadas, não precisa apertar (há quem diga que não deve, a não ser que quem estiver sentado tome a iniciativa) as mãos. Um cumprimento geral e um aceno de cabeça são suficientes.


Beijo, Abraço ou Aperto de Mão? Como cumprimentar os outros em eventos sociais ou encontros de negócios? Veja quatro dicas básicas dos autores do livro Estilo no Trabalho, Heloísa Marra e Júlio Rego.1. Ao ser apresentado a uma pessoa mais velha ou a alguém muito importante, não estenda a mão primeiro. Espere que ele lhe ofereça a dele.2. Pela regra, é a mulher que deve oferecer a mão ao homem. Se isso não acontecer, simplesmente cumprimente com a cabeça. Evite atacá-la aos beijos. Beijinhos no rosto, só se ela tomar a iniciativa.3. Um verdadeiro cavalheiro nunca deve recusar a apertar a mão que lhe é oferecida. Isso é considerado um insulto grave.4. Aperto de mão faz parte de sua imagem pessoal. Deve ser firme, na medida certa: nem frouxo, nem excessivamente forte.

Com que roupa eu vou? Muita gente faz confusão na hora de escolher a roupa certa para um evento social ou um compromisso de trabalho. Afinal, saber na ponta da língua a diferença entre esporte fino, social e passeio completo não é lá tarefa das mais fáceis para quem não tem uma grande intimidade com os manuais de etiqueta. Mas a opção errada, em alguns casos, pode levar a situações constrangedoras. Nada pior do que chamar a atenção, em uma ocasião importante, por destoar da maneira de vestir da maioria dos presentes. A Desafio 21 consultou alguns dos principais especialistas em moda e estilo do País — Gloria Kalil, Cláudia Matarazzo e Fernando Barros — e preparou um guia sumário para você não ter mais dúvidas na hora de escolher a roupa adequada.1. Traje EsporteQuando convidado para eventos desse tipo, vá o mais simples e casual possível, o que não significa descuidado. O traje esporte geralmente é usado em eventos diurnos, como almoços. O homem pode usar uma camisa pólo ou esporte e uma calça cáqui ou jeans. Nada de gravatas. Nos pés, dock sider ou mocassim. A mulher pode usar um vestido simples, saia e blusa de estampas leves ou calça comprida. Não confunda traje esporte com roupa para praticar esportes. Os moletons e os tênis estão proibidos. 2. Esporte Fino ou Traje PasseioEsse tipo de roupa pede um pouco mais de formalidade e é indicada para eventos no final da tarde ou início da noite. Os homens devem usar um terno normal ou, caso o compromisso aconteça durante o dia, um blazer com calça social e camisas de cores claras. No caso de optar pelo terno, escolha uma gravata mais "informal" e divertida. Já as mulheres podem ir de pantalonas, vestidos ou tailleur, sapatos de salto de médio para alto, bolsas médias (nada de sacolas ou mochilas) e um visual mais bem cuidado.3. Traje Social ou Passeio CompletoSignifica roupa de festa — "festa" e não baile. Formal e sofisticado, permite às mulheres usar roupas com tecidos mais nobres, como sedas, veludo e brocados, mas com discrição. Brilhos, bordados e decotes podem ser usados, dependendo da ocasião e desde que com parcimônia e bom gosto. Para os homens, o ideal é um terno marinho escuro ou grafite (não preto), com camisa social branca ou azul e gravata com estampas mais discretas. 4. O Black-tie ou Traje a RigorPara os homens não tem erro: é o smoking e, como diz o nome, com gravata borboleta preta, camisa branca de pala pregueada e faixa de cetim. As mulheres devem apostar nas roupas longas e podem lançar mão de brilhos, transparências, decotes e fendas mais pronunciadas. Algumas consultoras, como Cláudia Matarazzo, dizem que o comprimento longo e os vestidos não são obrigatórios. Pantalonas largas, em tecidos mais nobres são, segundo ela, corretíssimas nessas ocasiões.
Não leve a noiva As festas de confraternização de final de ano são um campo fértil para as gafes. Por isso, tome alguns cuidados para agir corretamente e não arranhar a sua imagem. Se você receber um convite individual para coquetel, almoço ou jantar de confraternização, não apareça com a namorada(o), esposa(o), filhas(os), sogra(o) ou toda a família. É muito deselegante. Se o anfitrião fez questão de destacar que o convite é "Individual", não se faça de desentendido. Isso é feio e todo mundo percebe. Confirme sua presença e vá sozinho.
Cuidado com as comemorações Muita gente acorda com dor de cabeça no dia seguinte às confraternizações de trabalho no final do ano — e não é apenas pela ressaca. O consumo de bebidas alcóolicas e o clima descontraído costumam ser uma mistura explosiva, que merece todo cuidado. Portanto, se não quiser se arrepender depois, leve em conta as observações a seguir.1. Uma confraternização de fim de ano não é, com certeza, o ambiente mais propício para, por exemplo, você acertar as contas com seu chefe, confidenciando-lhe as mágoas acumuladas durante o ano.2. Aliás, como regra, evite qualquer tipo de confidência após a segunda dose, em qualquer tipo de confraternização (e não apenas nas de fim de ano).3. Brinque, divirta-se, dance, mas sem excessos.4. Não tente, em uma noite, "tornar-se íntimo" de colegas com quem teve um relacionamento apenas profissional durante todo o ano.5. Segure a língua. Nada de aproveitar o ambiente festivo para contar ou trazer à tona fofocas sobre algum colega. 6. Não vá virar o principal assunto do escritório no dia seguinte. Mantenha os limites.7. Se vir algum colega começando a desrespeitar essas regras, seja um bom amigo e o alerte.

Responda, por favor! O fim do ano está chegando e, com ele, muitos convites para eventos e comemorações, entre os quais diversos pedindo confirmação de presença. Poucas pessoas, todavia, têm o hábito de confirmar a sua presença em jantares, coquetéis ou festas, mesmo quanto isso é solicitado. Essa é uma atitude que costuma provocar grande dor de cabeça ao anfitrião. A confirmação é importante para que se possa planejar o evento de maneira eficiente, adequando-o ao número de pessoas presentes. Em muitos convites, a confirmação é solicitada por meio das iniciais R.S.V.P. (Réspondez, S'il Vous Plaît ou "Responda, Por Favor", em francês). As regras elementares da boa educação pedem que o convidado confirme a sua presença o mais brevemente possível, ligando para o número indicado.

Lidando com os chatos Eles estão em toda parte e, segundo a Lei de Murphy, sempre vão encostar em você para aquela conversa interminável em um evento de negócios. A consultora em etiqueta e estilo Suzana Doblinski ensina algumas regras para você agir com educação para fugir de um chato. 1. Responda aos sinais, concordando com o que a pessoa está dizendo, com expressões como "Hum, hum", "Certo", "Interessante", "É verdade". Não estimule a conversa. 2. Dê um passo para trás. Olhe para os lados ocasionalmente. 3. Diga algo positivo, como, por exemplo, "Foi bom falar com você e espero vê-lo novamente, mas tenho que cumprimentar um colega que não vejo há muito tempo" e saia de fininho...

Responda, por favor! O fim do ano está chegando e, com ele, muitos convites para eventos e comemorações, entre os quais diversos pedindo confirmação de presença. Poucas pessoas, todavia, têm o hábito de confirmar a sua presença em jantares, coquetéis ou festas, mesmo quanto isso é solicitado. Essa é uma atitude que costuma provocar grande dor de cabeça ao anfitrião. A confirmação é importante para que se possa planejar o evento de maneira eficiente, adequando-o ao número de pessoas presentes. Em muitos convites, a confirmação é solicitada por meio das iniciais R.S.V.P. (Réspondez, S'il Vous Plaît ou "Responda, Por Favor", em francês). As regras elementares da boa educação pedem que o convidado confirme a sua presença o mais brevemente possível, ligando para o número indicado.
Agindo bem no elevador Dos ambientes de trabalho, o elevador é um dos que merecem mais cuidado. Seja discreto, educado e evite problemas ao compartilhar um dos espaços mais democráticos do escritório.1. Se existe ascensorista, dar-lhe bom-dia ou boa-tarde é uma atitude básica, recomendável, e demonstra boa educação.2. O espaço é mínimo e as conversas são ouvidas atentamente. Por isso, evite conversar nesse percurso, principalmente assuntos confidenciais.3. Não cochiche, não faça mímicas, não tente contar ao colega, em sussurros, uma história sobre a pessoa que está à sua frente. No elevador, o melhor é fazer reinar a lei do silêncio.4. Quando o elevador chega, os homens devem deixar as mulheres entrarem primeiro. No caso de dois homens, tanto para entrar como para sair, não há motivo para troca de amabilidades. O certo é sair rapidamente.5. Quando uma mulher sai do elevador, se o homem estiver junto à porta, ele deve sair, oferecendo a passagem e voltar rapidamente a entrar. 6. Regra básica de ordem e convivência: quando o elevador chega, deve-se esperar todo mundo sair para, só então, entrar.Fonte: Guia Completo de Etiqueta no Trabalho

Convidando com antecedência O sucesso de qualquer evento, seja qual for seu porte, começa com o convite correto. É preciso, entre outras coisas, ter muita atenção com os prazos. De acordo com a consultora Suzana Doblinski, especialista em etiqueta empresarial, convites para autoridades devem ser enviados com trinta dias de antecedência. O mesmo prazo deve ser dado a conferencistas ou palestrantes. Convites de adesão, taxas de inscrição, traje especial e os enviados a pessoas com destaque à mesa, ou com direito a pronunciamento no evento, seguem a mesma regra: trinta dias de antecedência. Demais convites - para almoços, jantares e eventos de porte médio: dez dias de antecedência
À mesa com elegância É importante saber portar-se corretamente à mesa, em um jantar ou almoço de negócios. Veja algumas dicas:1. Guardanapos de tecido devem ser colocados sobre os joelhos, desdobrados. Se o guardanapo for de papel, deixe-o ao lado do prato.2. Se houver muitos talheres, procure utilizá-los de fora para dentro. 3. Não encha muito o prato. O ideal é fazer porções médias e repetir, se houver vontade. Nunca mistures todas as comidas no prato de uma só vez.4. Parece óbvio, mas muita gente ainda comete um erro básico: falar com a boca cheia. Nunca fale enquanto estiver mastigando, nem mastigue de boca aberta.5. Nunca palite os dentes à mesa. Danuza Leão diz que palito, se não tiver outro jeito, só deve ser usado no banheiro e no escuro.
Celular Quando ligar para o celular de alguém, pergunte sempre se a pessoa está disponível para a conversa. Se não, diga que liga depois ou peça para entrar em contato assim que puder. Não é educado pedir o número do celular de quem não se é íntimo. Uma boa forma é perguntar em qual número é mais fácil encontrar a pessoa. Se ela quiser, dará o número do celular. No restaurante, não deixe o aparelho sobre a mesa. Se estiver acompanhado, evite fazer chamadas. Se receber alguma, só atenda se for importante e seja breve. Fonte: revista Veja
Não caia em tentação O assédio no ambiente de trabalho é um tema explosivo. Muita gente garante não saber quando termina o "flerte" e começa a zona de perigo. De acordo com o livro Etiqueta no Mundo dos Negócios, de Lynne Brennan e David Block, há limites que nunca devem ser ultrapassados entre colegas de trabalho - e isso vale para homens e mulheres. É proibido, por exemplo: 1. Tocar alguém intimamente.2. Fazer observação com conotação sexual sobre alguém ou a alguém.3. Encarar direta e longamente uma pessoa ou olhá-la dos pés à cabeça.4. Sugerir, mesmo brincando, que alguém vai pagar caro se não ceder a uma investida.5. Agarrar alguém em público, dar-lhe tapinhas, beliscões ou coisas do tipo.








Durante uma conversa Boas maneiras são especialmente necessárias durante uma conversa. Veja algumas dicas importantes:1. Defenda quem não está presente e que está sendo objeto de fofoca e maledicência. Tenho certeza que você gostaria que fizessem o mesmo por você...2. Converse com aquela pessoa que está perdida e sozinha no meio de um grupo. Ela vai lhe ser eternamente grata.3. Saiba mudar de assunto quando as pessoas começam uma discussão e se tornam desagradáveis.4. Desenvolva a sensibilidade para perceber quando alguém está deprimido e precisa de uma conversa em que haja conforto ou estímulo.5. Saiba quando calar. Muitas vezes o silêncio diz mais que o melhor discurso.

Compartilhando o espaço Ambientes de trabalho cada vez menores e espaços compartilhados por vários profissionais. Desde que essa tendência tomou conta de empresas e escritórios, surgiram novas regras de convivência para manter a individualidade e a privacidade necessárias ao bom desempenho profissional. Veja algumas regras, adaptadas do jornal norte-americano USA Today:1. Ao telefone - Quando atender uma ligação, procure manter o tom de voz normal. Falar alto atrapalha a concentração dos colegas.2. Cuidado com o vocabulário - Não há nada mais desagradável do que conviver com o palavreado chulo de um colega de baia. Portanto, evite palavrões, palavras de baixo calão e coisas do gênero.3. Fique na sua - Convivendo lado a lado com vários colegas, é inevitável que você termine ouvindo conversas pessoais. Faça ouvido de mercador. Não se meta, opine ou faça comentários se não for solicitado.4. Conversas pessoais - A tentação de se virar toda hora para conversar com o colega é grande. Mas precisa ser evitada. Limite suas conversas pessoais ao mínimo indispensável. Exercite sua disciplina e concentração. 5. Cheiros - Já que você está convivendo em grupo, cuidado com o excesso de aromas. Nada de perfumes fortes, por exemplo. Também evite fumar, se seus vizinhos se incomodam com a fumaça.6. Respeite o momento do outro - É necessário uma grande sintonia para trabalhar ao lado de outros profissionais sem comprometer a produtividade do outro. Use sua sensibilidade para alcançá-la. Se o seu colega está concentrado, começando ou terminando uma tarefa difícil, evite interrompê-lo. Se for algo realmente sério, deixe um bilhete dizendo: "Preciso falar com você depois







Sem gafes no restaurante Almoços e jantares são excelentes oportunidades de fechar novos negócios e aumentar sua rede de contatos. Portanto, é preciso atenção redobrada ao quesito "boas maneiras". Algumas gafes podem comprometer a sua imagem e até mesmo atrapalhar seus projetos profissionais. Fique atento para evitá-las.1. O convidado manda - Quem convida fica em segundo plano. Deixe seu convidado escolher o restaurante.2. Nunca chegue atrasado - Se você marcou em um restaurante, faça o máximo esforço possível para chegar dez minutos antes da hora combinada e receber seu convidado. É muito ruim o convidado chegar antes e ficar esperando.3. Sem economia nem exageros - Nada de oferecer ou pedir algum prato só porque ele é mais barato. Se você convidou, esteja preparado para bancar. Também não caia no outro extremo de pedir o prato ou a bebida mais caros só para impressionar. É de mau gosto.4. Pasta no colo - Não leve a pasta de trabalho à mesa. Se precisar mostrar um documento, coloque a pasta no colo ou na cadeira ao lado. Nunca em cima da mesa.5. Proibido espreguiçar - Nunca faça gestos que demonstrem desinteresse - não boceje nem se espreguice. Jamais se vire para chamar o garçom enquanto a outra pessoa estiver falando. Demonstre sempre atenção e cortesia com as outras pessoas à mesa.6. Sem pressa - Tente não demonstrar pressa. Olhar o relógio a cada três minutos, ficar consultando a agenda ou dar sinais de impaciência são atitudes que fazem a pessoa que lhe acompanha sentir-se desprestigiada. 7. Desligado - Não atenda o celular à mesa. Atender o telefone e ficar batendo papo pode irritar seu acompanhante. É melhor deixar o celular desligado ou no modo silencioso.8. A hora da conta - Se você convidou, pague a conta de maneira discreta, de preferência com cartão de crédito. Não proponha a divisão com o seu convidado.Fonte: Adaptado da Revista Dinheiro 10/2000

Celular Segundo Danuza Leão, é preciso tomar alguns cuidados para a utilização do telefone celular com classe e sofisticação:1. Não dê o número para qualquer um. Trata-se de um objeto pessoal e íntimo.2. Quando estiver no cinema, teatro, conferências, recital, missa, concertos, etc., deixe-o na caixa postal, "siga-me" ou apenas no silencioso.3. Em restaurantes, eles devem ser utilizados apenas por cardiologistas ou parteiros ou, em último caso, por homens e mulheres apaixonados em crise.4. Se estiver com um amigo e o telefone tocar, seja breve e diga que liga de novo quando estiver sozinho. 5. 5. Na companhia de uma pessoa importante (patrão, ministro ou o presidente da república), deixe o telefone no modo silencioso para a caixa postal receber suas mensagens. O dele pode tocar, mas o seu, jamais. 6. Tenha, dentro da sua bolsa, um lugar certo para o celular.7. Não deixe crianças atenderem o seu celular.8. Nem pense em adaptar a bolsinha do celular ao cinto, questão de elegância. 9. Evite a cena de, no aeroporto, ficar andando de um lado para o outro e falando ao celular.10. À noite, quando for a uma festa, deixe o telefone em casa carregando a bateria.









Celular Segundo Danuza Leão, é preciso tomar alguns cuidados para a utilização do telefone celular com classe e sofisticação:1. Não dê o número para qualquer um. Trata-se de um objeto pessoal e íntimo.2. Quando estiver no cinema, teatro, conferências, recital, missa, concertos, etc., deixe-o na caixa postal, "siga-me" ou apenas no silencioso.3. Em restaurantes, eles devem ser utilizados apenas por cardiologistas ou parteiros ou, em último caso, por homens e mulheres apaixonados em crise.4. Se estiver com um amigo e o telefone tocar, seja breve e diga que liga de novo quando estiver sozinho. 5. 5. Na companhia de uma pessoa importante (patrão, ministro ou o presidente da república), deixe o telefone no modo silencioso para a caixa postal receber suas mensagens. O dele pode tocar, mas o seu, jamais. 6. Tenha, dentro da sua bolsa, um lugar certo para o celular.7. Não deixe crianças atenderem o seu celular.8. Nem pense em adaptar a bolsinha do celular ao cinto, questão de elegância. 9. Evite a cena de, no aeroporto, ficar andando de um lado para o outro e falando ao celular.10. À noite, quando for a uma festa, deixe o telefone em casa carregando a bateria.


Com que roupa? Depois de abolir o uso de trajes formais em seus escritórios, a Credicard está fechando parcerias com grifes da moda para facilitar a vida de quem precisa renovar o guarda-roupa. A empresa negociou descontos de 5% a 10% em lojas como Club Colors, Siberian e Crawford - o funcionário só precisa levar o crachá e, é claro, a carteira. A idéia veio dos Estados Unidos, onde companhias que adotaram o traje informal andaram preocupadíssimas com o fato de que, por exmplo, seus executivos podem não saber com que camisa combinar uma calça cáqui.